Um Limite Entre Nós: Críticas - Página 2

É um filme com uma carga dramática acima da média.Com situações que te fazem encarar a tela com espanto.Com atuações exemplares,que não excedem o limite do exagero.
"Fences" me chamou atenção primeiramente por conta do elenco.Denzel Washington já fez alguns trabalhos que se tornaram meus favoritos rapidamente.O mesmo posso falar de Viola Davis.Já nessa trama,temos Denzel mais rude,cheio da razão,que acaba tornando Troy parecido com alguns outros personagens que o ator já viveu.Isso já é uma marca registrada,acho interessante suas atuações.Ele sempre trabalha em cima de ótimos roteiros,consequentemente daí vem ótimos diálogos.Já Viola é mais contida,na dela,tipo a mãezona mesmo.É toda ouvidos para o que der e vier.Sua personagem é fria e muito calculista,fala nahora que tem que falar e pronto.O filme passa muito bem essa mensagem de relação entre pais e filhos,entre marido e mulher.

A direção de Denzel é eficiente.Não atropela alguns momentos importantes para a continuação da trama,não há uma edição exagerada,o que faz tudo ficar em seu devido lugar,por isso o filme se torna fácil de se entender.O clima do filme é triste na maioria das vezes,a fotografia é cinzenta,acho que isso funciona de forma proposital.E funciona muito bem.Senti falta de uma trilha sonora mais constante,em muitos momentos o filme precisa demais disso,mas nada que faça "Fences" ser um bom drama.

Começa muito lento o filme, muito diálogo inútil, apenas para mostrar um pouco dos personagens, mas sem o desenrolar do enredo. Talvez tenha sido algo que não foi bem 'transformado' do teatro para o cinema.
Com o passar do tempo evolui um pouco, principalmente pela atuação de Viola e Denzel, que dão mais credibilidade ao roteiro. Mas com exceção de alguns diálogos o filme não alcança uma nota maior.

Ótimo! Denzel Washington e Viola Davis em ação em momentos marcantes! sendo os dois favoritos para ganhar seus óscar, roteiro inteligente e comovente!!!!

O filme é bom, tem cara de uma peça de teatro, de pouco custo, com poucos cenários e muitas discursões. Apenas um pouco cansativo, 2h20min. O elenco é bom e a direção de Denzel Washington atende a expectativa e está excelente no papel principal. Na verdade é um drama/tragédia na vida de uma família de negros americanos, de baixa renda, na década de 50. Tem tudo de ruim e bom em uma família de baixa renda. Pai superprotetor, tirano e infiel. Mãe do lar, passiva e sem perspectiva de uma vida melhor. Filhos insatisfeitos e sem espaço para dirigir a própria vida. Vale a pena para entender um pouco mais a sociedade americana.

'Fences' (Bercas, em inglês), dirigido por Denzel Washington, um filme tirado de um apçea da Broadway que fez muito sucesso nos anos 80, indicado ao Oscar 17 de Melhor Filme poderia muito bem ter sido o vencedor.
Escrevo essa crítica um dia depois da premiação (que gafe, hein!), 'Fences' não venceu, porém é um ótimo filme, Denzel sempre dirige bem seus filmes, 10 anos atrás ele estava concorrendo no Globo de Ouro pela sua direção em 'The Great Debaters'.

Incrível como o filme te prende, você não respira um minuto, já tinha percebido que o esquema de direção era diferente, em 40 minutos de filme aconteceu muita coisa uma em cima da outra sem passagem de tempo, entra pela porta da frente, sai pela porta dos fundos e por aí vai, ou seja, foi filmado no esquema peça de teatro, de onde o filme foi adaptado.
As falas são diretas, uma conversa que rende, e você se prende e se diverte com as histórias contadas pelo protagonista Troy (Denzel). Uma interpretação forte, prepotente, gigante, difícil você ver Denzel fazendo papéis de 'vilões', Troy aqui não é vilão, mas pode muito bem ser tachado como em determinada parte do filme dependendo de quem assiste. Justamente indicado á melhor ator, perdendo para Casey Affleck (que foi melhor em sua interpretação, convenhamos).

Viola Davis que fez a mulher de Troy, Rose, tem uma interpretação digna de vencedora de Oscar, que foi o caso, nunca um prêmio foi tão merecido como este de Atriz foi para Viola, que vem dando show nos últimos filmes que vêm fazendo, entrando de vez no seleto grupo de mulheres que dão um show em cena como Meryl Streep, Emma Stone, Amy Adams entre outras. Do meio pro fim do filme é onde Viola brilha mais, onde seu personagem mostra toda sua força e coloca toda sua angústia para fora.

Destaco também mais dois que me chamaram a atenção, Mykelti Williamson que interpretou 'Gabriel', irmão de Troy, fez um excelente trabalho com uma personagem transtornado, e mentalmente limitado devido a uma placa de metal colocada em sua cabeça por conta da guerra contra os japoneses da qual participou. Saniyya Sidney que fez 'Raynell', ela aparece somente no fim do filme em pouquíssimos minutos, porém, quando é exigida a garotinha dá um show, nas duas cenas com Jovan Adepo (Cory), a primeira em que eles se conhecem na sala de casa, onde ela inocentemente se esconde atrás da parede, e a outra sentada na varanda com o mesmo Cory cantando a música do cachorro Blue ensinada por Troy.

O filme têm uma história forte e tocante, típica da época nos anos 50 para os negros, uma história que trata de valores... ele irá te emocionar de uma outra maneira, e não vai te fazer piscar nem um minuto, e irá te envolver até o os créditos subirem.
Foi lembrado pela academia só pelas indicações, uma pena, mas já é uma visibilidade enorme para se conhecer o filme.

Fences é uma adaptação que traz um Denzel Washington excepcional, tanto na direção quanto na atuação, e os atores coadjuvantes não ficam atrás (destaque para Viola Davis, que impõe respeito em um monólogo digno de um filme memorável).
Os diálogos são ótimos e o desdobramento da trama é realizado de maneira que torna-se interessante assistir ao filme realista e impactante. Seu erro está na longa duração, são duas horas e vinte minutos que pesam no ato final, fora isso, "Fences" é um filme memorável sobre vida e erros.

Marcação em Família.

Troy Maxson (Denzel Washington) mora com a esposa Rose (Viola Davis) e o caçula Cory (Jovan Adepo). Apesar de vida simples e com o pequeno sustento oriundo da função de recolher lixo nas ruas, o patriarca alimenta uma profunda frustração por não ter se tornado jogador de baseball. Rancoroso e mão pesada em suas decisões, ele sempre entra em conflito com os filhos, por menor que sejam as conclusões antecipadamente tomadas. Considerando o profundo respeito pela esposa, Troy embarca em atividades diárias que prometem aproximar a família, algo que não leva exatamente aos rumos esperados.

Fazendo uso de um bom elenco, em especial Washington e Davis, UM LIMITE ENTRE NÓS é um passeio na arte de interpretação, demonstrando a grande habilidade do casal principal em expor seus sentimentos das maneiras mais críveis possíveis, sejam eles na base da imposição de respeito ou após decisões drásticas que se tornam inevitáveis no cotidiano. A relação da família simples que é afetada para sensação do forte preconceito funciona bem, embora o elemento étnico não se mostre tão corrosivo dentro da narrativa quanto pretendia o roteiro de August Wilson.

É um bom filme de drama, contendo uma edição simples e fotografia também modesta, pois aposta mais na dura relação entre pai e filhos nos anos 50 do que em um desenvolvimento cinematográfico mais técnico. Denzel Washington demonstra boas habilidades atrás das câmeras, mas brilha mesmo diante delas, moldando um personagem carismático que se tona surpreendentemente opaco ao longo da vida.

Bom filme.
Um dramalhão.
É bem teatral.
Atuações de gala dos protagonistas.
Oscar merecido.
Vale a pena conferir.

A grandeza do filme está na atuação impecável de Viola Davis, que vai tomar conta de cena após a metade do longa. Até então é uma história arrastada, com diálogos longos, ou melhor monólogos chatos pra caramba de Denzel Washington que fala desenfreadamente. A história mostra os limites de uma relação de 18 anos, onde cada parte tem que abrir de um pedaço de sua vida para conviver com a outra pessoa, mas tudo tem um limite. É um filme que merece ser visto com calma e analisado como roteiro e atuações e não pelo nome conquistado ao longo da carreira, caso de Denzel. O filme só é forte por causa da Viola, que merecidamente faturou um Oscar no fim de semana.

Um filme delicado, divertido e apaixonante. Não é uma obra perfeita, mas com as atuações de Viola Davis e Denzel W, traz em si, a verdade, carisma e a perplexidade coerente que afeta os seres por causa "dos limites entre nós". Filme capaz de fazer pensar, sentir, refletir e aclamar. Muito bonito. Confiram.
Anos 1950. Troy Maxson (Denzel Washington) tem 53 anos e mora com a esposa, Rose (Viola Davis), e o filho mais novo, Cory (Jovan Adepo). Ele trabalha recolhendo lixo das ruas e batalha na empresa para que consiga migrar para o posto de motorista do caminhão de lixo. Troy sente um profundo rancor por não ter conseguido se tornar jogador profissional de baseball, devido à cor de sua pele, e por causa disto não quer que o filho siga como esportista. Isto faz com que o jovem bata de frente com o pai, já que um recrutador está prestes a ser enviado para observá-lo em jogos de futebol americano.