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Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
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Chronic'art.com
Longe da cinebiografia sugerida pelo título, o filme adota o ritmo de seus diálogos e da voz off, oferecendo uma aventura mental imaginada a partir de alguns fatos bem reais.
Críticos.Com.Br
Ignorado dentre os nove finalistas do Oscar para filme em língua não-inglesa, [...] "Neruda" é, na opinião de quem assina este texto, o melhor filme do chileno Pablo Larraín, realizado a partir de excelente roteiro assinado apenas por Guillermo Calderón...
The Playlist
Um filme habilidoso, malicioso e quase incompreensivelmente inteligente, com tanta invenção contida em cada imagem que seu único risco real é a saturação. "Neruda" funciona de maneira empolgante como uma apaixonante carta de amor ao conceito de ficção.
Variety
Os finais das obras de Pablo Larraín são sempre surpreendentes, exatamente no momento em que tudo faz sentido e o público assite com um misto de espanto e encanto.
Papo de Cinema
Um dos elementos mais interessantes de Neruda é a subversão constante da relação espaço-temporal. Em diversas sequências as pessoas mantêm diálogos contínuos por cenários intercalados.
Preview
Com muito humor, a realidade e a ficção se embaralham, personagens questionam-se, e o espectador sai com a sensação de ter vivenciado Neruda e sua obra, em vez de apenas ter assistido, passivamente.
Cineweb
Explorando numa obra já consistente os mitos e pesadelos chilenos (há uma pequena nota em "Neruda" lembrando o início do então tenente Augusto Pinochet como carrasco de um campo de prisioneiros políticos, Pisagua), Larraín acerta de novo.
Collider
Quando a narrativa se revela não biográfica, "Neruda" ainda consegue retratar a alma de um poeta, dar nova vida ao detetive, comentar as loucuras do governo chileno na época e brincar com gêneros como um escritor certamente gostaria de fazer.
O Globo
Além de craque na linguagem cinematográfica, Larraín mistura com equilíbrio discurso e entretenimento. No novo longa, ele foge da mesmice habitual e constrói um filme policial pós-moderno sobre a influência exercida por Pablo Neruda e a purga comunista que vitimou o poeta.
Screen International
O filme é frequentemente divertido e perturbador ao mesmo tempo que se prova como um olhar revelador sobre quem era Pablo Neruda e sobre a batalha política no Chile dos anos 40.
The Guardian
"Neruda" se arrisca bastante, e como o poeta que inspirou seu personagem principal, o filme não é convencional. Estruturado de maneira inteligente e repleto de mais vida e significado que a maioria das cinebiografias, vale a pena se arriscar com este filme.
The Hollywood Reporter
O filme, às vezes, é mais interessante do que iluminado, mas também é uma bela e idiossincrática contemplação de um grande artista para quem o compromisso político era uma anátema.
Télérama
Pablo Larraín conserva sua ironia, e brinca, às vezes, de fantasiar o seu projeto de filme policial à moda antiga. Ele se empolga como nunca fez antes, embriagado pelo sopro épico do tema.
Zero Hora
"Neruda" ganha também vivacidade graças a expedientes curiosos como transpor subitamente os personagens para cenários diferentes no meio dos diálogos, sem interromper as conversas, e ao artificialismo de algumas falas e situações...
Omelete
Essa narração parece ter a intenção de zerar os atores políticos do filme, desconsiderar os juízos que fazemos de reaças e comunistas (ao ridicularizar todos por igual), e a partir disso atribuir-lhes novos sentidos.
Critikat.com
O que irrita profundamente nesta biografia verdadeira-falsa é a sua maneira de se refugiar na abstração para evitar o confronto com aspectos mais sérios do tema, e que o cenário sugere em momentos de crise de consciência.
Folha de São Paulo
Larraín dribla o político para privilegiar o, digamos, poético-policial. Perde-se algo com isso, certamente: aspectos políticos e históricos, decisivos no caso, passam a plano bem secundário, sacrificados ao carisma de Neruda e ao seu mito.
Veja
Lançado em julho de 2015, "Neruda" tratava da fuga do poeta e senador Pablo Neruda (1904-1973) do Chile. O novo Neruda segue a mesma trilha, porém com mais talento. [...] Também roteirista de "O Clube", Guillermo Calderón, desta vez, erra o alvo ao injetar poesia em episódio verídico.