Imagine ver diante de si a guerra como ela é, em toda a sua crueza. A destruição, os sonhos eliminados, o desespero, corpos decepados, crianças mortas. Tudo real, sem efeitos especiais. E, em meio à desolação, uma nova definição para a palavra herói. Sem superpoderes ou habilidades especiais, nada disso. Pessoas comuns, que agem porque assim é necessário, em momentos de crise. Eles mesmos jamais se classificariam como tal, porque esta é sua compreensão sobre a vida. Simples assim.
Last Men in Aleppo, estreia de Feras Fayyad na direção, é um documentário devastador. Daqueles que te deixam mal, arrasado, ao término da sessão - e, em parte, vem daí sua excelência. Não é possível tratar do tema abordado, e sua gravidade, sem incomodar o espectador. Seria leviano, ideologicamente, e uma fraude, como retrato da realidade. Tudo que o filme não quer ser.Extremamente político, o longa-metragem ac
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