AdoroCinema
Minha conta
Média
3,9
376 notas
5
9 críticas
4
15 críticas
3
13 críticas
2
6 críticas
1
4 críticas
0
6 críticas
Organizar por
Filtrar por:
Tudo
Carey Mulligan dar um show e com certeza favorita ao óscar 2021 numa interpretação forte e impactante. Roteiro aqui é excelente e seu desenvolvimento é atrativo e todos que o vê não consegue tirar o olho da tela. Grande filme.
Filme sobre mulher perturbada pelo abuso sofrido pela melhor amiga na faculdade e que agora busca vingança contra todos os envolvidos. Há um grande exercício de empatia e violência.
O filme representa muito bem a sociedade machista em que vivemos. Muitas vezes é preciso alguém perder a vida para que haja alguma ação do Estado, e muitas dessas vezes, não haverá "culpados". Muitas mulheres diariamente sofrem esses tipos de abuso diariamente. Há algumas cenas forçadas, sim, e também algumas cenas previsíveis, mas é um ótimo filme e a atuação da Carey Mulligan é simplesmente fantástica.
Uau! Que roteiro espetacular! Original e brilhante em sua execução. É um filme agressivo de forma sutil e chocante. Bom elenco, bons elementos e ótima trilha sonora. Atemporal.
Tudo acontece muito rapidamente em "Bela Vingança", filme dirigido e escrito por Emerald Fennell. O roteiro subverte a lógica de contextualização da trama ao nos colocar, desde o primeiro momento, diante do modus operandi de Cassie (Carey Mulligan, em performance indicada ao Oscar 2021 de Melhor Atriz), que ataca (não se sabe de qual maneira) predadores sexuais que se aproveitam da vulnerabilidade das mulheres (em decorrência do uso de drogas ou de álcool) para fazerem o que quiserem com elas.
Na medida em que a trama vai avançando, compreendemos o por quê desse modo de agir. Num passado não muito distante, Cassie e sua melhor amiga Nina eram estudantes de Medicina e as duas tiveram que largar a faculdade e seus futuros promissores (daí o título original do filme) devido a um trauma sexual sofrido por Nina. Relegada a um posto de trabalho numa cafeteria, Cassie vai tocando a vida tendo como motivação ser a justiceira de Nina e de tantas outras mulheres que sofrem nas mãos de homens.
O que interessa mais à "Bela Vingança" é a captura do momento em que Cassie tem a chance de acertar as contas com o passado. Neste sentido, podemos dizer que histórias de vingança são um grande clichê do cinema. A diferença do filme de Emerald Fennell em relação aos demais é que ele reforça um elemento que não é muito presente em longas do gênero: o girl power. Cassie é uma personagem feminina forte e corajosa, com toques de acidez e sarcasmo.
Mesmo assim, Cassie não consegue esconder aquilo que "Bela Vingança" tem de mais frágil: o roteiro, que tem alguns furos que são impossíveis de ignorar. A sensação que "Bela Vingança" me causou foi a de um filme com uma ideia ótima e um caráter subversivo interessante (uma estreia consistente na direção de Emerald Fennell), mas que me perdeu como espectadora a partir do instante em que eu me desconectei da jornada de Cassie. Fiquei sem conseguir compreender como um filme de roteiro tão fraco conseguiu vencer o Oscar 2021 da categoria.
Na medida em que a trama vai avançando, compreendemos o por quê desse modo de agir. Num passado não muito distante, Cassie e sua melhor amiga Nina eram estudantes de Medicina e as duas tiveram que largar a faculdade e seus futuros promissores (daí o título original do filme) devido a um trauma sexual sofrido por Nina. Relegada a um posto de trabalho numa cafeteria, Cassie vai tocando a vida tendo como motivação ser a justiceira de Nina e de tantas outras mulheres que sofrem nas mãos de homens.
O que interessa mais à "Bela Vingança" é a captura do momento em que Cassie tem a chance de acertar as contas com o passado. Neste sentido, podemos dizer que histórias de vingança são um grande clichê do cinema. A diferença do filme de Emerald Fennell em relação aos demais é que ele reforça um elemento que não é muito presente em longas do gênero: o girl power. Cassie é uma personagem feminina forte e corajosa, com toques de acidez e sarcasmo.
Mesmo assim, Cassie não consegue esconder aquilo que "Bela Vingança" tem de mais frágil: o roteiro, que tem alguns furos que são impossíveis de ignorar. A sensação que "Bela Vingança" me causou foi a de um filme com uma ideia ótima e um caráter subversivo interessante (uma estreia consistente na direção de Emerald Fennell), mas que me perdeu como espectadora a partir do instante em que eu me desconectei da jornada de Cassie. Fiquei sem conseguir compreender como um filme de roteiro tão fraco conseguiu vencer o Oscar 2021 da categoria.
Em Bela Vingança, Cassie é uma moça de 30 anos que sofreu e presenciou um trauma do passado. Como forma de justiça, finge-se de bêbada em festas para dar uma lição em homens aproveitadores. Um filme que a princípio pensava que iria ser algo mais largado, com piadas e muito sangue. Mas não, é um drama que foca muito nos traumas, na reflexão, em como a vítima se sente em relação ao abusador. Ao final do filme, dá uma raiva extrema em pensar que assim como quase todos os casos, a vítima não tem a justiça que merece. Um filme que me fez pensar. Gostei.
Cassie (Mulligan), após ter cursado uma faculdade de medicina, trabalha como atendente de um café e ainda mora com os pais. Em seu tempo livre, marca encontros com homens contra os quais ativa o seu ressentimento contra o suicídio de sua melhor amiga de faculdade, Nina Fischer, após a exposição de uma orgia da qual ela, alcoolizada, foi filmada pelos colegas, vídeo que circulou no grupo. As resistências de Cassie apenas arrefecem quando ela conhece um rapaz com pinta de bom moço, Ryan (Burnham), que mesmo após flagrá-la em uma dessas saídas ocasionais, pretende estabelecer uma relação com ela.
mais em:
mais em:
Levei 2 dias pra assistir esse filme por completo, e não achei tudo isso que comentaram tanto. É legal, a temática é boa e importante, ganhou Oscar de roteiro original (Será?!?!), mas ainda ficou devendo. O filme é cheio de simbolismo e crítico ao machismo, mas incoerente em algumas partes.
spoiler:
O cara abusa de uma mulher que ele acha que está bebada, ela revela a sobriedade, da um sermão no cara e vai embora (oi?!?!)
Há uma separação que deve ser feita no contexto desse filme. Muitas pessoas falaram que era um dos melhores filmes do ano, que merecia diversos Oscars. Não é para tanto, não está nesse patamar. Mas mesmo assim é um ótimo filme, comum tema diferente e que eu tranquilamente recomendo. Gostei bastante do final também.
Seguindo os passos de Get Out (Corra), um thriler que faz uma crítica ao racismo, este filme também utiliza do gênero, mas com a arma apontada para o machismo. O resultado é incrível e comprova que essa mistura dá muito certo.
As semelhanças com Get Out não param por aí: o início do filme também tem um tom de comédia romântica, mas com uma atmosfera inquietante que não deixa a gente não sentir que há algo estranho no ar. O roteiro igualmente tem uma pegada provocativa, sarcástica e ácida.
E, por falar em roteiro, este guarda muitas surpresas e bons diálogos durante o filme todo, o que te mantém preso e intrigado na trama. Seu único ponto fraco é o abuso quase deselegante das facilitações narrativas. Há inúmeras possibilidades que poderiam fazer os planos da protagonista falhar ou colocar a segurança dela em risco real. Esse deslize é imperdoável, porém esquecível, pois a intenção é passar uma mensagem importante, e isso, o roteiro faz brilhantemente.
Outro acerto do filme é o elenco muito bem escalado. A atriz está sensacional, ela consegue transmitir a aura de tristeza, cansaço e pesar que a personagem carrega, mas ao mesmo tempo, consegue ser imponente, inteligente e elegante, quando precisa. O ator também está muito bem, permitindo que o espectador torça por ele, mas ao mes tempo, deixando aquela pontinha de dúvida sobre o que ele pode estar escondendo. A química entre eles é perfeita e, em certos momentos, até queremos que a historia tome um rumo romântico entre os dois. Mas essa fantasia é constantemente interrompida pelo tom inquietante que está impregnada no filme.
Aliás, elemento imporrante que constrói essa atmosfera é a excelente trilha sonora. Quando tem lyrics, é sempre com motivo e a instrumental é um misto de psicodelia com mistério, passando por versão instrumental de Toxic, da Britney Spears (grande sacada). Pontos positivos também para a cinematografia e para a direção de artes, ambas feitas com elegância e originalidade.
Promissing young woman é um baita entretenimento com algo relevante a ser dito. É importante, ácido, satírico, provocativo e altamente satisfatório.
As semelhanças com Get Out não param por aí: o início do filme também tem um tom de comédia romântica, mas com uma atmosfera inquietante que não deixa a gente não sentir que há algo estranho no ar. O roteiro igualmente tem uma pegada provocativa, sarcástica e ácida.
E, por falar em roteiro, este guarda muitas surpresas e bons diálogos durante o filme todo, o que te mantém preso e intrigado na trama. Seu único ponto fraco é o abuso quase deselegante das facilitações narrativas. Há inúmeras possibilidades que poderiam fazer os planos da protagonista falhar ou colocar a segurança dela em risco real. Esse deslize é imperdoável, porém esquecível, pois a intenção é passar uma mensagem importante, e isso, o roteiro faz brilhantemente.
Outro acerto do filme é o elenco muito bem escalado. A atriz está sensacional, ela consegue transmitir a aura de tristeza, cansaço e pesar que a personagem carrega, mas ao mesmo tempo, consegue ser imponente, inteligente e elegante, quando precisa. O ator também está muito bem, permitindo que o espectador torça por ele, mas ao mes tempo, deixando aquela pontinha de dúvida sobre o que ele pode estar escondendo. A química entre eles é perfeita e, em certos momentos, até queremos que a historia tome um rumo romântico entre os dois. Mas essa fantasia é constantemente interrompida pelo tom inquietante que está impregnada no filme.
Aliás, elemento imporrante que constrói essa atmosfera é a excelente trilha sonora. Quando tem lyrics, é sempre com motivo e a instrumental é um misto de psicodelia com mistério, passando por versão instrumental de Toxic, da Britney Spears (grande sacada). Pontos positivos também para a cinematografia e para a direção de artes, ambas feitas com elegância e originalidade.
Promissing young woman é um baita entretenimento com algo relevante a ser dito. É importante, ácido, satírico, provocativo e altamente satisfatório.
- As últimas críticas do AdoroCinema
- Melhores filmes
- Melhores filmes de acordo a imprensa