Média
4,5
3639 notas
Você assistiu Whiplash - Em Busca da Perfeição ?
5,0
Enviada em 9 de março de 2015
grande atuação do j.k.Simmons como professor (levou o Oscar), filme mostra a ambição do jovem baterista em ser o melhor da sua geração, não importando o limite psicológico e físico. tenso, mas arrebatador.
5,0
Enviada em 9 de março de 2015
PQP!!! Sensacional................................................
4,5
Enviada em 7 de março de 2015
WHIPLASH – meu pequeno filme preferido. Filmado em 19 dias, com dois atores excelentes, mas sem qualquer grande papel anteriormente. (é o Nebraska deste ano).
Tá, eu adoro música. Mas não sou fã de jazz – ou seja, o fato de eu gostar do filme pouco se relaciona com a música.
O que me prendeu foi a história sobre a obsessão pela perfeição e até onde podemos ir para alcança-la. É um tema muito caro para mim, que está presente em dois filmes que adoro – O grande truque e Cisne Negro.
Quando há o turning point, eu juro que me pus no lugar do baterista interpretado pelo Mike Teller (quem?) e senti pessoalmente a dor do personagem...Depois de tudo que você passou???? Não faça isso!
E JK Simmons é o carrasco mais terrível que já passou por uma tela de cinema. E olha que ele nem matou ninguém (será?).
Compararam o filme com aquelas histórias redentoras sobre o esporte, as quais eu não gosto muito. Realmente, tem grandes semelhanças. Mas o que me prendeu foi a empatia que os personagens causam – embora sejam ambos bem arrogantes, talvez pela dedicação total, mental e física, para alcançar o sucesso - e aquele final que diz muito, sem escancarar com um monte de palmas no final. Não gosto de didatismo no cinema e, nisso, Whiplash me conquistou.
O cinema independente tem sido minha paixão há algum tempo – desde “Pulp Fiction” e lá se vão mais de 20 anos. Como sempre digo, é o sopro de originalidade do cinema. E Whiplash é um representante e tanto.
3,5
Enviada em 6 de março de 2015
Ir em busca do que mais almeja nem sempre é fácil. Whiplash mostra isso. Esse filme irá ser um daqueles em que as pessoas indicarão como motivadores. Esse filme pode se encaixar como um motivador para muitos, mas antes disso acredito que seja um filme que narra a história de duas pessoas que são semelhantes na busca por algo quase inatingível. Nessa história veremos que para ser o melhor tem que ter dedicação, talento e sorte. Para ser o melhor tem que ser obsessivo. Apesar do filme ir ao extremo sangue, suor e lágrimas o filme consegue desenvolver que ser bom é uma coisa alcançável para todos, mas ser o melhor não. Apesar de ir ao extremo Whiplash é um filme que nos deixa uma mensagem ao meu ver que condiz com um mundo competitivo de hoje e conta com roteiro enxuto e atores que realmente conseguem dar vida a seus personagens.
Andrew Neyman (Miles Teller) é um jovem promissor baterista. Ele treina bateria em uma banda de Jazz de um conservatório em Manhattan. Todos do conservatório tem a esperança de que o maestro Terence Fletcher (J.K.Simmons) entre pela porta da sala de ensaio e escolha um deles para ir para sua banda. Quando essa hora chega, Neyman consegue desenvolver um trabalho em que Fletcher vislumbre uma possibilidade dele se tornar um grande baterista. Através de métodos extremamente violentos, físicos ou emocionais, o maestro Fletcher, quer tirar o sangue de seus músicos para conseguir a atuação perfeita de sua banda.
Este filme é a estreia do roteirista Damien Chazelle como diretor. Antes tinha escrito o roteiro de O Último Exorcismo Parte II e Toque de Mestre. Um filme de terror e outro de suspense. Assim como se utiliza pouca iluminação nesses filmes aqui ele parece utilizar algo semelhante ao construir seu filme praticamente com ambientes com pouca iluminação, com exceção de algumas tomadas que acontecem fora do conservatório e fora do palco. Essa iluminação mesmo não sendo intensa é extremamente calorosa. Dessa maneira Fletcher parece surgir das sombras e com seu figurino negro ratifica seu temperamento obscuro. Usando planos fechados que focam em Neyman e Fletcher ou Neyman e bateria ele cria uma atmosfera sufocante e tensa que faz com que as batidas da bateria muitas vezes de maneira rápida e constante complementem o ar inquietante que se instaura.
Com um roteiro focado no embate entre o músico e o maestro o filme pede pelos atores e eles não decepcionam. Miles Teller apesar de sua atuação intensa parece relaxar em certos momentos o que acaba soando levemente apático, enquanto J.K. Simmons cria um personagem que sinceramente gostaria de tentar decifrá-lo mais, principalmente para entender como ele chegou a ser como é (aliás, é impossível olha-lo e não lembrar o sargento Hartmann de Nascido Para Matar). Capaz de parecer amável em um segundo, para no outro explodir. Talvez não caberia focar mais nos personagens, principalmente em Fletcher, pois dessa maneira o filme poderia cair facilmente em uma armadilha de se tornar algo melodramático (o que em nenhum momento acontece), mas confesso que gostaria de entender mais esse maestro. Até mesmo Neyman não conseguimos adentrar muito em sua vida. Assim o roteiro fica praticamente o tempo todo em Neyman e sua bateria ou Neyman versus Fletcher.
Mesmo o roteiro pouco desenvolvendo seus personagens, ele consegue estabelecer que no fundo Neyman é bem semelhante a Fletcher e quem sabe acabará se tornando algo semelhante. A narrativa é clara em colocar o que se precisa para chegar onde Neyman quer, mas o interessante é a maneira como ele consegue ganhar um pouco da confiança de Fletcher. Esse momento é justamente onde acontece algo por culpa de Neyman. Ao mesmo tempo que ele errou, ele não pensa duas vezes na hora de se destacar perante algo que ele mesmo provocou. Ele sem qualquer peso pela culpa acaba se promovendo. Enquanto o outro acaba pagando por confiar demais em Neyman. O que mostra que ao mesmo tempo sorte também é um quesito para um vencedor e que em um mundo extremamente competitivo as pessoas não se preocupam com os outros, mas sim com si mesmo.
Damien Chazelle realiza um filme que bate em uma tecla só, mas que consegue mantê-lo bem. Parece que ele não queria correr o risco de se perder. Acerta na maioria e constrói um filme vigoroso assim como são as batidas de Fletcher, porém não mais do que isso.
4,0
Enviada em 4 de março de 2015
Muito bom... atuações impecáveis. Em alguns momentos lembra "Cisne Negro" nessa busca desenfreada pela perfeição.
rodrigo d.

1 crítica

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4,5
Enviada em 3 de março de 2015
Conta a história de Andrew Neimann (Miles Teller), talentoso bateirista que tem por objetivo a orquestra da escola de música em que estuda. Só que, no seu caminho, encontrará a arrogância e maestria de Terence Fletcher ( J.K. Simmons). Para os aficionados de jazz, é um deleite, já que é o gênero musical que domina praticamente toda a película. J.K. Simmons, agraciado com o Oscar 2015 de melhor ator coadjuvante, está perfeito no papel, convencendo quem o vê de que se trata de um gênio da música. Não podemos esquecer a atuação de Miles Teller( Do filme Divergente), com um personagem egoísta, por vezes arrogante, mas que confia no seu talento e faz o impossível para atingir a glória. Valeu cada minuto....
5,0
Enviada em 2 de março de 2015
O filme realmente é muito bom. Apesar do bom roteiro o que realmente impressiona é a beleza da trilha sonora e as sensacionais atuações de Miller e J K Simpson. Os dois mostram personagens que vão ao extremo em busca da perfeição, atravessando obstáculos, barreiras, e desafiando a si mesmos. Você se sente naquele mundo da música. Excelente filme! Pra quem gosta de Jazz então...imperdível.
4,5
Enviada em 1 de março de 2015
Na minha perspectiva não precisa saber muito sobre música para gostar e se envolver no filme, apenas gostar é o bastante. Apesar de falar sobre o jazz, o tema principal do filme não é o gênero musical. E sim, os limites em que as ambições leva uma pessoa. No decorrer do filme, vemos o esforço do personagem Andrew Neyman (Miles Teller) para se tornar mais um título memorável da música. Mas, para seu professor Terence Fletcher (J.K. Simmons), depende de pressionar e incentivar de um jeito ultrajante para se ter um novo "Charlie Parker" (um exemplo citado no filme). E o comportamento de Terence Fletcher com seus alunos se torna intenso no decorrer do filme, uma ótima atuação do J.K. Simmons com seu personagem exigente que espera ver realmente algum talento nos seus alunos. E também uma ótima atuação do Miles Teller no seu personagem ambicioso por algo maior, que acaba influenciando nos seus relacionamentos pessoais. É um filme intrigante e que consegue te envolver com os personagens e te fazer vibrar. Se torna previsível em algumas partes, mas não deixa de ser emocionante e de levar a um nervosismo inesperado nos momentos de pressão. Um ótimo final, e uma trilha sonora excelente.
5,0
Enviada em 27 de fevereiro de 2015
Escolher a música como profissão não é fácil. Você não só tem de enfrentar a percepção que as pessoas normalmente têm, de que música não é um real caminho profissional, como também precisa treinar e estudar muito. Músicos tendem a estudar ao menos oito horas por dia, conhecendo cada nota que seu instrumento musical pode lhes dar, qual o limite dele. E é nesse ponto que Whiplash achou sua história.

O filme acompanha o jovem Andrew (Miles Teller), novato no conservatório Schaffer, que forma os melhores músicos dos EUA, e sua busca pela perfeição na bateria. Essa busca faz com que ele entre para a banda do músico Fletcher (J. K. Simmons), que acredita que bons artistas não se fazem com encorajamentos ou palavras bonitas, mas sim com humilhação e sofrimento.

Parece algo estranho e extremo, principalmente ao ver como Fletcher trata Andrew, mas basta uma pesquisa entre músicos para saber que essa visão de ensino não é tão anormal quanto parece. A busca pela perfeição leva as pessoas a extremos, e isso o filme mostra com maestria. As cenas envolvendo a dupla Fletcher e Andrew trazem uma carga pesadíssima, com o primeiro humilhando o garoto de diversas formas, sejam verbais ou físicas. E Andrew responde tudo à altura, seja discutindo ou treinando até seus dedos sangrarem, literalmente. O filme consegue mostrar perfeitamente que essa busca não é saudável, mas é um caminho trilhado por muitos.

Para dar forma a tudo isso, o filme não economiza em atuação e direção. Aluno e professor são praticamente as únicas personagens que realmente ocupam a tela, e a dupla Miles Teller e J. K. Simmons conseguem segurar a barra perfeitamente. O segundo rouba a cena em diversos momentos, ora como um professor enlouquecido, ora como algo um pouco mais humano e amargurado com a vida. Miles Teller também está estupendo em sua personagem, ainda mais por que o ator sabe realmente tocar bateria, tornando tudo que faz muito mais real. Quando os dois atores estão em tela juntos, é difícil não mergulhar completamente no filme, sentindo o que Andrew sente ao tocar até não conseguir mais mover as mãos, ou se sentindo mínimo perante o ódio proferido por Fletcher.

Na direção, o cuidado com o visual é extremo. As cenas que envolvem a banda tocando são incríveis, detalhadas, com foco em cada instrumento, em cada dedo movendo uma corda ou apertando alguma tecla, e a bateria, dona do filme, recebe todo o cuidado do mundo. Vemos Andrew tocando até seu limite, com seu suor se misturando aos instrumentos e ao sangue em cenas detalhadas, cheias de planos fechados e sempre nos levando ao limite da tensão, imaginando até quando a personagem aguentará tocar.

Além disso, toda a trilha sonora envolvendo o jazz em Whiplash é sensacional. Como faz parte da história do filme, a música recebe um cuidado especial ali, sendo extremamente presente e forte, lembrando-nos que ela também é importante e tornando a experiência de ver o filme nos cinemas em algo muito mais profundo. Não tenha dúvidas de que você acabará o filme com o jazz em sua cabeça.

Whiplash é para além de um filme sobre música ou jazz. É um filme sobre limites. Sobre ao que somos capazes de nos submeter em busca da perfeição, de como somos capazes de aceitar diversas coisas, apenas para poder melhorar. Segundo ele, grandes nomes não são formados com conversas amigáveis, mas sim com dor e revolta. Pode não ser uma mensagem bonita, mas pode muito bem ser real.
4,5
Enviada em 26 de outubro de 2016
Andrew Neiman(Miles Teller ),é um jovem baterista que sonha em ser uma lenda do jazz.Mas Andrew encontra uma pedra no seu caminho,o professor Terence Fletcher(J. K. Simmons),um tirano severo que faz seus alunos sofrerem psicológicamente e fisicamente.O filme e dirigido por Damian Chazelle,que tem no seu filme otima ediçao,atuaçoes.
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