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    O Abraço da Serpente
    Média
    3,6
    50 notas
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    8 Críticas do usuário

    5
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    Sidnei C.
    Sidnei C.

    114 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de março de 2016
    Fui ao cinema imaginando que encontraria poucas pessoas dispostas, como eu, a assistir um filme tão “alternativo”. Afinal, era um filme da Colômbia – país com pouquíssima tradição cinematográfica – e além disso, um filme em preto & branco. Mas para minha surpresa, a sessão antes da minha estava lotada, a minha estava lotada, e pela fila ao sair da sala, a próxima também. Isto prova que há mesmo público para todo tipo de filme. É claro que o filme se beneficiou de uma boa campanha, aproveitando o sucesso internacional em festivais, e a recente indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

    O filme impressiona tanto pela qualidade da parte técnica (fotografia, som, montagem, efeitos), quanto pela maturidade do trabalho de direção. O diretor Ciro Guerra ao mesmo tempo que demonstra competência em desenvolver a história, tomando por base os relatos reais de dois diferentes exploradores, se sai muito bem na difícil tarefa de fazer contracenar atores profissionais com atores amadores. Os autênticos indígenas do filme, nos papéis principais, que provavelmente nunca atuaram antes, estão muito bem, muito convincentes, principalmente aquele que faz o papel de Karamakate jovem.

    A fotografia em preto & branco é excepcional, dando uma aura verdadeiramente mística à floresta amazônica. A breve e única sequência usando a cor surge na hora certa, fazendo todo o sentido. Também é elogiável a maneira simples e fluida como o diretor faz a passagem entre as 2 épocas distintas em que se passa a história, evitando os clichês do flashback. O Abraço da Serpente mostra um interessante contraponto entre a cultura européia, do homem branco (dito civilizado), preso à posse de coisas materiais, e a cultura indígena, em que predomina o respeito à natureza e aos antepassados, aqui mostrada de maneira bem fiel. O filme mostra bem quão danosa foi a “colonização” espanhola na América Latina, deixando pra trás rastros de destruição e a consequente descaracterização da autêntica cultura nativa.

    Ficam evidentes as dificuldades que a produção deve ter encontrado ao rodar no coração da selva amazônica. É possível imaginar que a filmagem renderia por si só um filme. Ao menos um documentário. O próprio diretor acabou confessando que, passada uma semana, chegou a pensar em desistir do projeto. Que bom que toda a equipe se comprometeu com a conclusão do filme e nos brindaram com uma das gratas surpresas cinematográficas do ano.
    Marco C.
    Marco C.

    9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de janeiro de 2016
    O que chama mais a atenção neste filme é a beleza! Filmada em PB a selva amazônica está lindíssima! Talvez um dos filmes mais lindos que eu já vi! Mas não só de beleza vive um filme, e seu conteúdo é igualmente ótimo! Uma verdadeira aventura na selva, ao mesmo tempo mística e antropológica. Imperdível!!!
    Marco G.
    Marco G.

    493 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 7 de março de 2016
    Foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, esta produção Colombiana que trata das culturas indígenas do Amazônia, filmada em preto e branco, tem um roteiro que se arrasta não tendo a qualidade cinematográfica dos concorrentes. Filme interessante.
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    568 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de julho de 2016
    Muito bom. Filme realista e poético, trazendo múltiplas vivências do cotidiano indígena, não se restringindo à violência dos colonizadores. Conflitos entre grupos, solitude, medicina natural..., tudo apresentado de forma cuidadosa, delicada.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    26.940 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Esse é um filme que deveria ser um documentário. Porém, já faz muito tempo que aconteceu; a primeira parte em 1900 e bolinha; a segunda parte na década de 40. No entanto, o que o diretor Ciro Guerra fez com os relatos de dois cientistas exploradores da selva amazônica fez é ainda melhor: recriou as histórias, as dramatizou, e as embolou em um universo de crenças, culturas, comportamentos...
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 17 de junho de 2021
    Filme impactante desde os primeiros minutos.Já somos jogados de cara na situação de sobrevivência do personagem principal e sua busca alucinante pela sua própria cura.
    A Fotografia de David Gallegos é sublime,preferiu o preto e o branco para compor todo o filme e o resultado é o melhor possível.As viagens de um lado para o outro,e entre o passado e o futuro dão ritmo para a aventura.Conhecemos personagens diferentes,mas com os mesmos propósitos.
    Tiago C.
    Tiago C.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 25 de outubro de 2016
    Excelente filme! Gosto muito da estética preto e branco, parece que é um filme muito antigo pelos objetos e a própria estética. De fato, é um filme antigo que o povo indígena infelizmente tem vivido após a invasão Espanhola e Portuguesa. O filme é um resgate a simbologia antiga presente nas culturas indígenas. A serpente é a metáfora de encontro com a suposta "morte", mais além é símbolo de canal e renovação.
    Marisa O.
    Marisa O.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de março de 2016
    Adorei este filme, a fotografia, a interpretação dos atores, a floresta e a história .Impressiona a abordagem do massacre da cultura indígena pelo cristianismo e pelos comerciantes de borracha.
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