Em 1809, na França, o capitão Neuville (Jean Dujardin) é chamado para batalha, deixando a futura noiva com o coração partido. Vendo a tristeza da moça, sua irmã decide escrever cartas em seu nome para animá-la. Porém, tudo vai por água abaixo quando Neuville reaparece.
Críticas AdoroCinema
3,0
Legal
O Retorno do Herói
A graça no exagero
por Barbara Demerov
Não se engane com o pôster do filme: apesar de se ambientar em 1809, O Retorno do Herói é elegante apenas em seu visual, que se contrasta com um roteiro sempre beirando ao cômico e a atuações marcadas pelo excesso – o que não é algo negativo, pois é justamente por conta deste tom de deboche que o filme consegue divertir.Laurent Tirard dirige uma história dinâmica, cheia de reviravoltas e que já se inicia de modo ágil, deixando claro que, diferente de adaptações cinematográficas da obra de Jane Austen, a elegância e ternura não são o enfoque da narrativa. A montagem, por vezes bem acelerada, não tarda a deixar claro todo o contexto dos personagens, o que auxilia o aproveitamento dos divertidos e inusitados desdobramentos.A trama principal não busca inovar ou ultrapassar padrões: dois personagens se odeiam mas precisam agir em dupla para manter a tranquilidade de uma família e dos moradore
Tem um humor ácido e uma dinâmica até anormal para um filme francês, da uma derrapada no final, mesmo assim é uma comédia bem interessante de assistir.
Crítica completa no portal www parsageeks.com.br
Danny Sincerona
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193 críticas
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3,5
Enviada em 4 de janeiro de 2021
Uma ótima comédia romântica para assistir em uma tarde de chuva. A história não é das melhores, mas confesso que eu adorei o enredo, já que ela tem um ritmo mais diferentes dos outros filmes. Um dos motivos é que o filme é de época e a mocinha é a maior debochadora da história e nada, nada mesmo é dentro dos padrões que esperaríamos.
Não é um filme que você morre de rir, mas consegue tirar uns sorrisinhos da gente sem muito ...
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- 382º filme de 2.019 - Visto em 23/11...- Comédia romântica razoável, cujo maior trunfo é a química entre o casal Mélanie Laurent (belíssima como sempre) e Jean Dujardin, mostrando mais uma vez que tem talento para fazer rir! O filme acerta quando investe na comédia, com algumas cenas engraçadas, principalmente a do duelo, mas erra quando investe no romance, bem forçado! Não é um filme memorável, mas entre erros e acertos, o saldo é positivo, sendo uma boa opção para uma chuvosa noite de sábado, quando você não quer ver flamenguistas fazendo festa nas ruas da sua pequena cidade...- Nota: 6,0/10 (bom)...(Obs.: o 383º filme de 2.019, visto no dia 24/11, foi o drama The Babysitters (2.007), com a Katherine Wasterton e algumas poucas pontas da maravilhosa Alexandra Daddario, sem registro aqui no site, portanto, sem nota)...
Raffa Fustagno
O último filme que assisti no Festival Varilux desse ano não poderia ter outra pessoa, senão meu ator favorito francês, ganhador do Oscar: Jean Dujardin.Famoso por fazer papéis em que é um tremendo canastrão, dando golpes ou dormindo com o máximo de mulheres - e as vezes homens como em Os Infiéis - do elenco, Dujardin volta na pele do Capitão Neuville. Passado no início de 1800, logo na primeira cena ele se prepara para ir até a casa de uma rica família da região, onde pedirá a mão de Pauline ( Noémie Merlant) em casamento. Acontece que o pilantra é chamado para a guerra e deixa a moça prometendo lhe mandar cartas diárias, passados 3 anos, ele nunca mandou nenhuma. Em depressão a moça não come mais e se arrisca em uma forte chuva onde pega uma pneumonia e o médico avisa que somente ela pode não permitir que morra, já que está sem vontade de viver.Para ajudar a irmã, Elisabeth ( Mélanie Laurent) inventa que o capitão enviou uma carta, que na verdade foi escrita por ela mesma, a irmã se recupera e ela fica viciada em contar histórias mentirosas sobre o tal capitão.A irmã fogosa vai acabar encontrando um marido quando Elisabeth decide por fim às correspondências e dá a entender que ele morreu.O que ela não esperava é que o fraudulento homem retornasse, como sempre foi, pobre e aparentemente sem ter lutado em guerra alguma pois de acordo com ele desertou, ele quer Pauline, ou melhor o dinheiro da família dela, então ele se hospeda na casa de amigos dela contando muitas mentiras e encantando a todos.Vi muito de Elisabeth Bennet de Orgulho e Preconceito na protagonista desse filme. Ela não liga para o amor, não acha que casar é super necessário, ama ler e escrever e é a mais esperta de toda a família desconfiando de tudo.Isso é tudo o que o pilantra do Capitão não queria, não espere que eles vivam uma intensa paixão, porque ele dorme como disse com praticamente todo o elenco, ou flerta com ele, o que para Elisabeth já lhe tira todo o charme, adorei isso nela.Por mais que ela o ache bonito e tenha certa atração ela sabe que o que ele fala não se escreve, mais uma razão para eu ter amado tanto a atuação de Melanie quanto as falas de sua personagem.Para Dujardin sobra o papel bobo, ainda que esteja bem, o ator é ótimo nisso, e as cenas tem graça, não foram poucas vezes que o público da sala que estava ria de suas mentiras.Mas arrisco dizer que Melanie é a melhor coisa desse filme.
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