Média
3,3
1772 notas
Você assistiu A Bruxa ?
3,0
Enviada em 6 de março de 2016
A Bruxa não é um terror convencional, e sim um que é preciso pensar. Gostei do clima, fotografia, as atuações são boas também. Mas algumas faixas da trilha sonora me incomodou, mas a boa parte dela é sufocante. Acho que poderiam ter enxugado alguns diálogos religiosos, mas pelo fato de ser um filme do século XVII é aceitável. Um filme difícil, pesado e sinistro.
3,5
Enviada em 6 de março de 2016
Tem um inicio sonolento e um final que se termina minutos antes ia ser muito melhor, mas a história é envolvente e de uma pressão psicológica humana bem trabalhada.
3,5
Enviada em 27 de maio de 2017
Existem filmes de terror e existe A Bruxa. Aqueles famosos jumpscare, portas se fechando sozinha, cadeiras se mexendo, garotinhas possuídas, vários sustos durante toda a sequência, não existem em A Bruxa (filmes esses que pra mim já estão muito desgastados nos cinemas de hoje em dia). A Bruxa é 8 ou 80, ou você gosta ou você odeia, tem aqueles que conseguem similar o tipo de terror que está sendo apresentado ali e tem aqueles que vão criticar até a morte, porque como o filme leva no titulo terror esperavam-se sustos, aparições de demônios e tudo mais que encontramos em qualquer filme básico de terror moderno.

O Longa é voltado para um terror psicológico, uma ansiedade e curiosidade cada vez mais intensa, um filme clássico de terror e não aos que estamos acostumados hoje em dia. O filme é sim muito arrastado, tem suas partes monótonas, você espera que aconteça algo quando na verdade não acontece nada, aí que você se prende à trama e se encoraja a saber até que ponto podemos ir.

A Bruxa é um filme baseado em contos e relatos reais sobre bruxas, investigações e crendices, todo universo escuro e sombrio que ilustram livros está presente no longa. A crença pode ser considerada como uma figura real que realmente exista e que muitos acreditam ou simplesmente uma metáfora que a sociedade acredita e persegue a anos.

Inglaterra, década de1630, uma família levam suas vidas cristã em uma sociedade totalmente religiosa, naquela época a fé e a crença da sociedade era algo muito forte e imperdoável qualquer desvio dela. A família tem um desvio da fé e dessa forma o casal e todos seus filhos são expulso da comunidade e são obrigados a morarem em uma floresta, quando começam acontecer fatos que vão mexer muito com a mente e a fé de cada um ali. O diretor Robert Eggers dirigia seu primeiro filme e já foi muito ousado ao misturar crenças religiosas com misticismo. Como já destaquei o filme não é um terror que todos querem vê, não existem sustos, o filme é voltado para o terror nas mentes das pessoas ali envolvidas, elas acreditavam que tudo que acontecia era castigo e que eles tinham que aceitar e pagar o que estava sendo imposto.

Dentro do elenco composto por Ralph Ineson (William), Kate Dickie (Katherine) entre outros, temos a jovem Anya Taylor-Joy, muito competente por sinal e dá um show no filme e consegue cativar toda atenção na trama, principalmente nas partes que antecedem o final (além de muito bela, ela é muito talentosa, vai longe essa garota).

Portanto se você busca um filme de terror tradicional e espera todos os requisitos que se destacam nos filmes de terror da atualidade, nem perca seu tempo, porque você vai assistir e depois vai criticar o filme até a ultima cena, agora se você pretende se desprender desses filmes de terror atuais e buscar um terror mais psicológico com um drama de suspense oculto este é o filme pra você.
3,5
Enviada em 21 de março de 2016
O filme foi envolto em um truque de marketing gigantesco , levando multidões para conferir e foi este o erro . Não é uma obra popular de terror, é algo inteligente, sensível e bem próximo do real. A direção de Robert Eggers, sendo o seu terceiro longa, foi excepcional. A fotografia é densa e de tirar o fôlego. Lembra muito dos contos de terror que nossos avós contavam e sobre como as pessoas tornavam-se bruxas em tempos medievais. Não combina com as salas de cinemas, onde as pessoas não tem paciência e ficam conversando o tempo todo e não se concentram, visto que o ritmo não é nada frenético. Indico para verem em casa, apreciando com calma o enredo. Assusta e impressiona. Tem muito do folclore ligado às maldições, crenças que limitam e julgamentos instantâneos. Aconselho.
3,0
Enviada em 6 de fevereiro de 2024
Um filme bem feito , a estética do filme é muito boa! , a fotografia também é muito boa! , e existe uma imersão na mentalidade e cultura da época , mas o roteiro é muito clichê , é uma história rasa.., Mas creio que retrata bem o fanatismo religioso que existia na época.
3,5
Enviada em 2 de agosto de 2016
Bruxa. Floresta. Bode. Família. Demônios. Psicológico. Perturbador. Assustador. Sem sustos. Sono. Parado. Diferente. Estranho. Black Phillip.
3,5
Enviada em 15 de maio de 2016
O terror orquestrado pelo diretor neste longa é psicológico. E, interessante, que diversas discussões (familiares, sociais, sexuais) compõem o filme mas, mesmo assim, não temos uma polarização, e isso gera uma linearidade interessante ao longa. Com uma narrativa minimalista e bem conduzida, podemos dizer que esse é um filme que se arrisca positivamente, mas que pode trazer algum incômodo aos espectadores pela lentidão e diversos planos gerais.

Pontos altos do filme são sua fotografia, elenco e principalmente a história que conduz todo o drama e apreensão de forma convincente a partir da religião, da sexualidade, da fábula e da opressão.

Esse filme também merece especial atenção na trilha que compõe diversas cenas com perfeição e realçando o suspense e medo.

O ato final do filme é o que menos o favorece. Inclusive se desprendendo do conceito proposto.
3,5
Enviada em 10 de março de 2016
Sessão lotada, tudo mundo ansioso querendo “se cagar” de medo vendo o filme A Bruxa e o que me trouxe foi a sessão mais estressante da minha vida, mas não por causa do filme e sim das pessoas.
Algo que me irritou bastante quando estava assistindo ao filme foi o excesso de comentários e risada ao meio do filme dizendo “Era melhor ter visto o filme do Pelé” “Que filme lixo” “Não acredito que paguei por isso” “cadê o susto” que eu fui impulsionado em responder essas pessoas que saíssem da sala já que não estava gostando ou que fizesse silencio por que estava atrapalhando, o que me privou de aproveitar totalmente o filme.
Mas eu gostei da atmosfera obscura, gostei da temática e gostei de como o filme retratou como era viver na idade média onde na época temiam a bruxaria, ser deixado de fora da comunidade cristã, sem a proteção da igreja, viver completamente fora da proteção de Deus, completamente entregue ao diabo, A Bruxa está muito mais proposto a insinuar a maldade através de acontecimentos bizarros do que assustar o espectador. A pessoa precisa ter certa bagagem e sensibilidade para captar o horror e o mal retratado no filme. O espectador que se diverte com sustos gratuitos e clichês não vai conseguir dialogar com o filme e consequentemente, irá achar chato, engraçado e ruim como aconteceu hoje, mas entendo a decepção de muita gente, o problema deste filme foi o marketing: vender um filme de terror como “o mais assustador” que não é o que vemos na tela; o filme mais “instala” o medo em você e para entender temos que adentrar no universo do filme.
Gostei do filme, mas na verdade é muito mais um drama/suspense, que discute no seu plano de fundo o fanatismo religioso e nisso ele é competente!
Não vá pela opinião dos outros. Assista ao filme
3,5
Enviada em 18 de outubro de 2024
Uma cena ou outra dá aquela tensãozinha ou medo (tipo a dos gêmeos brincando com o bode e o aparecimento da bruxa). Sem falar do destino dos personagens onde nem crianças são polpadas. O filme é um pouco arrastado sim, e esse quesito não combina em nada com o tipo de marketing que se propuseram a fazer: mal direcionado, tentando atrair o velho e conhecido público tradicional aos cinemas, sendo que A Bruxa é para um público altamente seletivo. Não é um filme ruim, de fato, e sim uma produção rica que faz referência a vários elementos da época, como o pecado, a sexualidade, a libertação feminina, a crítica à família e a religião... Porém, esse burburinho todo diante do mesmo como um dos melhores filmes de terror deste século por muitos, achei exagero!!!
3,5
Enviada em 28 de março de 2017
"A Bruxa se tornou obrigatório para qualquer fã de terror após Stephen King ter declarado o medo que sentiu ao ver este filme "real, tenso, instigante e visceral". O Sr. King está corretíssimo em suas afirmações, mas se engana quem achar que esta produção segue os padrões e conceitos básicos do gênero para levar ao medo. Pelo contrário, o mérito do filme é não cair em clichês nem recorrer a sustos óbvios. Centrando em um intimista drama familiar, A Bruxa não é para agradar qualquer fã de terror."

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