Era uma Vez em... Hollywood
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3,9
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211 Críticas do usuário

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Emanuel Madeira
Emanuel Madeira

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2,5
Enviada em 18 de maio de 2020
Quem gosta do que faz, coloca gosto e dedicação dando o seu melhor em cada projeto, se superando trabalho após trabalho. Quando atinge a fama e cai no gosto do público, começa a construir sua marca registrada, com elementos próprios definidores de seu trabalho. Um símbolo, uma forma, gesto, imagem. Os melhores profissionais são percebidos de longe, definidos como o crème de la crème de sua área.
Quentin Tarantino iniciou seu trabalho cinematográfico não como um amador, mas como amante da sétima arte, quando ainda era empregado de uma loja de vídeo-locadora. O diretor foi coletando ao longo dos anos uma cinegrafia tão única, variada e fora dos padrões blockbuster de cinema norte-americano, que o colocou em um patamar onde tudo o que produzir terá mil olhos curiosos aguardando.
Agora, a quase trinta anos desde a premier de sua primeira 5ª Sinfonia Pulp Fiction, em seu nono longa Era uma vez em Hollywood... Quentin cria um pastiche nonsense, com muita crítica e rebeldia a uma indústria cinematográfica hollywoodiana, rápida e ávida por novidades, astros e gêneros da vez, fazendo autocrítica até a sua forma de fazer cinema. Por isso, posso afirmar que conseguiu, audaciosamente, criar um perfeito filme anti –Tarantino.
Diante da volta de tantos clássicos dos anos 80 as telonas, Tarantino rebobina os anos dourados, quando ir ao cinema era um passeio moderno, e mostra o outro lado da Meca do Cinema, do ponto de vista dos atores, e as diversas situações que passaram para se manter no cenário. E enquanto mostra este panorama, passeia em uma cinematográfica Hollywood que só existe em nossa imaginação.
Diretores renomados já usaram desta fórmula para construírem grandes clássicos: Scorcese tem a Invenção de Hugo Cabret, Woody Allen fez Café Society. A combinação de grandes diretores e metalinguagem é sempre reveladora nas mãos destes gênios.
Em seus últimos três longas, Tarantino segue o mesmo gênero, faroeste, com seu repertório forte em todos os quesitos técnicos, trilha sonora, enquadramento e fotografia. Menos neste. Sua fórmula foi demais, exagerou na dose, misturou o tom de seus filmes mais famosos, com ótimos diálogos, atores de primeira, mas faltou suas famosas cartas na manga, seus ases e suas canastras absurdas, típicas de Quentin Tarantino. A forma de filmagem escolhida pelo diretor deixa o filme com o tom muito básico, muito solar, querendo destacar o glamour hollywoodiano sem ter criado um clima para tanto. Há muita experimentação de roteiro e direção, revelando um diretor querendo se livrar de velhas formulas, transformando nossa experiência cinematográfica em tragédia.
Infelizmente, para o público em geral, os fatos abordados e os personagens reais ali retratados exigem um certo conhecimento. Acho surreal assistir a um filme que, para entender seu sarcasmo, se faz necessário conhecer as referências. Nas artes plásticas é até interessante ter prévio conhecimento do assunto para apreciar uma obra. Na sétima arte passa a ser vertigem.
Mas Tarantino não se importa com nada disso, aliás, marola o filme todo, estende o que quer dizer, filmando para si mesmo, valorizando cenários, prolongando a construção dos personagens, em cenas muito contemplativas, sem... fazer... nenhuma... questão... em.. mostrar... sua... assinatura.
Deixando a última pipoca do pote para o final, apesar de todos os prós, contras, ações e cortes, Tarantino trouxe a tela, com uma visão peculiar, sua carta de amor ao Cinema.
É o melhor filme de Tarantino? Não é, mas consegue ser uma tentativa bem-sucedida, quando o diretor sai de seu modo operante, e demonstra outras habilidades.
O Cinema, afinal, também é feito de boas histórias.
Udala
Udala

6 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 16 de maio de 2020
Filmes do tarantino são maravilhosos o cara tem talento mesmo sou fã ele tem o jeito tarentino de fazer que só ele sabe mesmo esse filme mostra isso
leandro G.
leandro G.

7 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 18 de junho de 2020
Não é o melhor do Tarantino, mas divertido, um pouco lento.

Mas o final salva o filme, poderia ser melhor.
Neliane Fernandes
Neliane Fernandes

1 crítica Seguir usuário

1,0
Enviada em 8 de maio de 2020
Assisto a todos os filmes de Tarantino e amo especialmente Django e Kill Bill, mas o que é Era uma vez em Hollywood? A unica parte boa de ver foi a encenação de Leonardo Di Caprio quando erra suas falas..fora isso, como todos aqui colocaram muito bem, são quase 3h de filme só de enrolação, algo sem nexo e sentido. Coisa que não esperava.
Jaqueline Jaqueline
Jaqueline Jaqueline

1 crítica Seguir usuário

0,5
Enviada em 4 de maio de 2020
Uma merda como a maioria dos filmes do Tarantino! História bagunçada, monótono e cansativo. Os atores excelentes sem dúvida! Mas a melhor atriz foi a Cadela, ela merece um Oscar 朗
Bia Azevedo
Bia Azevedo

1 seguidor 11 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 30 de abril de 2020
Eu simplesmente adorei o filme, achei muito longo e parecia que não ia acabar nunca, além disso, ao longo do filme fiquei me perguntando o porque de tantas cenas do DiCaprio, até perceber que tudo se acertava no final, Tarantino não decepciona.
Drih S.
Drih S.

1 seguidor 10 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 28 de abril de 2020
ERA UMA VEZ EM... HOLLYWOOD (Once Upon a Time in Hollywood)

Nono filme de Quentin Tarantino e talvez o mais aguardado! Este filme de Tarantino teve todo um marketing desenvolvido na pré e na pós produção, todo um trabalho para aguçar cada vez mais o espectador pra sua estreia, foi muito bem vendido e os trailers se encarregaram de transmitir toda euforia. Tarantino sempre teve esse poder em suas produções.

Como já é de praxe, Quentin Tarantino dirige, roteiriza e produz o seu novo longa. E como um grande fã e apreciador do diretor, criei toda uma expectativa com seu novo filme. Acompanhei a produção do filme e fui imaginando como seria a forma que Tarantino iria adotar para contar a sua história se passando em uma Los Angeles do anos 60, até por ser tratar de uma clara homenagem a uma Hollywood e ao cinema dos anos 60. Por outro lado o longa estaria inserido (ou vagamente) nos acontecimentos que envolvia Charles Manson e sua família, como o próprio assassinato da Sharon Tate, que na época estava grávida do diretor Roman Polanski. Isso era exatamente o que me passava pela cabeça e vendo tudo isso pelos olhos de um diretor do nível de Quentin Tarantino, não tinha como dar errado.

Once Upon a Time in Hollywood eleva mais uma vez o grande trabalho desenvolvido por Tarantino, aqui podemos claramente observar seu toque e sua marca registrada em tudo. Como na direção de arte, que está completamente impecável, tudo feito minunciosamente bem detalhado dentro da época, com um cuidado e uma atenção incrível. Somos jogados para dentro de uma Hollywood dos anos 60 com uma exatidão extrema, onde tudo nos impressionava, como os carros, os cenários, as vestimentas - uma direção que foi muito bem premiada no Oscar. Outra marca de Tarantino são os diálogos, e aqui eles também estão inseridos (talvez não na mesma proporção de 'Oitos Odiados' e 'Pulp Fiction'), está bem agradável acompanhar aquele sotaque carregado com um linguajar mais chucro da época. A fotografia está bem inserida na trama e faz uma grande diferença para nós. A trilha sonora é bem regada por várias músicas dos anos 50/60. Assim como o trabalho de cenografia, montagem, mixagem e edição de som, tudo feito com a cara do Tarantino.

Outro grande diferencial de Quentin Tarantino é sua facilidade e inteligência em criar personagens que se tornam icônicos ao longo dos tempos (como o Coronel Hans Landa em 'Bastardos Inglórios' / a Noiva em 'Kill Bill' / Jules Winnfield em 'Pulp Fiction'). E aqui ele cria mais dois ótimos personagens que são Rick Dalton (DiCaprio) e Cliff Booth (Pitt). Personagens de altíssimo nível, que estão muito bem inseridos na história e funcionam muito bem, um completando o outro da sua maneira. Dalton como um grande ator que estava em decadência e ainda almejava um grande papel na indústria hollywoodiana. E Booth como um fiel dublê e escudeiro de Dalton, sendo que ele próprio se contentava com o trabalho de dublê, mesmo com sua pinta de galã que podia alçá-lo em uma outra categoria.
Leonardo DiCaprio entrega mais um trabalho em altíssimo nível (como já estamos acostumados). A facilidade que DiCaprio tem em se colocar bem e atuar bem em qualquer papel é absurda, e aqui presenciamos mais uma vez o grande ator versátil que ele é (destaque para aquela cena junto com a atriz mirim). Muito bem justificada suas indicações no Critics' Choice Awards, no BAFTA, no Globo de Ouro e no Oscar 2020.
Brad Pitt é um showman e aqui ele está completamente à vontade no personagem e assim podemos usufruir de mais uma de suas grandes performances ao longo de sua carreira. Pitt consegue está ainda melhor que DiCaprio, por sua postura arrojada, canastrona, com aquele seu linguajar e seus trejeitos, nos entregando uma atuação elevada que se desprende e se destaca de todas as outras do filme. Pitt ganhou o Critics' Choice Awards, o BAFTA, o Globo de Ouro e o Oscar, ou seja, tudo que esteve indicado este ano.

Porém, eu achei o Tarantino muito acomodado nesse seu nono filme, acho que ele quis jogar na segurança, faltou aquela sua ousadia, faltou mais originalidade. Por mais que em todos os filmes do diretor nós observarmos algo tirado de suas produções anteriores, aqui seu filme bebe novamente dos trabalhos passados. Logo ao início você se depara com coisas trazidas de 'Kill Bill', 'Bastardos Inglórios', 'Pulp Fiction', que pra mim me passa a falta de originalidade, de se reinventar novamente. Este é o roteiro que eu mais questiono do diretor, e olha que em questões de roteiros originais Tarantino sempre deu uma aula...

spoiler: A questão do roteiro de Once Upon a Time in Hollywood pra mim é questionável pelo fato de ter nos vendido uma coisa e no fim foi entregue outra, ou talvez não da forma que eu esperava, ou imaginava. Começando pela parte que envolveria a família Manson, em que eu esperava algo mais bem construído, quando eu achava que o longa fosse abordar um pouco mais esta passagem daquela época. Porém ficou só naquela cena final dos jovens maníacos invadindo a casa de Dalton, algo que eu esperava muito mais, se tratando do potencial do Tarantino e desse massacre causado pelos seguidores de Charles Manson na década de 1960, que apavorou os americanos. A própria sinopse do longa nos vendia que de alguma forma os personagens fictício de Tarantino conheceria pessoas influentes na indústria cinematográfica e que acabaria os levando aos assassinatos realizados por Charles Manson, entre eles o da atriz Sharon Tate. Mas não é bem isso que acompanhamos, até pelo fato da Sharon Tate de fato não morrer grávida como na história real. Posso até entender aonde o Tarantino queria chegar nessa questão com a Sharon, por querer contar uma história diferente da original (como ele fez em 'Bastardos Inglórios'), mudando seus fatos e fazendo uma releitura diferente para suavizar aquela tragédia histórica. Porém pra mim soou como uma falta de verossimilhança!

Margot Robbie (atriz que eu sou muito fã) está completamente estonteante e linda na pele da também estonteante e linda (na época) Sharon Tate. Sharon foi uma atriz e modelo norte-americana e uma das mulheres mais bonitas do cinema da década de 1960, sendo considerada com a atriz mais sexy do cinema naquela época. Sharon era casada com o cineasta polonês Roman Polanski. Ela viria a morrer de forma trágica aos 26 anos, sendo brutalmente assassinada quando estava grávida de nove meses, pelas mãos da família Manson, uma seita de jovens maníacos, seguidores de Charles Manson. Robbie entrega o ela tem de melhor ao incorporar a Sharon de uma maneira tão brilhante, tão carismática, tão doce, com aquele sorriso, aqueles olhares, aqueles trejeitos, que nos passava completamente o que a Sharon Tate foi naquela época em Hollywood. Eu achei uma atuação muito rica de expressões e muito segura por parte da Margot Robbie, agora se realmente era para ela está indicada a melhor atriz coadjuvante no BAFTA, bem, ai já é uma outra questão.

Como já é de costume, Tarantino traz um elenco de peso em suas produções. Mas eu acho que os maiores destaques ficaram mesmo à cargo de Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, e porque não, Margot Robbie.
Temos uma presença ilustre de Al Pacino, que em suas poucas aparições já nos ganhava apenas nos diálogos, porém estamos falando de Al Pacino né!!! Dakota Fanning que também entregou uma boa atuação em sua única cena. Kurt Russell, ator que eu acho incrível, e sempre nos entrega algo no mínimo bom. Bruce Dern sempre atuando em alto nível e aqui não foi diferente. Além de Emile Hirsch, Margaret Qualley, Timothy Olyphant, Austin Butler, Michael Madsen, Mike Moh, Damian Lewis e Rafal Zawierucha.

Once Upon a Time in Hollywood teve 12 indicações no Critics' Choice Awards, vencendo em 4. 10 indicações no BAFTA, vencendo em 1. 5 indicações no Globo de Ouro, vencendo em 3. No Oscar o longa obteve 10 nomeações à estatueta, incluindo a mais importante - melhor filme, porém saiu vencedor em apenas 2, justamente as duas que eu achei mais justas.

Quentin Tarantino nos entrega mais um grande trabalho, uma grande produção (isso é inegável). Mas no meu ponto de vista é um trabalho menos inspirador do diretor, menos ousado, principalmente no roteiro, aonde pra mim ela peca um pouquinho. Once Upon a Time in Hollywood pode até ser considerado um grande trabalho de Tarantino, mas quando olhamos para trás e vemos obras do diretor à níveis de 'Bastardos Inglórios', 'Kill Bill', 'Django Livre' e 'Pulp Fiction', eu só tenho a certeza que este filme foi apenas uma grande homenagem ao cinema hollywoodiano dos anos 60, uma carta de amor do diretor para aquela época de ouro do cinema norte-americano. [26/04/2020]
Renato Rezini
Renato Rezini

1 crítica Seguir usuário

2,0
Enviada em 13 de abril de 2020
Muita enrolação, vc fica vendo as cenas e pensando que vai acontecer algo pra desenrolar uma história, mas as cenas simplesmente acabam e não acontece nada. Só um monte de gente fumando cigarro e maconha o filme inteiro. Aí vc chega a uma conclusão que o Oscar não passa de uma panelinha.
Felipe Leite
Felipe Leite

1 crítica Seguir usuário

4,5
Enviada em 13 de abril de 2020
Gostei muito do filme, apesar de longo no maior estilo Tarantino spoiler:
é muito gostoso de assistir. spoiler: O filme conta a história de Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) e do seu dublê Cliff Booth (Brad Pitt) e ainda conta fatos que aconteceram na época como a onda da assassinato da família Manson
Nils Alberto
Nils Alberto

1 crítica Seguir usuário

3,0
Enviada em 12 de abril de 2020
Filme muito muito chato!
O Di Capprio está excelente como ator.
Brad Pitt nem pensar como ganhador de Oscar.

Mas francamente SÓ OS DROGADOS de Hollywood pra premiar um filme chato dessa. Bem feito, sim, mas mas é apenas um lustra-testas entre atores e diretores.
Um massageador de ego de Hollywood

Chato chato
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