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3,7
36 notas
Você assistiu O Contador 2 ?

11 Críticas do usuário

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2 críticas
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3,5
Enviada em 25 de abril de 2025
Sequência digna do ótimo original. Trama bem resolvida, mas as vezes arrastado e com foco no irmão do protagonistas e muito tempo com cena de tiroteio.
3,5
Enviada em 25 de abril de 2025
“O Contador 2” é o tipo de sequência que surpreende por sua existência e, mais ainda, por justificar com competência a própria continuidade. O retorno de Ben Affleck ao papel de Christian Wolff, agora acompanhado por Jon Bernthal em um protagonismo dividido, entrega um filme que opta por trocar a densidade emocional e o tom introspectivo do original por uma abordagem mais leve, divertida e repleta de ação. Com direção de Gavin O’Connor e roteiro assinado por Bill Dubuque — nomes que já estavam à frente do longa de 2016 —, essa sequência mostra uma clara mudança de direção, tanto em estrutura quanto em estilo, ainda que mantenha o DNA do primeiro filme.

Se no original havia um cuidado em explorar as camadas mais delicadas do personagem principal, seu autismo e suas implicações sociais e emocionais, aqui a narrativa parece mais interessada em fazer com que Christian seja parte de uma dupla explosiva com seu irmão, Braxton, interpretado com energia e carisma por Bernthal. A relação entre os dois, antes abordada apenas por flashbacks e um rápido confronto final, agora ganha o centro da trama — e é onde o filme mais acerta. A química entre Affleck e Bernthal é cativante, equilibrando momentos de ação intensa com situações de comédia que funcionam surpreendentemente bem. A interação entre os irmãos não apenas sustenta o filme, como também traz uma leveza necessária que prende o espectador, mesmo quando a narrativa se mostra menos afiada.

Ben Affleck, por sua vez, entrega aqui uma das performances mais soltas e confortáveis de sua carreira recente. É evidente, até mesmo fora da tela — em entrevistas e aparições durante a divulgação —, que ele está mais à vontade e conectado com o personagem. Essa segurança se traduz em uma atuação sólida e carismática, que equilibra a frieza técnica de Christian com momentos mais humanos e até vulneráveis. Ainda que o autismo do protagonista não seja mais o foco principal, o roteiro o apresenta como um homem em processo de adaptação, tentando ser mais sociável e superar barreiras emocionais. É uma evolução coerente com o que foi estabelecido anteriormente, mas que, infelizmente, acaba sendo retratada de forma um tanto superficial, deixando de lado o aprofundamento necessário e, em alguns momentos, flertando com a romantização das habilidades do personagem como uma consequência direta de sua condição.

No entanto, nem tudo funciona com a mesma fluidez. O filme sofre com uma montagem irregular e uma narrativa que, ao tentar economizar tempo com apresentações — apostando no fato de que o público já conhece os personagens —, acaba criando confusão. Em certos momentos, é difícil entender as conexões entre os personagens secundários, quem está com quem e qual é a motivação de determinados arcos. O vilão, por exemplo, surge com certo peso, mas logo é deixado de lado, sem impacto real na história. Há até a introdução de uma figura maior, que supostamente está por trás de toda a movimentação criminosa, mas que jamais ganha substância, funcionando mais como uma promessa de um terceiro filme do que como uma presença efetiva nesta trama.

Por outro lado, o ritmo acelerado e o foco na ação compensam parte dessas falhas estruturais. Gavin O’Connor se mostra à vontade ao conduzir cenas de combate corpo a corpo e tiroteios coreografados com precisão. Se o primeiro filme tinha um pé mais firme no drama investigativo, este se lança com tudo na ação, com cenas envolventes que se beneficiam do bom entrosamento entre os protagonistas. A proposta é clara: entreter. E nisso, “O Contador 2” não falha.

Em seu conjunto, o filme representa uma guinada interessante e válida para a franquia. Troca-se o peso dramático por dinamismo, os dilemas internos por conflitos externos mais palpáveis e imediatos. Há tropeços? Sim. A representação do autismo é menos cuidadosa e mais voltada a um estereótipo funcional, a trama é confusa em alguns pontos e o antagonismo carece de força. Mas mesmo com esses problemas, a sequência consegue ser mais atrativa que o original, o que não é pouca coisa.

“O Contador 2” é, acima de tudo, um filme que entende sua audiência e sabe onde quer chegar. Ele não tenta reinventar a roda, mas aperfeiçoa seu próprio ritmo, acrescentando carisma e adrenalina em uma medida que pode não ser perfeita, mas é, sem dúvida, divertida e eficiente. Se a promessa de um terceiro capítulo se concretizar, há espaço para ajustes, mas o caminho já está pavimentado — e é bem mais empolgante do que o anterior.
2,0
Enviada em 27 de abril de 2025
FRACO.
Se você gostou de O CONTADOR é provável que vá se decepcionar com essa sequência.
O envolvimento do expectador com a trama, visto no original, não acontece nesta sequência.
A história é rasa e não convence. A ideia de atuar como contador é praticamente abandonada. Tudo é muito de graça, tolo e previsível.
Salva-se a atuação da dupla Ben Affleck e Jon Bernthal, mas nada que beire o ótimo não!
Mera perda de tempo.
3,5
Enviada em 28 de abril de 2025
um filme suuper divertido e bacana, com otimas cenas de tior e acao, humor acido leve e divertido e atuacoes legais!!
4,5
Enviada em 5 de maio de 2025
Cara, o filme tem uma ação empolgante, tem um toque de sensibilidade, investigação e uma comédia nada forçada. Melhor escolha de ida ao cinema desse ano.
daniel t

8 críticas

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5,0
Enviada em 27 de abril de 2025
Sensacional. Não perca tempo e va ao cinema. O filme tem humor, drama, ação, realmente um ótimo filme.
2,0
Enviada em 1 de maio de 2025
Nem se compara ao primeiro, tem mais comédiado que ação, a história poderia ter sido muito melhor elaborada, demoraram demais pra fazer uma continuação era melhor ter deixado só o primeiro.
4,0
Enviada em 26 de abril de 2025
Excelente trama e resultado muito bom ótima atuação dos atores  spoiler:
2,5
Enviada em 24 de abril de 2025
A sequência “O Contador 2”, dirigida por Gavin O'Connor traz de volta seu elenco de peso do primeiro filme: Ben Affleck, Jon Bernthal e . Simmons.

Na trama, Christian Wolff (Ben Affleck), permanece da mesma forma que no filme anterior, vivendo como contador e agindo secretamente em suas missões, o que o faz morar em um trailer e se mudar constantemente.

O que muda na sequência é que agora Wolff parece estar em busca de um relacionamento, o que não soa tão natural dado a personalidade e condição do irmão, Braxton (Jon Bernthal) tem maior destaque e demonstra estar solitário, pois vive apenas pelo trabalho e não tem vida social.

As interações entre os irmãos são as melhores partes do longa, que carregam o alívio cômico.

Há muitas cenas de ação, luta, tiros... para quem é fã do gênero é um prato cheio, mas o filme é “mais do mesmo”.

A história é mais rasa que em “Contador”, com personagens e informações desconexas dos quais as explicação para encaixe das peças não fazem sentido algum. Tudo é bem “surreal”, absurdo demais para ser verdade.

Assim, os personagens novos não cativam e a trama se torna maçante para um filme de mais de 2 horas.

É válido para entreter, as lutas são bem coreografadas, há diversos plots interligados e dá pra rir um pouco. Mas, não convence como uma boa sequência.
Marco Silva

1 crítica

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5,0
Enviada em 27 de abril de 2025
Filme top. Melhor que o primeiro que já era ótimo, agora ficou melhor. Esperando o terceiro com certeza!
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