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    Tatuagem
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    4,2
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    19 Críticas do usuário

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    Taiani M.
    Taiani M.

    37 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 12 de dezembro de 2013
    Belas atuações de Rodrigo Garcia, Irandhir Santos e Jesuita Barbosa num filme que erroneamente valoriza mais o c* que qualquer outra coisa. Vários temas interessantes preteridos em prol de uma piada exaustivamente repetida.
    Dog Salino
    Dog Salino

    9 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de dezembro de 2013
    Completamente inovador, puro e fundamental a quem gosta de cinema. A qualidade das imagens não é das melhores, mas a proposta é magnifica. Em uma geração em que tudo no cinema novo é tratado com pudor ou como comédia esdruxula, Tatuagem vem mostrar o que há de mais lindo em uma relação: a ligação. A sexualidade aqui não é sequer comentada.
    Na Recife que sofre com a Ditadura Militar, um pequeno grupo de teatro (Chão de Estrelas) traz um respiro de arte subversiva. Nada é como deveria ser. Clécio, líder da trupe, tem um relacionamento com a complicada Paulete. Tudo parece lindo, com esse mundo sem regras e na filosofia de amor livre. Até a visita de Fininha (cunhado de Paulete), um jovem do exercito. Rapidamente Clécio se apaixona e tudo começa a complicar para a Trupe, para Paulete e para ambos. Papéis se invertem e a Liberdade tão proclamada passa a não fazer muito sentido.
    Com tudo isso, a chance de errar é muito grande, mas Hilton Lacerda (Capitães de Areia), não se permite, escolhe seu elenco a dedo. Encabeçado por Irandhir Santos, que faz um Clécio humano em plena transição, por Gabriel Garcia que nos mostra uma Paulete estelar. No maior estilo "Diva" e por Jesuíta Barbosa, que mostra seu Fininha transitando entre o sonho do "Chão de Estrelas" e vida nada fácil no quartel.
    Tatuagem é sem dúvidas, um dos melhores lançamentos do ano mesmo com pouca qualidade técnica. Somente pela linguagem, pela proposta e pela postura. Há cenas de nu frontal, há sexo entre homens, há a "dança do cu", mas tudo faz parte do mundo da Trupe e da vida de seus personagens. Nada é exagerado, nada é forçado. Sutil e fundamental definiriam muito bem Tatuagem.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.322 seguidores 799 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de julho de 2021
    Excelente! O cinema nacional mostrando que vai muito além de comédias triviais. A valorização da cultura nordestina nessa imortalidade de um dos mais importantes grupos de teatro que o Recife já viu. É raíz, é cru, é lindo e profundo... São sentimentos e o se entregar de corpo e alma.
    Crismika
    Crismika

    985 seguidores 510 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de dezembro de 2020
    Grande história de uma trupe que vive durante a ditadura dos anos 70 em Recife que cria o Chão de Estrelas, uma equipe de teatro onde vivem o amor livre e a paixão pela arte. Destaque para trilha sonora que permeia a história de forma forte e os personagens vividos por Irandhir Santos que é uma avalanche de sentimentos em cena, dono de tamanha sensibilidade para mostrar o líder da trupe. As cenas de nudez e sexo são uma obra de arte e ao mesmo tempo impressionam com tamanho impacto e sensibilidade. Jesuíta Barbosa arrasa como um jovem soldado dividido entre a liberdade e vida de gado dentro do quartel e também para Rodrigo Garcia vivendo Paulete, inesquecível. A cena da Polka do Cu resume tudo o que o filme desejou trazer para tela. Enfim, um grande filme brasileiro, imperdível.
    Thomas Jefferson
    Thomas Jefferson

    175 seguidores 133 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 28 de janeiro de 2015
    Como é raro, muito raro assistir um filme brasileiro e dizer "Esse sim é digno de meu tempo". Apesar de não ir muito com cara de filmes Brasileiros, Tatuagem me encantou em poucos minutos. Os Diálogos poéticos composto em todo o filme, foi o que mais deu amor ao filme. Não só os diálogos poéticos, mas o modo cru da realidade e da Arte que fez o filme ser mais que intenso e duro por todo o decorrer de seu tempo. Tatuagem é um filme fabuloso e acima de tudo é uma completa obra de artes, onde o Homossexual exibi o talento é o amor por um mundo intenso de amor e poesia.
    Wellingta M
    Wellingta M

    872 seguidores 257 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de maio de 2014
    O melhor filme nacional dos últimos tempos. Maravilhoso! Perfeito! Deslumbrante! Engraçadíssimo! Delicado! Lindo! Mas atenção: Contra-indicado para homofóbicos de plantão!
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    114 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de setembro de 2014
    Nos últimos anos o cinema nacional deu um salto imenso de qualidade técnica e sob esse aspecto sem sombra de dúvida vem se posicionando no cenário mundial a cada ano com produções cada vez mais competitivas. No entanto já não podemos dizer o mesmo na questão e qualidade dos roteiros uma vez que os fins comerciais tem justificados os meios. Por esta razão é que Tatuagem tornou-se um oásis neste cenário. O criativo e ousado filme de Lacerda (o habitual colaborador de Claudio Assis em suas obras polêmicas e sensacionais Amarelo Manga e Baixio das Bestas ) traz na alma aquele espírito anárquico e inovador do cinema nacional dos anos 60 e 70, representados por grandes obras que vão de Macunaíma a Bye Bye Brasil, com o qual traz alguns paralelos. Não por acaso o filme se passa em 1978, em plena ditadura militar. Clécio (Irandhir Santos) é o líder de uma trupe teatral chamada Chão de Estrelas. Seus shows, sempre cantados e pontuados de deboches e muita nudez, é uma afronta à hipocrisia social e ao militarismo. Paulete (Rodrigo Garcia) é a estrela do grupo. É ele que lhe apresenta Fininha (Jesuita Barbosa) um jovem soldado do exército por quem logo se apaixona. Fininha é seduzido pelo universo libertário do Chão de Estrelas o que o coloca em choque direto com sua realidade militar, pontuada por disciplinas e doutrinas moralistas e de violenta repressão à liberdade. Lacerda aproveita o momento pra traçar de forma contundente e divertida todo um painel de uma época onde ser artista era sinônimo de perigo. Apesar de escancarar o universo homossexual (onde alguns assuntos ainda são tratados com um certo “cuidado” no cinema brasileiro) o filme ganha força mesmo é por tratar seus personagens sob o aspecto humano, e apesar do ambiente anárquico onde tudo é permitido, não faz apologia à situação, apenas contextualiza a estória que ganha ainda mais força na atuação impecável do elenco (Irandhir levou o prêmio de Melhor Ator em Gramado em 2013, que também premiou Tatuagem como Melhor Filme) e na qualidade técnica, com destaque para os figurinos e cenários.
    O longa está ao lado de Getúlio e Hoje Eu Quero Voltar Sozinho entre os grandes filmes nacionais lançados no cinema neste ano. Uma pena que não atingiu o público esperado (provavelmente pela limitação do tema e nº de salas de exibição) e devido a invasão das comédias globais despejadas todo mês nas telonas (em sua maioria com qualidade duvidosa) que abocanham a maior parte do espaço nos grandes centros. É cinema nacional de raíz feito com paixão, qualidade e ousadia como há tempos não se via. É o cinema pernambucano arrasando outra vez!
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    478 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 16 de novembro de 2013
    Há uma pretensão narrativa em Tatuagem que é pouco alcançada ao longo do filme, e como bem disse o comentário abaixo: o filme seria perfeito se fosse tão bom quanto o marketing em torno dele. Não que o longa pernambucano deixe pontas soltas ou tem algum defeito na história, não é isso. O problema, pelo menos comigo, está no que diz respeito ao espírito contraventor que Hilton Lacerda quer imprimir em seu filme, de tal forma, que, certas coisas soam equivocadas, ou exageradas; colocadas na tela apenas para dar o choque em sua plateia. É evidente que esse amor à arte contraventora caminhe de mãos dadas com a desordem e o caos visual, visto que o filme conta a história de um grupo performático no meio da ditadura militar, mas, dado o anseio de criar um retrato que sirva como um pequeno pedaço de anarquia em meio a tanta repressão, tudo isso soa um tanto quanto inoportuno, e até deslocado.

    Talvez essa impressão seja causada por causa do cineasta nunca se decidir qual história quer realmente contar: se a desse grupo teatral, ou a história de amor entre Clécio e Fininha, que, mesmo que seja desenvolvida de uma forma muito sutil e convincente - o jogo de sedução entre os dois dura apenas duas cenas e é mais do que suficiente pra pontuar o fascínio que um adquire pelo outro -, acaba ficando de lado em diversos momentos uma vez que o roteiro, possivelmente por querer intensificar o caráter transgressor do conjunto liderado pelo personagem de Irandhir Santos, parece ter receio de focalizar o casal e deixar os coadjuvantes de lado.

    Esse casal, que aliás, é muito bem interpretado por Irandhir e Jesuíta, ambos em perfeita sintonia, é o responsável por manter a atenção ao filme sempre ligada. Tanto na iminência do encontro, quanto anos depois, a história de amor não perde o fulgor e faz um contraponto interessante com todo aquele universo que habita ao redor dos dois. Como na cena que justifica o nome do filme, que alterna com momentos divertidos de uma das apresentações da trupe (apesar de ser extremamente desnecessária a inserção das cenas gravadas de forma amadora).

    Poucas vezes eu vi um filme que exaltasse tanto a homossexualidade, num sentido bastante positivo. Tem de tudo ali, de uma personagem sensacional que, apesar de achar-se uma artista violadora das morais e bons costumes, é a verdadeira representação da inocência, até um número musical que exalta o sexo anal como fator que traz individualidade e coletividade ao ser ao mesmo tempo (tem cu, tem cu, tem cu). Dentro do Chão de Estrelas, o livre exercício do amor é algo tão natural, corriqueiro até, que parece até uma sociedade à parte. E um filme que consegue criar um universo de forma tão autêntica, definitivamente não é pra deixar de ser visto. Porque, apesar de todas as ressalvas com o desenvolvimento desse argumento principal, as intenções do filme são tão genuínas que é bem difícil desgostar de tudo aquilo.
    Gabriel V.
    Gabriel V.

    28 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 8 de dezembro de 2013
    Tatuagem definitivamente não é um filme para conservadores, não é um filme para mim, mas não tiro alguns dos seus méritos. Bons atores, bom roteiro, boa fotografia, blá blá blá.

    Através de uma ótica da esquerda o diretor Hilton Lacerda aproveita para colocar no hall do deboche a tradição, a família, o autoritarismo, o militarismo e o cristianismo, de uma vez só.
    Não tiro o direito dele, mas, deboche por deboche eu também tenho dos meus.
    Eu poderia rir sobre o paradoxal impacto questionador e subversivo de um filme supostamente com valores anti-establishment com financiamento estatal (R$ 2.200.000), mas não quero me pautar nisso. Só quero provocar! Desculpe Hilton, você está mais para establishment do que para anti-establishment.

    O filme respira modas burguesas da esquerda caviar metida a popular, debulha sobre a política do corpo Foucaultiana (esse pensador tão prestigiado nos meios uspianos), fala sobre a libertação através do sexo, etc.

    Toda essa aura "modernete" é representada no "Chão de Estrelas", um grupo de artistas fictício que realiza shows repletos de deboche e com cenas de nudez e que, como bem analisou Roger Lerina do Zero Hora, não passa de uma mistura de tropicalismo de Hélio Oiticica, o Teatro Oficina dionisíaco de Zé Celso Martinez Corrêa, a ripongagem dos Novos Baianos, o cinema de guerrilha em Super-8, o despudor crítico do grupo teatral Dzi Croquettes, o filme A Lira do Delírio (1978), de Walter Lima Júnior, enfim, tudo isso.

    É uma piração Oswaldiana, carnavalesca, infantil, celebra a negação dos valores, o sexo e a preguiça como chaves para um mundo de felicidade plena, em oposição a toda aquela parafernália civilizacional da tradição, que é fundada no recalque (veja as cenas das velhas, repare no tom de morbidez) e na repressão (nada como utilizar de militares que são homossexuais enrustidos).

    Não vou me alongar sobre a infantilidade disso. Estaria mudando o foco. E, por incrível que pareça, não estou nervoso! EU ATÉ DEI NOTA 3 PARA O FILME! Obs: Mania de achar que conservadores estão sempre emburrados.
    Mas chamar esse filme de ousado! Sério? Por que mostra pintos? Isso, na verdade, é um baita de um clichê! E desde quando, no cinema, tratar velinhas conservadoras com escárnio é algo novo? 1960? 1970?
    Isso é uma baita de uma mimese repetida no cinema há uns 40 anos.
    Esse filme seria ousado em outra época, não na nossa!
    Hudson D.
    Hudson D.

    16 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de dezembro de 2013
    O filme Tatuagem constrói a veracidade sobre o cotidiano de artistas desconhecidos em uma das capitais do nordeste do Brasil, no ano de 1978, uma época de "caça às bruxas", que era a repressão a toda e qualquer forma de demonstração de liberdades individuais; ademais, através da "linha-dura", no Brasil, o regime militar (1964 - 1985) impedia qualquer forma de oposição. Em virtude disso, é preciso assistir a ele para apreciar as cenas que explanam a verdade nua e crua, literalmente, do que era oculto ou mascarado na sociedade pernambucana. Portanto, a medida que o filme é um autêntico "tapa na cara" contra o falso moralismo de vários tipos de corpos sociais, há a demonstração de liberdade da busca do viver em simplicidade com graça e reverência.
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