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Murilo Henrique De Benevides
26 críticas
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4,0
Enviada em 10 de julho de 2023
Filme tocante de duas irmãs que mesmo separadas, mantém seu amor fraternal unido, ao fundo o machismo que nos permeia até hoje, mas muito mais corte na decada de 40 e 50. O destaque para mim é o Gregório, consegue tirar a capa de humorista e entregar uma excelente atuação dramática, me supreendi. É um filme realmente de festival com um bom enredo, boa fotografia, atuação, música, tudo.
Um filme marcante, sensível , tocante.!! Um dos melhores nacionais que já vi na vida! retrata bem a mulher dos anos 50 , que não pode sonhar , não pode ousar , não pode errar! A solidão, o machismo, o preconceito , o egoísmo! O orgulho., que fazia parte das famílias e da sociedade da época! O filme mostra muito do que acontecia naqueles tempos..! uma época que tinha encantos , mas também muita ignorância.. A direção de arte é fantástica, elenco primoroso! .., Muito bem dirigido, com um roteiro contagiante, simples, chocante e muito humano!..fiquei imaginando , quantas Euridices e Guidas existiram!! E ainda existem!.. e o final , com Fernanda Montenegro é simplesmente maravilhoso! Lindo! é um filme que levarei pra vida!
Eurídice e Guida são duas irmãs na faixa dos 18 anos que vivem com os pais portugueses no Rio de Janeiro dos anos 50. São muito companheiras e cúmplices. Eurídice, a mais nova é romântica, madura e sonha em ser pianista. Guida, a mais velha é passional, impulsiva e almeja conhecer o mundo ao lado daquele que acredita ser seu grande amor. A sociedade machista em que vivem as impede de realizar desde seus desejos mais prosaicos aos mais ambiciosos. O destino implacável e cruel com as irmãs, as separa na flor da idade; com a ajuda do pai machista e retrógrado e com a conivência da mãe submissa e omissa. Eurídice e Guida seguem suas vidas, vivendo na mesma Cidade, em bairros próximos, sem suspeitar que estão perto uma da outra. Eurídice acha que Guida vive bem casada na Grécia e Guida pensa que Eurídice é uma pianista de sucesso residente em Viena. Toda essa mentira é arquitetada pelo pai com o consentimento da mãe. Eurídice na verdade é casada com o pretendente escolhido pelos pais e tem seus sonhos constantemente frustrados; agora pelo marido. Vive uma vida razoável e covencional, muito distante das aspirações de outrora. Guida tem uma vida dura de mãe solteira, cercada de hostilidades e preconceitos, muito longe dos anseios de desbravar o mundo. Em comum as duas tem o forte desejo e determinação de se encontrar novamente. Nutrem um amor genuíno uma pela outra, que de certa forma as mantém de pé e confiam num porvir melhor, ainda que quase todos ao redor as desestimulem. Escrevem cartas uma pra outra na expectativa de que um dia sejam lidas e que elas possam finalmente se encontrar e se envolver num lindo, terno e longo abraço. Mas o tempo impiedoso as distancia cada vez mais desse intento. A vida das duas é angustiantemente próxima, mas ninguém se vê. Estão invizibilizadas pelas tristes circunstâncias e tramas do destino. Os anos se passam e nada parece se alterar. Vem filhos, netos, mudanças, perdas e ganhos. O término comovente e delicado, nos remete aquele velho ditado de que a esperança é a última que morre.
Não consegui nem terminar. Que filme chato! Arrastado, com algumas cenas que parecem mais tiradas de uma peça de teatro do que de um filme, apelação pra sexo e gritaria desnecessários. Começa muito bem com a paisagem linda do Rio de Janeiro, a dinâmica das irmãs no início também prometia uma história envolvente, mas não é isso que acontece. O roteiro fraco e os atores medianos estragam toda a experiência e o filme é um dos mais monótonos que assisti no ano. Com 1 hora de duração eu parei. Não assistam!
O filme não passa de um bom dramalhão mexicano e nem de longe merece os elogios exagerados que recebeu da crítica. Até o momento é o ponto mais baixo na carreira de Karim Ainouz.
Não assiti nem 10 minutos, o de sempre na maioria dos filmes nacionais, cenas MUITO apelativas e sem nexo nenhum, falhas em cortes, tudo isso em 10 minutos...
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