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Rodrigo Gomes
5.338 seguidores
801 críticas
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4,5
Enviada em 19 de abril de 2019
Forte, pesado, coerente e em momento algum perde a elegância em seu desenrolar. Um protagonista forte, que vem se destacando em grandes roteiros, acompanhado de duas lendas vivas, imprimem tudo que precisamos ver e receber nessa transmissão de socorro. Esse roteiro é atual e devia ser assistido por todos. Muito emocionante todo o tempo. Refletimos e analisamos...o que realmente importa? O que realmente vale a pena? E o amor? Quanto nós perdemos por não saber equilibrar nossas crenças exageradas? Que Deus é esse de tamanha crueldade? Precisamos assistir.
O jovem Garrard (Lucas Hedges) de apenas 19 anos mora numa pequena cidade conservadora do Arkansas. Ele é gay e filho de um pastor da igreja batista. Chega um momento em que ele é confrontado pela família, ou arrisca perder sua família e amigos ou entra num programa de terapia que busca a "cura" da homossexualidade.
achei um filme bem forte principalmente por ser baseado em fatos reais e saber que existe muito disso dos pais não aceitarem a opção sexual dos filhos e querer de qualquer jeito fazer com que eles mudem como se fosse uma doença, realmente um filme muito bom com grandes atuações⭐⭐⭐
Mais uma vez, vemos aqui os exageros, e a ignorância da religiosidade da fé cristã! Quantas vida são perdidas por causa dela? Quem tem o direito de julgar oq é certo ou errado? Eu fico indignado com tantos pais, desinformados, e aonde está o amor? Enfim, em tempos vamos superar isso! Já vivemos abertamente hoje em 2019, temos leis, e a homofobia agora é crime no Brasil, uma vitória grande.
O filme baseado em fatos reais conta a história de um drama familiar em que um pastor da igreja batista bastante conservador e sua esposa recatada e zelosa pelos afazeres do lar recebem a notícia de que seu único filho pode ser gay e portanto buscam um tratamento para a possível e incabível cura do homossexualismo. Com uma bela direção e roteiro, o filme conta contudo com um impecável elenco. Russel Crowe com todo seu talento desenvolve o personagem mais complexo. Mas, para variar quem rouba a cena é Nicole Kidman. A atriz vive uma personagem que é aparentemente fria, mas que ao longo do filme mostra o lado mãe que através de pequenos atos, demonstra todo seu amor e afeto pelo filho, apostando tudo para comprovar isso. A dinâmica entre a atriz e Hedges gera algumas sequências realmente tocantes, fazendo lágrimas escorrem sem ser piegas. Tema muito atual tornando-se um filme imperdível e super recomendado para todo público, principalmente os conservadores.
O filme é muito interessante e logo de inicio deixa claro que é uma história real, a abordagem dura e critica sobre as famílias que não aceitam como as pessoas são, mostrando os dramas no dia a dia, uma tentativa de mudança e o caos que isso pode gerar. O filme tem um roteiro fluido com diálogos fortes e duros, uma direção segura sem medo do que está fazendo, faltou um melhor audiovisual. O filme é bem interpretado e o resultado final é surpreendente, um filme injustiçado nas premiações. Nota 4,0/5 no Adoro Cinema e 8,6 /10 na minha lista pessoal.
Excelente filme que expõe o drama de adolescentes descobrindo a homossexualidade, a polemica dos pais em encarar como se fosse uma doença, um desvio de carater como se fosse apenas uma questão de escolha. Recomendo!
Uma história forte e extremamente necessária de ser contada. Mt triste que tudo isso ainda aconteça nos dias de hoje. Atuação brilhante de Lucas Hedges. Talvez a melhor de sua carreira até agora. Um dos melhores filmes com a temática lgbt que eu já vi. Muito bem produzido e todos os atores estão mt bem, até os coadjuvantes mais novinhos. Muito legal de ver o Flea, baixista do RHCP atuando rs.
Fiquei assombrado ao saber que o filme foi baseado em fatos reais, o que aconteceu só no final. Ao longo da trama fui questionando a veracidade do que estava em tela, e várias vezes me vi pensando que a situação era tão absurda ou exagerada que simplesmente pensei que eram deslizes do roteiro. Mas o tipo de denuncia que o filme quer fazer requer um senso de emergência muito maior do que foi mostrado. Se a intenção é salientar os danos que o abuso psicológico causa, que seja mostrado o estrago então. Não sei se é uma decisão de roteiro ou direção, mas faltou coragem na hora de causar impacto. Essa sutileza na denuncia pode minimizar o efeito naqueles que precisam saber dessa realidade, pois talvez somente quem sentiu na pele vai se identificar com a confusão e a sensação de impotência que esse tipo de opressão causa. Enquanto que a maior parte do público irá se identificar com a mãe e o pai. Por falar na mãe, atuação notável da Nicole Kidman. O restante também não faz feio, mas quem tem os melhores momentos é ela, que de certa forma, é a personagem mais interessante. Percebi que o que carrega o filme é o carisma dos atores e dos personagens, pois além da timidez citada anteriormente, os aspectos técnicos, como fotografia e música são mornos e sem vida, que nao acrescentam no tom melancólico que o filme gostaria de ter. A montagem também não ajuda ao picotar a narrativa entre passado e presente, sem motivos aparentes. E alguns personagens, como a garota homossexual, não parecem ter serventia na narrativa. Mesmo assim, Erased Boy não é um filme ruim. Há bons momentos de tensão, o climax é particularmente bom e a história é muito importante.
Infelizmente é mais um filme, que incentiva o homossexualismo. E passa a mensagem de que pessoas que conhecem a palavra de Deus, são preconceituosas e ignorantes. Não admiro nenhuma forma de violência, mas não concordo que essa escolha anti-natural é normal, ou da vontade de Deus.
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