Filme lindo e tocante, super atual ao tratar de temas como utilização consciente de recursos naturais, ecologia, relação do ser humano com outros seres vivos tudo isso de uma maneira divertida e com uma estética super atual. O futuro do próprio publico do filme depende da educação ambiental, a fantasia tem um papel fundamental nesse processo.
Uma outra questão importante que a animação aborda é a relação entre gerações dentro de uma família, como as dificuldades dos pais/avós de aceitarem a personalidade dos filhos/netos (no caso de Mundo Estranho, o embate é entre o jeito de ser aventureiro com uma maneira mais caseira/planejada de viver).
A “representatividade“ no desenho é uma das qualidades mais interessantes do filme. Diferentes etnias, tipos de corpos (incluindo o cachorro da família que não tem uma das patas), expressões de gênero e orientações sexuais são tratadas como deveriam sempre ser: uma característica inata de cada ser vivo, tratadas com naturalidade. Nenhum desses pontos toma o protagonismo na narrativa, ao mesmo tempo que deixa claro que a produção não foi feita para satisfazer o ódio de pessoas preconceituosos, racistas e/ou homofóbicas. Resumindo, não é feito para quem odeia a natureza.