---
The Electric State (2025) – um apagão total no cinema
Mano… QUE FILME CHATO! Eu fui assistir The Electric State achando que ia ver um sci-fi épico, cheio de ação, tecnologia insana, robôs estilosos e uma história de explodir a mente. Mas o que eu recebi? Um filme parado, sem alma, com uma vibe tão monótona que parecia comercial de remédio pra depressão.
Primeiro: os robôs. Gente, que vergonha. Tão sem carisma, tão feios, com uns olhinhos tristes e corpo de sucata... Parecia que tavam em luto o filme inteiro. O robô principal parecia um mix de poste de luz com aspirador de pó, andando por aí com a Millie como se fosse o Bambi do futuro. Em vez de ser legal ou imponente, ele só parecia cansado da própria existência. Se fosse pra ser fofo, falhou. Se fosse pra ser ameaçador, falhou DUAS VEZES.
E a Millie Bobby Brown, que talento ela tem, né? Mas nesse filme parece que colocaram ela pra andar no meio do deserto por duas horas, olhando pro nada, falando com um robô que nem responde direito. A menina merece coisa melhor, sério. O roteiro não ajuda, parece que jogaram meia dúzia de frases aleatórias tipo "a esperança está no caminho" e "o mundo acabou, mas a gente segue" e chamaram isso de profundidade. Mal sabem que só gerou tédio.
A trama é mais vazia que geladeira de universitário. É um road trip futurista que tenta parecer poético, mas só entrega lentidão e cena arrastada. O filme tenta empurrar emoção, mas a gente não sente nada. NADA. Nem tensão, nem apego, nem surpresa. É tudo muito insosso. Parece que escreveram o roteiro ouvindo lo-fi triste com sono.
E os efeitos visuais… nossa, se esperava uma superprodução com os Irmãos Russo e Netflix no comando, vai se decepcionar. As paisagens digitais são genéricas, os robôs parecem inacabados, e tem hora que parece até cenário de jogo de PS3 com filtro cinza. Nada tem impacto visual de verdade. E o pior: o filme ainda quer se levar a sério como se fosse uma obra de arte. A única coisa artística ali é minha paciência tentando entender o que tava acontecendo.
Resumindo: The Electric State é um sci-fi sem energia nenhuma. Um filme que tenta ser emocional, mas só consegue ser entediante. Um robô triste, uma viagem sem fim, e um final que você assiste já sem alma. Se esse é o “estado elétrico”, eu prefiro um apagão total.
Nota: 2/10 – 1 ponto pela Millie ter tentado salvar e 1 pelo robô não ter tropeçado. O resto? Pode desligar.
---