E então, pela estrada a fora, eu vou bem sozinho, talvez levar alguns doces para meu vovozinho. A estrada é longa, o caminho é deserto e o lobos passeiam aqui por perto. Porém, como uma obra do destino, encontro uma mulher linda e seu carro clandestino. Problemas no motor, que eu arrumo com todo amor. Seus olhos azuis são de se apaixonar e, após o carro arrumar, ela resolve me ajudar e uma carona me dar. Ela sim é uma mulher para se casar. MORAL da história: NUNCA dê carona para estranhos se você estiver sozinho.....
Eis o trabalho cinematográfico do diretor Iain Softley junto com os roteiristas Kimberly Lofstrom Johnson e Lee Patterson que te digo, legal!
Com um enredo manjado, a narrativa segue diferente do que estamos acostumados a ver e acaba sendo interessante e desperta a curiosidade em saber o desfecho, mas isso não impede do roteiro ter algumas falhas, cenas repetidas (siiim, e bem perceptíveis) e muitas situações convenientes para a protagonista. A grande salvação dela fica meio óbvio mesmo antes de anunciar no rádio, pois a direção quis porque quis mostrar. No arco final, infelizmente voltamos aos clichês do gênero (a santa burrice humana) e com o seu ponto final da película já esperado.
O filme deve ter tido um orçamento bem baixinho, pois possui no elenco 5 atores que desconheço, um carro velho, a natureza, uma cabana, um Defeito especial e materiais de construção. E como é de praxe, a atriz principal Julianne Hough é linda (que olhos!) e o bad boy Teddy Sears deve arrancar suspiros da mulherada, ou seja, um "casal" bonitinho de Hollywood. Mas vale o tempo investido, nada excepcional mas de certa forma original, não lembro de ter visto algo igual.
Lembre-se (e mulheres, leiam a seguir imaginando um homem, ok?), se avistar uma mulher de sutiã na estrada, toda linda, jogando água pelo corpo devido o calor lhe acenando para uma carona, cuidado, ela pode ser mortal e não no sentido bom da coisa, então, não lhe dê carona, sigam meu conselho pois comigo, eu já estaria morto...