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Rodrigo M.
12 críticas
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3,5
Enviada em 27 de abril de 2020
Uma Biografia interessante, mesmo que talvez não tão fiel aos fatos. Conta a história de uma ativista em prol de um estado laico. Apesar de ateia, ela nunca quis impor o ateísmo a ninguém, sua busca era apenas por liberdade. O interessante é a contradição exposta no filme, enquanto os que se diziam religiosos destilavam seu ódio contra Murray, ela acolhia a todos sem distinção. Outro aspecto interessante é como muitas vezes a religião ou causa é apenas uma embalagem para os interesses econômicos de falsos profetas. Consegui enxergar paralelos com o Brasil atual.
Além de ser o título do filme dirigido e co-escrito por Tommy O’Haver, A Mulher Mais Odiada dos Estados Unidos foi a alcunha pela qual Madalyn Murray O’Hair (que, no filme, é interpretada por Melissa Leo) passou a ser conhecida naquele país – após a divulgação de artigo de capa da revista Life, em 1964. Madalyn ganhou notoriedade nos Estados Unidos devido a uma ação judicial que impetrou em 1963 e que, devido a uma decisão proferida pela Suprema Corte, proibiu a realização de orações nas escolas públicas norte-americanas.
Este caso mudou o destino de Madalyn, que, a partir deste momento, passou a advogar e a defender a causa do ateísmo nos Estados Unidos. No mesmo ano, ela fundaria a American Atheists, organização sem fins lucrativos dedicada a defender os direitos à liberdade dos ateus e a separação entre Igreja e Estado.
O filme, que é uma produção original do canal de streaming Netflix, se dedica a contar a história de Madalyn, mas enfoca, principalmente, os acontecimentos por trás do misterioso desaparecimento dela, do filho Jon Garth Murray (Michael Chernus) e da neta Robin (Juno Temple) – que, num primeiro momento, foi totalmente desacreditado pela polícia local e pelo filho mais velho de Madalyn (interpretado por Vincent Kartheiser); sendo investigado mais a fundo por um repórter de um jornal local do Texas (interpretado por Adam Scott).
A Mulher Mais Odiada dos Estados Unidos é o primeiro filme que Tommy O’Haver dirige desde 2007, quando fez Um Crime Americano. A diferença entre as duas obras está nítida, apesar de estarem baseados numa mesma temática – a criminal: o filme sobre Madalyn Murray O’Hair começa com um tom um tanto sarcástico, como se fosse condizente com a personalidade da sua protagonista. Entretanto, o longa se perde num desenvolvimento narrativo confuso, especialmente no seu ato final.
O filme é ótimo fora da vibe dos padrões de filmes americanos e é diferenciado talvez as pessoas não dão a devida atenção por se tratar de um filme polêmico porém acho importante ver o outro lado da moeda ou seja as pessoas sem religião e o preconceito que sofrem
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