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    Decisão de Risco
    Média
    3,9
    118 notas
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    24 Críticas do usuário

    5
    1 crítica
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    F. V. Fraga
    F. V. Fraga

    102 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 7 de abril de 2016
    [[[parágrafo]]]O aclamado clássico ‘12 Homens e uma Sentença’, de 1957 (baseado em uma série de TV e refilmado em 1997), discutia as questões éticas e morais, de se condenar um homem por seus crimes em um tribunal e a importância de se analisar as evidências em um contexto em que ele parecia facilmente culpável. Conforme o enredo e diálogos do filme iam transcorrendo, as certezas dos personagens caiam por terra e o “benefício da dúvida” prevalecia. ‘Decisão de Risco’ de 2016, utiliza o contexto “da guerra ao terror”, para debater indagações parecidas, ainda que numa realidade totalmente diferente.

    [[[parágrafo]]]Os conflitos bélicos sempre renderam os mais diversos embates morais, tanto que vários filósofos se debruçaram sobre esses questionamentos, desde pensadores medievais ocidentais como Maquiavel, até orientais como Sun Tzu, entre outros de diferentes épocas. O advento da utilização de “drones” para atacar alvos de guerra trouxe diversas novas questões éticas sobre os comportamentos e regras desses conflitos. O quão “correto” é promover esses ataques não tripulados, em que um ou mais soldados decidem “quem vive e quem morre”, sem um julgamento jurídico e em um país estrangeiro?

    [[[parágrafo]]]Se esses militares não colocam sua vida em risco, durante a ação, será que seus atos vão ter o mesmo impacto psicológico de um embate corpo a corpo? Até onde é justo, ético e moral essa burocratização e automatização da morte, onde ela parece mais um jogo eletrônico, controlado de uma cabine, por controles remotos. Existe alguma diferença entre os soldados que explodem pessoas inocentes, por engano ou intencionalmente, tentando atingir “terroristas”, para os “homens-bomba” que sacrificam as próprias vidas e de outrem, em nome de religiões ou ideologias. Os fins justificam os meios? Seria certo matar “poucas pessoas inocentes” para salvar “muitas pessoas inocentes”. E se o país em que vivem essas pessoas não possui “pena de morte”, o quão legítimo é passar por cima de suas leis, matando “extremistas” ao invés de prendê-los?

    [[[parágrafo]]]Perguntas como essas não são novidade e se acirraram ainda mais após o atentado ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Os Estados Unidos, juntamente com outros países, invadiram nações árabes como o Iraque e o Afeganistão, com o argumento de que eles tinham “armas de destruição em massa”, que nunca foram encontradas. Os críticos alegam que foi por questões econômicas, como a exploração do petróleo, além do instinto de “vingança” travestido de “justiça”. O governo Obama retirou a maior parte das tropas, mas ainda permanece em locais estratégicos, de onde operam naves “não-tripuladas” em diversos ataques. Todos estes acontecimentos, entre outros, culminaram na atual crise internacional, que afeta os refugiados na Síria, contextos como a chamada “Primavera Árabe” e demais nações envolvidas.

    [[[parágrafo]]]O tema já foi abordado em filmes como ‘Good Kill - Máxima Precisão’ de 2014 (com o ator Ethan Hawke e dirigido por Andrew Niccol), que retratava mais o ponto de vista do impacto que essas ações têm sobre os soldados americanos. O maior mérito de ‘Eye in the Sky’ é incentivar a reflexão e fazer o público se perguntar o que faria nessa situação em diversos momentos. O longa-metragem oferece uma visão mais ampla, que não se limita apenas aos pilotos, mas, também às pessoas que estão nos cargos de comando que decidem sobre os ataques. Tanto a abordagem inglesa, quanto a estadunidense, uma mais relutante em matar e a outra menos escrupulosa. Abordando ainda outras perspectivas, como o impacto que tudo isso tem na chamada “Guerra da Propaganda”.

    [[[parágrafo]]]A personagem que conduz as ações é Katherine Powell (Helen Mirren), que conduz a narrativa de forma muito competente, nos passando a sensação de o quanto ela precisa agir rápido e tomar a decisão correta, mesmo que não concordemos com ela. Os personagens secundários, também acrescentam qualidade por serem interpretados por ótimos atores coadjuvantes, como o piloto Steve Watts (Aaron Paul, em uma performance bem diferente do Jesse Pinkman de ‘Breaking Bad’). Destaque, também, para o General Frank Benson (Alan Rickman, em seu penúltimo trabalho para o cinema) e Jama Farah (Barkhad Abdi, ator somaliano, naturalizado americano, que já chamava atenção em Capitão Phillips).

    [[[parágrafo]]]A direção de Gavin Hood (‘Ender’s Game: O Jogo do Exterminador’), aliada ao roteiro de Guy Hibbert (‘Rastros de Justiça’) consegue manter a atenção de quem assiste, sem nunca deixar o ritmo cair. As cenas dos diálogos nos bastidores das decisões tomadas pelos militares, são sempre representadas em ambientes frios, corroborados por uma fotografia azulada ou esverdeada. Já as panorâmicas externas, geralmente simulando as câmeras dos drones, são mais amareladas retratando o calor e a aridez do deserto do local onde a história se passa. Todas muito eficazes em transmitir toda a carga do estresse emocional, que elas carregam na vida real.

    [[[parágrafo]]]Entretanto, o enredo escolhe se limitar em determinado momento adotando um recorte restrito a alguns clichês, prejudicando o excelente desenvolvimento inicial. Personagens interpretados por atores como Phoebe Fox e Kim Engelbrecht são subaproveitados e alguns, como o vivido por Iain Glen, protagonizam até alívios cômicos que não estão de acordo com o restante do tom do filme. Mesmo assim, o longa-metragem como um todo, se configura num thriller político de guerra moderna, tenso, cerebral e oportuno, que tem a capacidade de fazer com que o público reflita sobre um assunto extremamente relevante para o atual contexto político internacional.
    Renan S.
    Renan S.

    98 seguidores 124 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 6 de abril de 2016
    Decisão de Risco quer debater sobre moral e ética, porém, ao invés de demonstrar os lados das escolhas de maneira semelhante, prefere o fazer de maneira parcial, escolhendo um lado antes mesmo que o público possa se familiarizar com a história. Acontece porque, apesar de querer posar de racional, Decisão de Risco, na realidade, pretende apelar é mesmo ao emocional, o que resulta em um filme que destoa de sua proposta em vários momentos.

    Leia a crítica completa do filme no site:
    Marco G.
    Marco G.

    495 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 11 de abril de 2016
    Terrorismo e drones, assuntos atuais tratados neste filme com um bom elenco. Bom para quem gosta do gênero. Recomendo.
    Thiago C
    Thiago C

    155 seguidores 152 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 10 de abril de 2016
    Relativamente descontraído e focando na tecnologia de drones, filme expõe o preço da guerra que continua recaindo sobre os inocentes em meio ao fogo cruzado, não se esquecendo de saudar o grande Alan Rickman.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.074 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de junho de 2020
    O filme Decisão de Risco, dirigido por Gavin Hood, se apoia numa dúvida razoável, que é estabelecida a partir do momento em que o piloto Steve Watts (Aaron Paul, conhecido pelo papel na série Breaking Bad) se recusa a cumprir uma ordem da Coronel Katherine Powell (Helen Mirren), em meio a uma operação que está sendo realizada contra três terroristas, no Quênia.

    A dúvida reside num ponto importante: como agir de forma a evitar o mínimo de danos colaterais? Como minimizar o número de vítimas inocentes? A vida das pessoas que estão no lugar errado, na hora errada, importa?

    Com base nisso, o roteiro escrito por Guy Hibbert coloca em lados opostos os diversos lados que estão envolvidos na operação. Apesar de não explorar a contento o dilema ético do piloto, o filme se debruça sobre a covardia daqueles que possuem o poder de decisão e que, na frieza de seus atos, não entendem as implicações maiores que estão por vir.

    No final, Decisão de Risco é um filme que captura a atenção da plateia ao longo de seus 102 minutos de duração, muito em parte por causa do bom trabalho de direção de Gavin Hood, que conseguiu transmitir muito bem para a plateia todo o clima de tensão envolvido na situação que acompanhamos – ressalte-se também o ótimo trabalho da editora Megan Gill.
    Letícia
    Letícia

    32 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de junho de 2020
    Como bem diz a epígrafe no início do filme

    "Na guerra, a verdade é a primeira vítima." Ésquilo

    Um filme bem atual e tenso, e nos mostra que baixas são aceitáveis na guerra. Será?
    Sidney  M.
    Sidney M.

    26.752 seguidores 1.082 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 27 de março de 2017
    Antes de mais nada o título em português se mostra muito coerente com a trama, boa escolha. O filme tem um início maçante, justificável devido a construção da história, mas que pode ser um incomodo para quem não tem muita paciência. A partir de então a trama se desenrola e fica mais interessante e tenso. E a mensagem que é transmitida é de que o lado mais fraco sempre é o mais prejudicado. Nota 7
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.739 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 8 de abril de 2016
    Um bom filme. Um drama recheado de suspense. O elenco é de primeira, começando com Helen Mirren,
    como Coronel Katherine Powell, Aaron Paul, Alan Rickman e Barkhad Abdi, também estão excelentes. É uma visão da atual guerra antiguerrilha na África e Oriente Médio. O quartel General, os generais e o melhor da assessoria militar, ficam a distância, em seus países, em ambientes com ar-condicionado, assistindo a tudo pela tv, ligada a satélites e equipamentos de observações e escuta. No front apenas os soldados. O centro da história é sobre a decisão se uma criança que está, por acaso, no local da batalha deve morrer ou não. Fizeram uma encenação de militares bonzinhos, para fazer média com o público. Na real não é nada disso. Vale a pena.
    Ricardo M.
    Ricardo M.

    12.664 seguidores 697 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de dezembro de 2016
    Decisão de Risco...

    Situado na cidade de Nairobi, Quênia, DECISÃO DE RISCO nos leva a acompanhar um grupo de militares ingleses no comando de uma delicada operação de caça a terroristas. A Coronel Katherine Powell (Helen Mirren) e o General Frank Benson (Alan Rickman) lideram a ação conjunta que tende a criar desafios muito maiores do que apenas descobrir a localização dos inimigos.

    Gavin Hood dirige um filme tenso, claustrofóbico e rico em dilemas que visam demonstrar as dificuldades oriundas de decisões que podem causar a morte para evitar mortes. Possui uma montagem enérgica, bem condensada por uma trilha sonora que casa bem com diversos momentos em que o brilhante elenco nos envolve psicologicamente.

    FILMAÇO !!!
    Vilmar O.
    Vilmar O.

    1.893 seguidores 357 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de maio de 2017
    Dramalhão psicológico de Guerra.
    Muito tenso.
    Um verdadeiro thriller.
    Elenco de primeira.
    Recomendo.
    Netflix
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