E eis que assisto O Juiz, e eis que me deparo com um desapontamento. Não tão grande a ponto de achar o filme ruim, mas a ponto de pensar que o trailer me enganou. Começarei esta crítica dizendo que esperava mais, muito mais. A forma como o diretor manipulava a câmera, não me deixava confortável, muito menos com a ideia de que ele sempre cortava a cena quando parecia que algo viria, um coelho sairia da cartola, ou em outras palavras: Quando você percebia que a cena havia mais para se explorar. E não apenas isso, como a trama em si, não me deixou com a mesma sensação de quando vi o trailer.
Apesar dos pesares, "O Juiz" acerta na dose, ao menos em sua trilha sonora, que mesmo em momentos muito tensos, lá está a calma trilha sonora, nos deixando calmo como a brisa do mar. E diria que não paramos por aí, O Juiz também consegue acertar com a escolha de Robert Duvall. Mesmo com seus 84 anos, ele nos mostra que ainda tinha muito talento guardado. E assim o fez. Já Robert Downey Jr, ainda não consigo ver ele com os olhos que vi em 'Chaplin'. Infelizmente. O filme apenas depois de um longo tempo começa a funcionar realmente, quando os dramas realmente funcionam, quando os diálogos e relacionamentos familiares começam a ficar cada vez mais tenso e há cenas de encher os olhos de lágrimas. Até lá, o filme não mostra nada demais.