Diretor muito sensível, que dirigiu um filme ainda melhor: "1898, Os Últimos das Filipinas", que não consta no Adorocinema, eu daria 4,5 e está disponível na Netflix. Em Adú novamente ele demonstra sua sensibilidade para criar personagens naturais, que conseguem cativar o espectador e trazer emoção. A fuga de Adú com a irmã é muito tocante. Não há ligação de dependência entre as 3 histórias contadas, apenas alguns personagens se cruzam acidentalmente. O menino Adú não é o protagonista majoritário do filme, é apenas o menor e mais indefeso, as outras 2 histórias têm a mesma grandiosidade, inclusive em sua temática, então acho que o título empobrece, tira o brilho geral, e faz você se perguntar no final sobre o que era o filme e qual a mensagem afinal de contas. Mas pondo de lado essa confusão do título, e considerando que a intenção era fazer um filme inteiro interessante independentemente de um gran finale, é um filme muito bonito, e esse jovem diretor tem tudo pra se tornar um grande nome.