Minha conta
    Flores Raras
    Média
    4,1
    247 notas
    Você assistiu Flores Raras ?

    39 Críticas do usuário

    5
    17 críticas
    4
    13 críticas
    3
    7 críticas
    2
    1 crítica
    1
    1 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Nicolas M.
    Nicolas M.

    7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de junho de 2015
    Filme lindo, com perfeita atuação de Glória Pires. Comovente e sensível, aborda muitos temas em um único filme. Recomendo muito, um dos melhores filmes brasileiros já produzidos.
    Willian M.
    Willian M.

    15 seguidores 46 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de abril de 2015
    “A arte de perder não é nenhum mistério
    tantas coisas contém em si o acidente
    de perdê-las, que perder não é nada sério.
    Perca um pouco a cada dia. Aceite austero,
    a chave perdida, a hora gasta bestamente.
    A arte de perder não é nenhum mistério.”

    Todo filme que nos leva para um problema atual ou nos arrasta para uma época e nos coloca de frente com os problemas da época (no caso desse filme), tem que ser olhado com muito carinho.

    Esse filme se passa nos anos 50 no Brasil, um país cheio de problemas, mas, entretanto, esperançoso, é nesse cenário que se conta a história de Elisabeth Bishop e Lotta de Macedo Soares.

    Elisabeth é uma poetisa norte americana tímida, insegura, que não se encherga na sua própria poesia, que se limita a recitar algumas estrofes para o amigo Kal. Com o intuito de evoluir, Elisabeth vem ao Brasil e acaba conhecendo Lotta, atual namorada de uma amiga de faculdade de Elisabeth.

    Logo na chegada ao Rio de Elisabeth, fica bem clara a divergência com Lotta. Esta última uma mulher forte, um tanto masculina, seja nas suas atitudes como no seu comportamento. Diferente de Elisabeth que é tímida, meiga e sensível.

    Dentro desta divergência de temperamento e personalidade entre as duas que surge uma paixão, aí que vem uma questão, à primeira vista, as duas se encaminham para uma inimizade ou afastamento, mas em pouco tempo surge um amor avassalador. Acho que o diretor poderia ter trabalhado mais o surgimento desse amor, ficou quase que instantâneo esse amor todo.

    Bom continuando, partindo dessas diferenças e culminando num amor, Elisabeth acaba por ficar no Brasil para viver esse amor, de forma que sua poesia se encontra, ressurge ou se cria nesse amor. Elisabeth fica mais solta, fica mais leve ou mais viva.

    Mas, Elisabeth pensa que essa modificação existente nela vem da força de Lotta, e quando Lotta se entrega a outro projeto arquitetônico e Elisabeth sente falta do convívio com a amada, é que Elisabeth se entrega ao alcoolismo e quase que força um fundo de poço. Foi à beira desse abismo do alcoolismo que Elisabeth recebe um convite para voltar a NY e aceita, a fim de se libertar dessa dependência de Lotta.

    Mas com a partida da amada, quem desmorona é Lotta, que acaba num hospício. Veja que os papéis se invertem a força de uma passa para a outra, ou a fraqueza de uma some, quanto a da outra verte.

    Passado algum tempo, Lotta se recupera e consegui ir ao encontro de Elisabeth em NY, onde elas entendem os acontecimentos e percebem o amor entre elas ainda vive, mas não há mais espaço para ele.

    Até que Lotta toma a decisão imperdoável.

    O filme é muito interessante pelo ponto de vista da época e a problemática e como foi abordado esse problema. O Brasil a beira do golpe de 64 nem se falava sobre homossexualismo ainda mais em relação mulher e Barreto trata isso com uma naturalidade e foge para longe dos estereótipos.

    Flores raras, grita amor, a falta de amor, ou amor em demasia. Flores raras fala sobre amor que não se vê, ou que não se sente, ou ainda aquele amor que liberta.
    Viviane B.
    Viviane B.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de dezembro de 2014
    O filme retrata além do romance entre Bishop e Lota, o Brasil como um todo, principalmente a política. Abordou esse tempa enquadrando o enredo da vida dessas grandes mulheres, que pra quem não se aprofunda, jamais saberia da existência de ambas.. Pois o povo brasileiro não procura conhecer tampouco procurar e se aprofundar nesses fatos.
    Marcio S.
    Marcio S.

    94 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de agosto de 2014
    Apesar de saber quem era Elizabeth Bishop, não tinha conhecimento de seus poemas até bem pouco tempo. Por momentos da vida que permanecem conosco por toda a vida, fui apresentado a sua poesia Uma Arte (One Art) e fiquei encantado. Depois vieram os outros poemas e o livro "Poemas Escolhidos de Elizabeth Bishop tradução e textos introdutórios de Paulo Henriques Britto" (Companhia das Letras) que me permitiu conhecer cada fase da vida dela através de suas criações. Quando assisti a Flores Raras fiquei satisfeito de ter o prazer de ver uma produção cinematográfica consistente que consegue resumir bem o quanto a passagem de Bishop marcou sua existência em termos profissionais e pessoais.
    A poeta Elizabeth Bishop (Miranda Otto) resolve realizar uma viagem de circunavegação na América do Sul. Ela desembarca no Rio de Janeiro afim de visitar uma amiga americana que vive nesta cidade. Sua amiga Mary (Tracy Middendorf) vive com a arquiteta Lota (Glória Pires) e ambas vão recepcioná-la em sua chegada. As três seguem para o bairro de Samambaia, que fica em Petrópolis, onde Mary e Lota vivem. Devido a uma forte alergia devido a ingestão de um alimento, Bishop não consegue retornar ao navio então, para se recuperar, fica hospedada na casa onde Mary e Lota vivem. Após algum tempo ela e Lota se apaixonam e acabam vivendo um amor que irá marcá-las pelo resto da vida. Essa história é baseada em fatos reais.
    Com um roteiro que aborda um longo período na vida de Bishop e Lota o filme que tem quase duas horas consegue condensar bem os dezesseis anos de vida em que ambas viveram juntas. Através de uma direção segura do diretor Bruno Barreto, assistimos a uma deterioração do relacionamento, assim como o Brasil se deteriora ao se encaminhar para a ditadura. O filme está interessado no relacionamento da protagonista, mas não deixa de fora o contexto político em que o Brasil viveu. Ao iniciar com o famoso poema Uma Arte o filme acerta, pois iremos viver uma história, onde a personagem principal vive perdendo, praticamente desde que nasceu.
    A composição dos personagens também é importante para a realização bem sucedida desse longa metragem, pois conseguimos perceber somente no tom de voz, na maneira como elas andam um antagonismo muito grande. Enquanto Glória Pires faz com que sua Lota tenha uma entonação forte, confiante Miranda Otto realiza o oposto com sua Bishop. Em seu andar Lota parece impetuosa e Bishop o contrário. Enquanto Lota exalta sua arte, Bishop detesta exaltar o que já fez. Assim Bishop encontra uma proteção, uma segurança no convívio com Lota e isso ela praticamente não teve durante sua vida.
    Como o tema do filme é a relação de amor entre Lota e Bishop, as cenas de amor entre elas são bem retratadas por não serem tão comedidas. Ainda é abordado temas políticos e observações sempre aos olhos de Bishop. Ela como turista e uma artista reflexiva tem olhos apurados e critica o povo e o Golpe por exemplo. Assim, mesmo com o filme tendo o tema principal o amor, ele ainda apresenta uma leve conotação política. Mas o filme não é só crítica. A estranheza que uma estrangeira tem no Brasil em relação a hospitalidade é um fato que é atestado no filme. Nós somos acolhedores e Bishop até estranha esse acolhimento não só pela história de vida dela (a falta de amor), mas sim por em nenhum lugar ter visto nada igual.
    Ao chegarmos ao final passamos a conhecer uma história de amor que marcou ambas as vidas das protagonistas através de um filme muito bem estruturado.
    Lisete Leonor F.
    Lisete Leonor F.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de abril de 2014
    é um filme de fortes emoçoes
    sua historia nos ensina certas situaçoes que se passa no noso quotidiano , a epoca a que se passa a historia nao mudou muito da dos dias que estamos; adoro o elenco sobre tudo o trabalho da gloria pires uma grande atriz.
    Maressa B.
    Maressa B.

    12 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de abril de 2014
    Personagens ricos, cenários, figurinos e paisagens deslumbrantes! Muito inteligente o roteiro, tocante, Glória Pires está ótima!!! Imperdível!
    Rodrigo V.
    Rodrigo V.

    5 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de março de 2014
    A poetisa norte-americana Elizabeth Bishop tem sua vida fluída em um rio que desbrava os diferentes territórios de seu íntimo, resguardada por suas inseguranças, em leitos tão profundos e por muitas vezes rasos. Suas ideias apenas fluem, contra as rochas, em direção a uma foz ainda desconhecida, onde cada curva representa novos caminhos para preencher de vida. Quando a velocidade das águas se tornam um terrível lago calmo, ela decide transbordar em novas terras. Ao chegar ao sul em busca de familiaridades encontra a pujança e a imensurável fluidez do mar, derramada no caldo imperativo esta a arquiteta Lota de Macedo.

    O filme "Flores Raras" do diretor Beto Barreto não só mostra a mescla da cultura incisiva dos EUA com o perdido cenário político brasileiro, mas, também, a comunhão de duas almas criativas em seus polos mais contraditórios.

    Bishop se apresenta com uma personalidade fragilizada pelos intensos conflitos que seu dom faz emergir de seus sentimentos. Solitária e melancólica, se vê perdia não só no entendimento de seu talento, como também, na desesperadora busca das palavras que estruturam suas emoções. Encontrar Lota, de personalidade dominadora e confiante além de prática é um choque desavisado contra as correntes da escritora.

    Tanto Miranda quanto Glória desenham de uma forma singular os traços de seus personagens. Por estarmos acostumados em ver a atriz brasileira atuando em novelas, poderemos ter certo preconceito com seu personagem, o que não pode tirar seu mérito.

    A personagem da poetisa acaba sendo mais profunda e dramática, o que a faz, na minha opinião, ser o melhor personagem. A arquiteta brasileira, apesar de bem interpretada, com o desenrolar do filme não ganha muita simpatia. Seus traços autoritários e frios sufocam Bishop que apesar de começar o filme de uma forma meio antipática, ganha formas mais emocionais com sua relação com Lota.

    spoiler: Mesmo desaguando no imenso mar de Lota, Bishop encontra ao final, um novo afluente independente do amor do passado.


    De ponto negativo o início do romance das duas, aconteceu de forma muito rápida, principalmente, contando que Mary ex-mulher de Lota era melhor amiga de Elizabeth.

    Apesar de um bom roteiro e de boas cenas entre as duas, senti falta de cenas mais prolongada de diálogos entre ambas.

    O filme demonstra que quando pessoas competentes são colocadas no projeto de um filme brasileiro, nossos talentos conseguem sim ser muito bem aproveitados.
    Caio A.
    Caio A.

    8 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de setembro de 2013
    Filme brasileiro ganhando novos formatos, tal como este, cultural e histórico, com um toque de sedução. Vale a pena conferir. !!
    Lilian F.
    Lilian F.

    15 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de setembro de 2013
    excelente... gloria pires excepcional com um inglês perfeito... mto curiosola a historia. bem filmado. adorei
    Leandra R.
    Leandra R.

    5 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de outubro de 2013
    Esse filme deve ser excelente ainda não tive tempo de ver e estou ansiosa ....♥♥♥.....
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top