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    Homem Irracional
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    3,7
    247 notas
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    26 Críticas do usuário

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    Júnior S.
    Júnior S.

    1.109 seguidores 269 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 16 de outubro de 2016
    Eu sei, críticos, Woody Allen está se repetindo. Mas e daí?! É WOODY FUCKING ALLEN, pqp!!! O cara pode fazer um filme com o Adam Sandler como protagonista e o MICHAEL BAY auxiliando no roteiro e na direção que com certeza vai sair uma coisa muito melhor que a média atual do cinema americano. Homem Irracional é um Match Point um pouco mais alocado, a principal diferença é o ''destino'' dos seus protagonistas.
    Lucas S.
    Lucas S.

    267 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 2 de setembro de 2019
    O pessoal ao criticar o filme, parte do ponto de vista que é mais um roteiro parecido ou igual alguma outra obra do Woody Allen, mas se esquecem que comparado a outros filmes, não é mais um clichê. Se alguém não assistiu aos filmes anteriores dele, achará o filme genial.
    De qualquer forma ao assistir o filme nos deparamos com atores bem entrosados, cidade bem acolhedora e um fundo filosófico. Com a seguinte síntese: um professor universitário de filosofia muda-se para esta cidade, conhece uma aluna que o acaba seduzindo. Mas fora isso, ele anda meio sem sentido para a vida, momento em que uma conversa paralela qualquer num restaurante o desperta para um objetivo, matar um juiz de direito, pois o considera um ser desprezível e passível de ser morto e não fazer falta.
    É nesse jogo que entra os embates entre o crime e a moral. Decorrendo assim o roteiro da obra, que por sinal foi baseado no livro Crime e Castigo.
    Recomendo este filme.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.077 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 30 de abril de 2017
    Quando o professor de filosofia Abe Lucas (Joaquin Phoenix) chega para lecionar em uma pequena faculdade de uma pacata cidade dos Estados Unidos, é certo dizer que a sua fama o precede. Na cidade, os comentários são de que ele, além de ser extremamente inteligente e competente no que faz, é alguém que é bastante sedutor e que tem o costume de se relacionar com alunas e colegas de trabalho. Tudo isso realmente irá se confirmar e, apesar disso estar presente em Homem Irracional, filme dirigido e escrito por Woody Allen, a verdade é que o ponto principal da trama do longa é a discussão moral e ética por trás do planejamento de um crime perfeito por parte de Abe.

    Em Homem Irracional, Woody Allen acaba cometendo o mesmo erro visto em Magia ao Luar, filme que, curiosamente, também conta com Emma Stone no elenco (aqui, ela interpreta Jill Pollard, uma aluna que se apaixona e se relaciona com Abe Lucas). Nos dois longas, Allen contava com uma premissa um tanto interessante, mas que acaba sendo mal trabalhada após uma reviravolta no roteiro. No caso particular de Homem Irracional, o erro que Allen comete acontece quando ele deixa de analisar o impacto que a presença de Abe Lucas tem para as personagens femininas do filme e passa a se dedicar à mudança que ocorre com a personagem após ele decidir assassinar o juiz Thomas Spangler (Tom Kemp).
    Diogo R.
    Diogo R.

    17 seguidores 35 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de setembro de 2015
    "Homem irracional" é um filme muito bom, não se pode negar. Mas não é excelente porque padece de um mal comum: falta de originalidade.
    Só por ser um filme de Woody Allen, já se presume alta qualidade. O problema reside na tautologia (ou nostalgia?), pois não existe nenhum elemento 100% novo. Tudo que lá está já representa uma referência a uma obra anterior de Allen. Isso não é totalmente ruim, afinal, Allen é qualidade. Mas também não permite alcançar um patamar maior. O elenco é afinado, a história é bem interessante e o pano de fundo filosófico - com ênfase no existencialismo, certamente o maior charme de "Homem irracional", com belíssimos debates que foram de Kierkgaard a Simone de Beauvoir e Sartre - concede uma profundidade ímpar, se comparado ao resto do cinema a que costumamos assistir. Tudo isso sem ser chato ou exageradamente cult. Muito bom, mister reiterar. Um filme diferenciado dos demais, mas não diferenciado da filmografia de Woody Allen. E é por isso que é muito bom, mas não excelente.
    I don't know .
    I don't know .

    59 seguidores 112 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 25 de abril de 2016
    Irracional o diretor Woody Allen por produzir esta ‘’perola’’, a história construída para este filme não é ruim, mas há muita discordância nas cenas, além de ser previsível e clichê. O roteiro foi bastante prejudicado pelas atuações, não senti emoção no quesito de interpretação por parte da atriz Emma Stone. Apesar de a atuação de Emma Stone ter sido forçada, em compensação o ator Joaquin Phoenix fez um bom trabalho, não foi um dos seus melhores, mas me ajudou a terminar de assistir o filme.
    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    17 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2018
    Todos conhecem Woody Allen como o grande cineasta vencedor de quatro Oscars (um de direção e três de roteiro) cujos filmes tais como Manhattan (1979); Broadway Danny Rose (1984); e Poderosa Afrodite (1995); apenas para citar alguns, caíram no gosto e imaginário públicos. Acima de tudo, ele é conhecido como comediante, com piadas ao mesmo tempo mordazes, sutis e inteligentes com temas que vão do sexo até a filosofia, passando pela política, metafísica, religião, esportes e literatura.
    Entretanto, há muitas pessoas que se surpreendem com o que ficou conhecido como o “lado sério” de Allen com pouco – e, ás vezes, nenhum – senso de humor. Neste lado pode-se perceber a influência de cineastas que o estadunidense idolatra como o italiano Federico Felini (Ginger e Fred) e, principalmente, o sueco Ingmar Bergman (O Sétimo Selo). Dos mais de 50 filmes que Woody dirigiu, dá para contar nos dedos os seus chamados filmes sérios: Interiores (1978, que é puro Bergman), Setembro (1987), A Outra (1988). A essa escassa lista vem juntar-se o seu mais recente filme, Homem Irracional (2015).
    Homem Irracional conta a história de Abe Lucas (o porto-riquenho Joaquin Phoenix, de Gladiador), um professor de filosofia depressivo e alcoólatra e que acaba de chegar a uma faculdade no interior dos EUA para lecionar. Devido a seu prestígio acadêmico, sua chegada é muito comentada e badalada tanto pelos professores como pelos estudantes. Abe desperta a atenção da professora Rita Richards (a estadunidense Parker Posey, de Superman – O Retorno) e da brilhante e bonita estudante Jill Pollard (a também estadunidense Emma Stone, de Birdman).
    Apesar de todas as atenções, Abe está tão desiludido com a vida que não se interessa por mais nada, nem mesmo em ter um caso com Rita, que se entrega a ele inteiramente. Porém, começa a se relacionar cada vez mais com Jill – que se apaixona por ele - e, um dia no qual vão a um restaurante, ambos escutam a conversa entre uma mulher e seus amigos com os quais comenta que, no processo de seu divórcio, pode perder a guarda de seu filho devido ao juiz ser amigo de seu ex-marido. Essa conversa causa uma reviravolta interior em Abe, que decide matar o juiz por achar que, com isso, fará um favor ao mundo.
    Literatura e filosofia são duas paixões de Allen, que sempre as utilizou tanto em seus filmes como nos livros e peças teatrais que escreveu. As referências à filosofia podem ser vistas ao longo do filme com citações de e sobre filósofos como, por exemplo, Martin Heidegger (1889-1976). O roteiro de O Homem Irracional, do próprio Allen, foi inspirado no romance Crime e Castigo, do escritor russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881), que é citado no filme. Não é a primeira vez que Woody inspira-se em um clássico da literatura. Em A Última Noite de Bóris Grushenko (1975) a inspiração veio de Guerra e Paz, do também escritor russo Leon Tolstói (1828-1910).
    No romance de Dostoiévski, o ex-estudante de Direito Raskólnikov vive em extrema miséria, divide a humanidade em ordinários e extraordinários e vive sob a sombra de fazer algo importante. Um dia, Raskólnikov decide matar uma velha agiota para roubar seus pertences e aliviar seus problemas financeiros. Para ele, o crime é justificado porque, ao matar a agiota, estaria livrando o mundo de uma pessoa ordinária que causa mal às outras. Entretanto, após o assassinato, é atacado pelo remorso, mas é consolado por Sônia, uma prostituta, filha do bêbado e funcionário público Marmeládov, que lhe mostra o caminho do Evangelho e pede a ele que se entregue à polícia.
    No filme de Allen, Abe tem a ambição de escrever um livro sobre Heidegger, que sempre acaba por adiar. Porém, após o assassinato do juiz, retoma com entusiasmo o projeto, a vida e também o caso com Rita. Diferente de Raskólnikov, Abe não tem nenhum remorso de seu crime, ao contrário, sente-se orgulhoso. Quem acaba por sentir remorso é Jill, pois foi ela quem chamou a atenção de Abe para a conversa sobre o juiz e, por sentir-se responsável pela atitude de Abe, que gerou seu remorso, pede a ele que se entregue à polícia. Abe é o Raskólnikov assassino, e Jill é, simultaneamente, o Raskólnikov torturado pelo arrependimento e Sonia, que tenta abrir os olhos dele quanto à imoralidade de seu ato e convencê-lo a fazer a coisa certa, isto é, render-se à lei.
    Homem Irracional tem a narração de Abe e Jill e, assim como Dostoiévski em seu romance, Allen, por meio dessa narração, esmiúça as dúvidas e angústias e reproduz os pensamentos do casal central, em particular o lado psicológico de Abe em cometer o crime perfeito. Por ser um dos filmes sérios - e atípicos - do diretor, não há risadas ou gargalhadas, no máximo um risinho de canto de boca.
    Para se ter uma ideia de como Homem Irracional é diferente dos outros que Woody realizou, a trilha sonora não é aquela que o diretor costuma usar normalmente. Continua sendo jazz, sim, mas não é o jazz antigo e tradicional de sempre, é um jazz moderno, que acaba por combinar bem com os personagens, especialmente Abe.
    A fotografia do iraniano naturalizado francês Darius Khondji (que trabalhou com Allen em Igual a Tudo Na Vida, Meia-Noite em Paris, Para Roma Com Amor e Magia ao Luar) é muito bonita, mostrando as belas paisagens da cidade estadunidense de Newport e seus arredores, no estado de Rhode Island, onde o filme foi inteiramente feito.
    Algumas pessoas podem estranhar em ver Joaquin Phoenix em um dos papéis principais, pois esse ator não aparenta ter o perfil “Alleniano”. Entretanto, ele surpreende com uma atuação bastante convincente, somados a uma aparência desleixada e uma barriga saliente (será que é dele mesmo ou algum efeito digital?) que lhe dá um ar de decadência tanto física como emocional e moral.
    Emma Stone, que trabalhou no filme anterior de Allen, Magia ao Luar (2014), brilha intensamente. Tida como a nova musa do diretor, ela mostra que não é à toa que é uma estrela que sobe rapidamente. Sua atuação é esplêndida, digna de um Oscar – aliás, eu não vou achar nem um pouco estranho se ela for indicada ao prêmio por este filme – e sua beleza delicada juntamente com seu grande talento ainda podem torná-la uma atriz do primeiríssimo time de Hollywood.
    Quem também surpreende no filme é Parker Posey. Se Abe e Jill são Raskólnikov e Sonia, Rita é Marmeládov. Como o leitor já deve ter percebido, o nome do pai da prostituta de bom coração deriva da palavra “marmelada”. Não porque ele seja um doce de pessoa, mas porque não possui um caráter firme. Assim também é Rita, tida como “fácil” na universidade, que não hesita em terminar seu casamento para ficar com Abe, apesar de desconfiar que ele seja um assassino. A atuação de Posey – conhecida nos EUA como a rainha dos filmes independentes - agradou tanto a Allen, que ele já a escalou para trabalhar em seu próximo filme, ainda sem título definido.
    O ritmo do filme é um pouco lento e há alguns personagens, como o namorado de Jill (vivido pelo britânico Jamie Blackley, de Se Eu Ficar), cuja presença não interfere muito na trama, mas tem a habitual direção segura de Allen e toca em dilemas morais de nossa sociedade nos dias de hoje: neste mundo por muitas vezes insano, violento, ganancioso e mesquinho – principalmente levando-se em conta o atual cenário dominado por uma crise política e econômica e regida por uma doutrina neoliberal - estamos destinados à pequenez ou à grandeza? As ideias movem o homem ou o homem realiza as ideias? Temos o direito de decidir quem vive ou quem morre?
    Desde o seu lançamento no último Festival de Cannes, a crítica estadunidense e europeia definiram Homem Irracional como “mediano” ou “um Woody Allen menor”. Mesmo que seja um trabalho médio ou menor em relação aos seus filmes anteriores, ainda assim é uma produção acima da média e, por ser justamente um filme atípico de Woody Allen, que ainda vai dar muito o que falar, é que vale a pena assisti-lo.
    Não vou revelar o final para não estragar a surpresa, mas, quando o filme termina, vem a pergunta que não quer calar – principalmente para aqueles que assistiram com atenção: será que além de Dostoiévski, Woody Allen também leu Machado de Assis? Pois há algo de Brás Cubas nesse filme...

    P.S. – Para aqueles que se interessaram, mas, por algum motivo, não podem ler Crime e Castigo (um calhamaço de cerca de 600 páginas), há várias adaptações do livro feitas para o cinema e a TV. A minha sugestão vai para a versão feita na antiga União Soviética, em 1970. Dirigida por Lev Kulidzhanov e estrelada por Georgi Taratorkin (como Raskólnikov) e Tatyana Bedova (Sonia), é considerada a melhor adaptação dessa obra de Dostoiévski. No Brasil, o filme foi lançado em DVD na coleção “Grandes Livros no Cinema”, do jornal Folha de São Paulo, e, atualmente, pode ser encontrado em sebos.
    Marcio S.
    Marcio S.

    7 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de agosto de 2015
    Apesar de muitos acharem que Woody Allen ligou o piloto automático, é impossível não reconhecer o conteúdo tão atípico de se ver na maioria dos filmes. Neste longa metragem ele constrói a base do filme na teoria kantiana, e trabalha o tempo todo falando da moral do ser humano, sem deixar de lado o texto existencial. Porém ao mesmo tempo que ele destila seu lado pessimista, ele vai de encontro a esse seu lado sombrio para dizer o quanto o ser humano é importante na sociedade contemporânea e que seu valor moral e ético deve prevalecer. A mudança não está na organização de pessoas em um grupo, mas sim primeiro no indivíduo como um ser introduzido em uma sociedade amoral em que os valores se perderam.
    Abe Lucas (Joaquin Phoenix) é um professor de filosofia que ingressa em uma faculdade após um longo período em que não lecionava. Sua fama o precede. Ele ao mesmo tempo que é reconhecido no meio acadêmico, tem ideias que não são aceitas pela maioria. Ele vive um período de depressão e ao começar a lecionar conhece a professora Rita (Parker Posey) que incessantemente tenta leva-lo para a cama e se torna amigo da aluna Jill (Emma Stone) que segundo ele apresenta boas ideias em seus trabalhos filosóficos.
    Kant foi um filósofo que misturou a teoria dos empiristas com a dos racionalistas. Ele disse que ambos estavam corretos, pois o ser humano é o conjunto de suas experiências com sua própria razão. Esta última é importante porque deixa marcas na nossa percepção de mundo. Além disso ele dizia que todas as pessoas possuem uma razão pratica, uma capacidade racional que nos diz o que é certo ou errado na esfera moral e que esta antecede toda e qualquer experiência. Então, ao terminar de assistir ao filme percebemos o quanto ele quis dizer com o seu título. Lucas é a antítese no que tange ao homem racional segundo Kant. Logo no início ele já cita seu ponto de vista contrário a teoria kantiana. Mais uma vez Allen estabelece o filme de forma genial através de um roteiro conciso e uma montagem eficiente, em que rapidamente nos envolve e nos instiga a querer conhecer mais todos os personagens.
    Durante o filme percebemos que o roteiro funciona como um gráfico em que os personagens de Abe e Jill tem seus valores em uma correlação negativa. Isso muito ligado ao sentido moral em que Kant já havia falado. Durante a projeção assistimos a um Abe moralmente abatido com o ser humano e a mesmice da vida. Sua vida não tem mais sentido e suas atitudes para melhorar o mundo não fizeram nenhum efeito, sempre massacrado por aqueles que detinham o poder. Seu senso ético foi apagado durante o tempo até que ele vê como solução seu lado mais instintivo se sobrepor a qualquer senso ético/moral e então sua amoralidade vem à tona. Em contradição temos Jill que começa com seu senso amoral mais a flor da pele, seu lado mais instintivo se sobressaindo até chegar a sua decisão moral.
    Ao longo do filme assistimos à Abe falar sobre suas visões de mundo e a falta de crença na humanidade. Em certo momento ele diz que não adianta pensar ou desejar algo para o outro ser humano. Se deseja algo tem que agir. Então ao desenvolver o filme Allen consegue explanar sua tese da ausência de algo que nos conduz em nossa vida terrena (nesse ponto ele fala do acaso que controla nossa vida), que a humanidade está a caminho de um precipício conduzida pelas pessoas moralmente duvidosas e que antes de se pensar em realizar uma mudança através de uma manifestação de um grupo, a mudança tem que acontecer primeiro na moral humana que possuindo uma amoralidade velada ou uma falsa moral acaba conduzindo tudo para o naufrágio.
    Tecnicamente o filme consegue que os atores tenham aquela atuação padrão Woody Allen. Não um destaque (e até certo ponto Joaquin Phoenix cai como uma luva para o tipo de personagem), mas todos estão bem comprometidos com o filme. O design de produção no tocante ao figurino compõe bem o personagem de Phoenix, porque seu aspecto é de uma pessoa realmente depressiva e largada. Há cenas interessantes e bem enquadradas. Ainda como destaque as citações que o roteiro faz sobre a criação de mitos pelas histórias contadas também não poderia deixar de ser citado. Um único ato que não combinou tão bem com o filme foi a narração da história em certos momentos por parte de Abe Lucas, mas que não afeta tanto já que não é o verdadeiro fio condutor da trama
    Filmes como O Homem Irracional são raros por possuírem algo tão rico em apenas noventa e cinco minutos. O filme é conciso, eficiente com um humor (negro) refinado. Mais uma boa nota musical na carreira do cineasta. Por fim fica o recado que ainda existe uma chance para a humanidade e que há uma luz (aqui entra a lanterna) em meio a tanta escuridão.
    Guilherme M.
    Guilherme M.

    88 seguidores 154 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2020
    Bom filme, nada de espetacular mas cumpre bem seu papel, bons diálogos, e toca na questão existencial. Nota: 7/10
    Geovanne R
    Geovanne R

    71 seguidores 113 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2016
    Este já é o segundo filme que vejo desse fascinante diretor, e meu Deus que filme, começa tão parado, chato, todo esse papo de filosofia deixa o filme tão arrastado, mais isso perdura até o meio do filme.

    Depois de uma estranha conhecidencia ele resolve matar uma pessoal, e ele olha pra tal crime como um ato de liberdade, isso é tão insano e brilhante ao mesmo tempo, um caminho muito desafiador, tem toda a questão de moralidade, estamos falando de um crime premeditado.
    E ele planeja e escuta com total maestria, tudo isso em prol de um sentimento de perigo, viver, achar um sentido pra sua existência, no final tudo sai perfeito.

    O ritmo da história e ótimo o roteiro e brilhante, ponto ruim talvez seja todo esse papo difícil de filosofia e existencialismo, moralidade.
    Mais depois o filme ganha corpo e se torna fascinante, e compreensível e atitude dele, ele fez um bem a todos, só que de uma maneira ruim, para ele isso não é um peso mais sim liberdade, Woody Allen e muito audacioso em propor isso.
    Pra piorar um abismo puxa o outro, ou seja, ele planeja assassinar sua aluna, que o ameaça contar tudo pra polícia, mais é nesse ponto que Woody Allen me surpreendeu, achava eu que ele iria realmente matar ela, mais numa reviravolta todo e ele quem acaba morrendo, isso é brilhante porque elimina toda uma questão moral, independente dos motivos, sejam bons ou ruim, ele cometeu um crime hediondo.
    E pela personalidade dele, louco e solitário, e totalmente aceitável.
    Woody Allen foi brilhante, nos diálogos na trilha sonora, carregou clima tenso com músicas alegres que louco.
    Na cena na casa da Jill ele brincando jogando e louco demais, pela primeira vez em muito tempo ele está se sentindo vivo, ele é inteligente porém irracional, a maneira como Woody Allen desenvolve cada detalhe é realmente incrível, não deixa nenhum buraco nada mal explicado, ou soluções mirabolantes.
    Enfim homem irracional e um excelente filme, começa intediante mais ganham corpo e como ganha, num geral tudo se encaixa perfeitamente e ótimo.
    Marco G.
    Marco G.

    495 seguidores 244 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 1 de setembro de 2015
    O filme parece ter sido feito para o instável do ator Joaquim Phoenix. O diretor explora com categoria o drama filosófico existencial de um ser humano que sofre com a banalidade da sociedade comum. Muito bom, assistam..
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