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Welington S.
6 seguidores
16 críticas
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4,5
Enviada em 4 de maio de 2025
Cinebiografias são uma faca de 2 gumes. Pela facilidade de não precisar inventar uma história, pois ela já existe, é muito fácil cair no lugar comum, no clichê. Por outro lado, pelo mesmo motivo, os fãs da pessoa retratada já tem uma história na cabeça, é mais fácil ainda decepcioná-los. O diretor tem que ter pulso firme para não criar um filme genérico, sem personalidade. Do meu ponto de vista, o diretor e roteirista Esmir Filho conseguiu. Soube que ele teve o auxílio luxuoso de Ney. Dono de uma memória prodigiosa, acredito que muito do mérito pela autenticidade do roteiro cabe a ele. Ney Matogrosso teve mais sorte do que Gal Costa: além de estar vivíssimo para assistir o filme, Homem com H é bem superior a Meu Nome é Gal. O filme dá conta de toda a trajetória de Ney, da infância em Mato Grosso à velhice (palavra que não cabe no artista, ainda em plena atividade). O cantor atravessou gerações, encantou e serviu de inspiração aos brasileiros - não só a homossexuais, mas todos os espectros sexuais, de A a Z. Quem não viveu os anos 70 não tem ideia da revolução que foram os Secos & Molhados. Só essa fase daria um filme - senti falta de mais cenas retratando essa época. O filme é muito bem produzido, interpretado e dirigido. Emociona, diverte e arrebata nas cenas do shows. O diretor-roteirista Esmir Filho, com esse trabalho, dá um grande salto na carreira, e Jesuíta Barbosa firma-se como um dos melhores de sua geração. Assistir Homem com H na tela de cinema foi, para mim, uma experiência visceral, engrandecedora. Vale muito a pena conferir.
O filme é quase um documentário da vida de Ney Matogrosso, tal a fidelidade como é mostrado. Não se espera enormes emoções, afinal não é um filme dramático nem de aventura. Jesuíta Barbosa dá SHOW: ele não apenas interpreta Ney, mas vive Ney, que vai muito muito além de trejeitos, mas nos olhares, na postura, nos detalhes. Enfim, vale conferir!
Um filme necessário sobre um artista extraordinário. Mergulhar na sua trajetória traz muitos conteúdos emocionais da sua história, família, amigos, amores volateis, companheirismo e um talento impressionante. Não perca!
Amei o filme! A interpretação de Jesuíta Barbosa é incrível. São 130 minutos de filme que passam voando. Você sai do filme, mas o filme não sai de você. Vale muito a pena assistir!
Eu acho que finalmente o Brasil tá aprendendo a fazer biografias que consigam retratar vários aspectos de uma pessoa de forma equilibrada. Muitas, ou exploram muito o pessoal e parece ão falando de um artista comum e muitas não tem a profundidade necessária. Homem com H acerta nisso, tem um equilíbrio perfeito entre a vida artística e a vida pessoal, conseguindo abordar diversos momentos importantes do artista. E os principais créditos vão para o Jesuíta. Ele não imitou, o que teria o transformado em algo caricato, ele interpretou, pegou bem a essência do Ney e conseguiu transmitir seus nuances, o que ajudou a tornar a história crivel.
Não conhecia sua história e fiquei emocionado com sua coragem e resistência. Realmente alguém que não teve medo de ser livre. Um espírito a frente de seu tempo. Excelente filme, bem organizado e dirigido.
Obra prima, tocante, extraordinário, espetacular, único. Apesar do tamanho apelo nas cenas sexuais o filme traz a ESSÊNCIA do ney, sem contar a atuação IMPECÁVEL de todos os atores, quero deixar também os parabéns para a cinegrafia do filme, desde o primeiro segundo de tela o jogo de câmera e o foco nas cenas são precisos e muito bem posicionados e roterizados. O foco que a trama traz para a relação do ney com cazuza é espetacular justamente por ser mais sobre o ney do que o cazuza como era meu medo. A relação que os dois tiveram de após um término conseguir sim manter uma amizade verdadwira é encantadora, o filme aborda a aids como algo real e foi impossível eu não me emocionar. Veria de novo outras milhares de vezes e colocarei meu namorado pra assistir também.
Sem palavras para descrever. Apenas aproveite seu cinema e assista a história do homem por trás do artista que muita gente não faz sequer ideia de quão intensa foi.
O filme é incrivelmente intenso e a atuação de Jesuíta Barbosa é tão surpreendente que Jesuíta some e fica só Ney Matogrosso na nossa mente durante o filme.
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