A pequena Frida (Laia Artigas) é uma criança em crise. Depois de perder o pai, ela sofre também com a morte da mãe, devido a uma doença que ela ainda não é capaz de compreender. A garota é obrigada a se mudar para a casa dos tios, em outra cidade. Apesar do afeto e compreensão da família, Frida manifesta um comportamento agressivo, especialmente com a prima mais nova.
Críticas AdoroCinema
4,0
Muito bom
Verão 1993
A morte pelos olhos das crianças
por Bruno Carmelo
Para quem vê de fora, a vida da pequena Frida (Laia Artigas) é uma tragédia: a garota já perdeu o pai e acaba de perder a mãe, vítima de AIDS. Ela é obrigada a se mudar de Barcelona para uma cidade no campo, junto dos tios e da prima mais nova. No entanto, estamos longe do registro lacrimoso. A diretora Carla Simón prefere apresentar a história pelos olhos da própria criança. Como ela não compreende muito bem o que se passa ao redor, o espectador também imerge numa sensação de incerteza, mais do que tristeza.A cineasta ousa colar a câmera ao rosto de sua atriz mirim durante 90% do tempo. Quando não estamos observando a expressão da garota, estamos vendo o mundo por seus olhos, em câmera subjetiva. Talvez Simón tenha se permitido essa abordagem devido à descoberta da impressionante Laia Artigas, uma garotinha capaz de sustentar sozinha cenas de grande complexidade emocional. Com seus olho
Excelente. Atuações incríveis das 2 crianças protagonistas, num filme extremamente delicado. A história de uma menina q acaba de perder a mãe (além do pai já ser falecido) por conta de AIDS. O tio, sua esposa e filha a acolhem como nova integrante da família, muito amorosamente. A diretora Carla Simón apresenta-nos a processualidade elaborativa da perda, detalhe por detalhe. A raiva da menina é assimilada por todos como "continente" ...
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