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    The Ballad of Buster Scruggs
    Média
    3,8
    241 notas
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    30 Críticas do usuário

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    Pedro P
    Pedro P

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de novembro de 2018
    Um ótimo filme, com uma ótima direção de arte e é magnífica a forma como são contadas as histórias, de uma forma descontraída que consegue relativizar absurdos e acontecimentos bizarros
    marcospenajr
    marcospenajr

    1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de novembro de 2018
    Os irmãos Coen (conhecidos, dentre outros, por “Fargo: Uma Comédia de Erros”, “Matadores de Velhinha”, “Onde os Fracos Não Têm Vez” e “Queime Depois de Ler”) assinam o roteiro e são responsáveis pela direção de “The Ballad of Buster Scruggs”. Não à toa, o filme parece um coleção de contos. Aliás, essa é a maneira pela qual se apresenta a obra, é algo como se o espectador estivesse lendo um livro de contos (assim mesmo, em primeira pessoa). Resumindo e antecipando: o filme é muito, muito bom.
    Inicia com a história do criminoso Buster Scruggs, um animado pistoleiro do antigo oeste americano, que anda trajado de branco, e está praticamente sempre sorridente e cantando. Essa primeira história inicia numa locação deslumbrante, um deserto cheio de formações rochosas. Embora haja, aparentemente, algum tratamento digital para as imagens, já há aí uma grande entrega da obra. Scruggs se mete em uma disputa ao chegar num típico saloon do oeste americano. Ao tentar recusar assumir uma mão numa disputa de poker, seu adversário lhe diz: “You see’em, you play’em!” (Algo como: “Você viu as cartas, então você joga com elas). Esse é o momento em que Scruggs deixa a todos atônitos com sua ação e sua habilidade. “Eu não tenho uma natureza má, mas quando se está desarmado suas táticas precisam ser de Arquimedes”. O que exatamente Scruggs quis dizer com táticas de Arquimedes é um ponto a ser pesquisado. O filme é repleto de referências como essa.
    Apenas 12’45” de filme já são suficientes para achá-lo sensacional!!! Cinco balas, cinco dedos, e a última de cabeça para baixo, de costas e pelo espelho!!! É mais que sarro e criatividade, é pura animação para qualquer tarde!! Mas “não se pode ser o melhor para sempre”, e o para sempre dura menos que um oitavo do total de todas as histórias a serem contadas. Excepcional! Matadores-cantores no velho faroeste. O mais forte, o melhor sobrevive, vai em frente … até encontrar o próximo “mais forte e melhor”.
    James Franco entrando num banco no meio do nada e disputando a existência com um velhinho baixinho e meio louco. Uma atuação para ser lembrada, embora curta. A vontade de ver essa história num longa com o Franco atuando dessa forma se torna enorme. Sacos de dinheiro aos irmãos Coen!! Fazem por merecer. Quatro julgamentos! Quatro! “First time”??? Ironia fina, hilário, comicidade no meio da selvageria sem lei. Joel e Ethan Coen não precisam pensar em assaltar um banco, merecem receber sacos de dinheiro.
    Toda a tragédia, todo o drama, toda humilhação e dor pode ser concentrada numa única vida? Liam Neeson é incapaz de ser um personagem diferente? Um ser humano pode ter menos valor que uma galinha? Alguns homens se sentem satisfeitos em usar outros como instrumentos. Se sua moralidade os permitirem, são capazes de usar outra vida como um meio para o alcance de um pequeno objetivo. Da mesma forma, são capazes de se desfazerem de tal vida, facilmente, sem que lhes custe muito. “… government of the people, by the people, for the people, shall not perish from the earth” (… governo do povo, pelo povo, para o povo, não perecerá na terra); a mensagem dos irmãos Coen nessa citação direta do Discurso de Gettysburg – do então Presidente dos EUA, Abraham Lincoln, que o proferiu durante a Guerra Civil Americana em 19 de novembro de 1863 (está completando 155 anos nesse dia 19) – não poderia ser mais clara.
    Pode o homem ser uma força que assusta toda a natureza? Parece certo que a força que impulsiona o homem à conquista, à vontade de ter, o leva a superar o que precisar passar por cima. Tom Waits tem uma excelente atuação, faz saltar da tela a mensagem do quanto a impulsão do homem ao trabalho como meio para o ganho é forte, e tão mais forte quanto maior a possibilidade do ganho. O trabalho pode ser suado, penoso e moral ou amoral, sujo e traiçoeiro (em verdade, o não-trabalho). Muitas vezes, “Só as pegadas no campo e a terra mexida restaram da vida turbulenta que havia interrompido a paz do local e seguido em frente”. O que verdadeiramente importa se o potencial de ganho é alto?!
    E a vida pode dar uma pirueta ou piruetas, e fazer tudo que parecia sólido e certo se transformar em areia movediça. Só o desespero sobra. Só falta e ausência. E mesmo em ausência é a cooperação que nos move à frente. A história do homem não é uma história de bravos, fortes, inteligentes, astutos conquistadores solitários. Os solitários, por mais corajosos e fortes, morreram sem disseminar seus genes. Os seres humanos que cooperaram entre si foram mais longe, viveram mais, construíram mais, superaram mais desafios, lograram mais prole, deixaram para a história a disseminação dos seus genes.
    E aonde chega o ser humano, por fim? Tentar entender o que somos? Entender o que, no limite, faz diferir um de outro… Cada um de nós aparenta acreditar ter as respostas, não importa o quão amplas ou estreitas são nossas experiências, cada indivíduo teima em ter (e em ser) a medida correta. É possível observar isso na mais populosa multidão em uma grande “arena” ou no mais estrito grupo no menor dos cubículos. Cada indivíduo vai levando sua vida, julgando os outros, sendo repulsivo, afastando-se pouco a pouco por motivos fúteis uns dos outros, entretidos com bobagens, deixando de fazer, de ser, desperdiçando grande parte da vida. Quando a viagem acaba, quando chega o fim da linha, não é incomum o viajante ter jogado fora a oportunidade de aproveitar a viagem, sem ter nunca entendido de fato o que passou e o que está acontecendo ao seu redor.
    Aos irmãos Coen, resta agradecer pelas excelentes doses de comicidade, drama, tragédia, suspense e motivos para refletir. As seis histórias do filme têm uma sequência e lógica entre elas incrível, ainda que sejam sutis e difícil de perceber – não estão no “campo do roteiro em si”, mas no da natureza humana. Joel e Ethan merecem todo sucesso que já alcançaram. Sucesso que deve ainda aumentar em suas vidas e ao qual “The Ballad of Buster Scruggs” já os está levando. O filme tem conquistando muito reconhecimento, recebeu indicações nos festivais de Veneza, de Adelaide e Camerimage, tendo conquistado o prêmio de melhor roteiro no primeiro. É certo que o nome do filme será lido algumas vezes na próxima cerimônia do Oscar.

    * Crítica originalmente publicada no Vórtex Cultural: http://www.vortexcultural.com.br/cinema/critica-the-ballad-of-buster-scrugs/ & também disponível no meu site: http://marcospenajr.com/the-ballad-of-buster-scruggs/
    Rafael F
    Rafael F

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de novembro de 2018
    Um dos melhores filmes dos Irmãos Cohen! Muito bem escrito, dirigido, atuado e fotografado. Tem uma trilha sonora que amarra todo o sentimento que reveste o longa. Sente-se claramente, os diretores trabalhando com liberdade e colocando em foco as histórias que hoje já não estão mais em alta com todo o conservadorismo que os filmes de Oeste carregavam. Excelente Filme!
    Matheus A
    Matheus A

    3 seguidores 27 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de novembro de 2018
    Filme muito bom com ótimas histórias, na mesma qualodade do filme argentino relatos selvagens ou até maior. Grande atuação por parte de todos atores, fotógrafia são de tirar o queixo e o figurino incrível. Histórias de todos os tipos com aquela pintada de tensão para o que vai acontecer. Minha visão sobre filmes dividos com histórias não é totalmente boa pois não segue o propósito de concentrarmos e entrarmos em somente uma história, é bom de ver mas não tem ligação alguma.
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    899 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 20 de novembro de 2018
    Uma série de curtas... uns são bem bons, outros massantes. Não é meu tipo de narrativa favorita, mas a performance dos irmãos diretores nunca decepciona e novamente entregam um show de estilo e personalidade.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.230 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 19 de novembro de 2018
    “The Balled Of Buster Scruggs”, o novo filme dos irmãos Coen veio do nada, como uma surpresa, sem marketing e com um anuncio simples , o longa ambientado no faroeste traz uma compactação de roteiro diferente, temos aqui, uma divisão das mais de duas horas de filme em 6 pequenos curtas, que vão do muito bom ao regular, ficando com uma media de “Bom”, cada curta tem semelhanças entre si e ao mesmo tempo, características completamente opostas, a unificação universal de todas, é que todos falam sobre morte. Alguns se focam mais em personagens (como o primeiro, e melhor curta), outros em auto conhecimento, depressão, utilidade, capitalismo e reflexão (como o ultimo, e meu favorito).
    “The Balled Of Buster Scruggs” tem toques de direção que vão muito além do comum, com planos abertos, trilha sonora aguçada, ângulos altos e uma condução artística precisa, que mescla o humor ao suspense conforme convém, é como se os irmãos Coen estivessem se divertindo e usando todas as suas técnicas no decorrer da historia, apesar da falta de ritmo de alguns curtas e a transição “boba” entre eles, tecnicamente “The Balled Of Buster Scruggs” é muito bom e ambienta suas historia no velho oeste americano de forma exemplar. Algo comum a todos os núcleos é as ótimas atuações com destaque a “Tim Blake Nelson” que poderia, facilmente ter um filme solo recheado de humor negro e cenas absurdas que ficaria perfeito nas mãos dos Irmãos Coen.
    “The Balled Of Buster Scruggs” é um filme de múltiplos gêneros e difícil de ser enquadrado, podemos falar que é uma comedia, talvez uma ação, um musical até mesmo suspense, mas mais importante que isso, é um filme competente, bem dirigido, bem atuado e divertido, longe de ser um primor técnico e artístico, mas é um legitimo filme bom nota 7,5.
    Alexandre S
    Alexandre S

    74 seguidores 150 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de novembro de 2018
    Amazing movie!! It’s follow the style of the winner of the last Oscar, but without loosing their unique humor. And like in chapters they keep the interest each time! Congratulations
    Mateus R.
    Mateus R.

    17 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de novembro de 2018
    Um ambiente em comum, mas, a complexidade dos personagens e das histórias são ótimas. Estamos acostumados um velho-oeste específico e nos deparamos como o mundo que era.
    Lucas F.
    Lucas F.

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de novembro de 2018
    Dessecando o filme para quem não entender, ultra spoiler

    spoiler: O filme tem a grande pegada do simbolismo judaico maçônico, as histórias se pautam na indiferença das pessoas para com os outros. Os dois primeiros contos focam no ego humano, tanto cegando o pistoleiro que se acha o melhor e perde a percepção quando é morto, quanto no assaltante que se deixa levar pela a frágil aparência do banqueiro, seus egos levam os dois ao seu destino final, a morte. A terceira tem diversas simbologias, a primeira é a inteligência sofrendo o golpe da ignorância, a cultura do deficiente é trocado por uma simples galinha e suas firulas, o ópio do povo. A segunda seria a versão malvada da história espiritualista da vaca e o penhasco, onde é necessário se desfazer de uma antiga provedora para evoluir. A quarta, o homem do ouro, faz uma referência a história mítica de platão, aquele que trabalha em prol de um objetivo, com seus próprios defeitos humanos, é subjugado e colocado a provação por aquele que deseja o mesmo resultado, lembrando que o próprio já havia se corrompido quando se aproveitou dos ovos da coruja, mesmo sendo observado e sabendo que era errado. No fim, passado a provação, consegue o seu grande objetivo, o bolsão de ouro que se encontrava no topo da pirâmide.Google isto e clique em imagens :P -> owl and pyramid A quinta, a moça retirante das carruagens, os eventos finais são explicados no diálogo que tem sobre seu irmão, onde a indecisão pode ser um sinal de sabedoria, filosoficamente as pessoas tendem a aceitar a primeira situação e tomá-la como verdade, mesmo sendo explicada que isto seria o caminho fácil e nem sempre o caminho da verdade, tal lição não foi aprendida, logo ao ver que o senhorio fora derrubado pelo índio, comete o suicidio precipitadamente. Existe também a versão do antigo desbravador, era possível a fuga, mas como ele perderia a companhia de seu ajudante, escolhe ficar e lutar até a morte, numa clara demonstração de egoísmo, acaba fadando o futuro de seu companheiro como o da jovem dama. A sexta e última é sobre a vida, a carruagem simboliza a vida, que não para até chegar ao seu final, a morte, o foco centra-se na senhora, o francês representa o lado refinado da vida, o caçador o lado bruto, ambos tentam expor as verdades que são suprimidas pelas próprias percepções da velha, a negação em aceitar a verdade e a ilusão que isto acarreta na apunhalada surpresa no final pela morte, representada pelos caçadores de recompensa. Ao fundo vemos a escada iluminada, representando a própria escada de Jacob que apareceu no dialogo anterior, Onde o lado refinado e inteligente, francês, aceita o final como parte da jornada. Enfim, um dos melhores filmes dos últimos tempos e extremamente complexo para a grande massa.
    Viviane M
    Viviane M

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de novembro de 2018
    Eu gostei muito, e apesar de uma crítica negativa que li em um site, posso afirmar (apesar de eu não ser uma crítica profissional) que o filme cumpre o que propõe sendo contos curtos exatamente como seria em um livro, sem a exigência de ter finais espetaculares, eu amei e recomendo.
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