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    A Pele de Vênus
    Média
    3,8
    68 notas
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    11 Críticas do usuário

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    Guilherme Oggioni
    Guilherme Oggioni

    16 seguidores 36 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de abril de 2020
    A imersão é tão densa que nos sentimos na plateia de um teatro! E esse é o fato que revela o sucesso de Roman ao adaptar essa peça.

    É peculiar encontrar longas que traduzem peças teatrais em suas essências, sem fugir da métrica e da ambientação narrativa. Raro são os que entregam algo como "Deus da Carnificina" ou este a qual nos referimos.

    É uma experiência inovadora para o expectador, capaz de transformar a visão do que é e qual é o potencial do cinema, seja sobre uma narrativa, seja sobre uma peça.
    emmecarrd
    emmecarrd

    14 seguidores 43 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 4 de junho de 2016
    Mesmo sendo da área o filme não me agradou, me parece que quando se fala demais o melhor é ler e não sobra muito do que mostrar! Me lembrou audiobook das aulas de francês e de longos ensaios com atores que não param de falar! :(
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.770 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 16 de setembro de 2015
    Um filme tenso e muito sensual com uma atuação fortíssima de Emmanuelle Seigner muito bem acompanhada de Mathieu Amalric. Na trama Emmanuelle é Vanda uma atriz que dá um show de interpretação, onde se confundem ficção e realidade, num teste que deixa você angustiado para ver o próximo ato.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    26.940 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Em menos de uma década a vida do diretor Roman Polanski (Chinatown, O Escritor Fantasma) virou de cabeça pra baixo. O ano é 1969, quando estava sendo produzido O Bebê de Rosemary, e sua mulher foi brutalmente assassinada em um ritual satânico. Polanski então muda de país, e acaba sendo acusado de estuprar uma garota de 13 anos. Permanentemente banido dos EUA, o local mais puritano da Terra onde isso poderia ter acontecido, passa a produzir filmes na Europa, de onde nascem os excelentes O Pianista (que lhe rendeu o Oscar), Lua de Fel (que revela muito sobre seus sentimentos sobre o sexo oposto) e O Escritor Fantasma, um thriller político inusitado.
    Dannie H.
    Dannie H.

    25 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de setembro de 2015
    Tive a leve impressão de que se tratava de um fetiche de casal,
    A trama envolve e nos deixa incógnitas sobre o que realmente está acontecendo devido a bipolaridade de Vanda, ao misturar-se a personagem.
    Foi como se fosse, de fato uma encenação de um casal já entregue ao tédio da rotina da vida a dois.
    Excelente, em diversos aspectos.
    Pedro C.
    Pedro C.

    23 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de março de 2014
    Um filme espetacular, se há uma palavra pra descrever esse filme é "erótico" com todo teor sexual semântico da palavra mesmo sem apelar para a nudez.
    Trabalha conceitos sexistas sem absolutismo, e com a sensibilidade de quem entende a deformidade libidinosa do ser humano como ninguém.
    O filme é repleto da mistura de elementos teatrais e cinematográficos, essa mistura torna a experiência única e inesquecível.
    Uma observação para a atuação de Emmanuelle Seigner, simplesmente memorável.
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 16 de setembro de 2015
    Ambientado nos tempos atuais (há celulares), mas com diálogos de época por se tratar de uma encenação clássica, a história de “sadomasoquismo machista com abuso infantil”, como acusa Vanda, não poderia encontrar melhor autor do que Polanski. Não apenas pelo seu passado cinematográfico, mas pessoal, os argumentos entre os dois personagens soltam faíscas reais e imaginárias, em pelo menos cinco camadas de interpretação (a tal “ambivalência” de Valda, chamando ambiguidade erroneamente). Afinal de contas, estamos assistindo um filme dirigido por alguém acusado de um escândalo sexual sobre uma peça adaptada por um autor misógino fascinado por um romance épico sobre perversão, mas que por sua vez se baseia em uma deusa grega conhecida menos por suas virtudes mentais e mais pelo prazer carnal que evoca.
    Deia Rodrigues
    Deia Rodrigues

    4 seguidores 53 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 5 de maio de 2018
    O Filme tem uma ótima proposta intelectual. Mas um filme é composto de muitos quesitos e não só de uma ideia ou linha filosófica. Não tem mobilidade , não tem externas exceto a abertura. É visualmente cansativo, não consegui ver todo, muito enfadonho. Muita fala, embora interessante, mas só isso não sustenta um filme.
    Eduardo Kaneco
    Eduardo Kaneco

    7 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 23 de novembro de 2016
    Polanski no teatro de novo

    Roman Polanski revisita em “A Pele de Vênus” o formato de peça teatral de seu longa-metragem anterior “Deus da Carnificina” (Carnage, 2011), que reunia dois casais em uma discussão cada vez mais acirrada dentro de um apartamento. Porém, agora a intensidade, em vários sentidos, atinge proporções mais profundas.

    Primeiro, desta vez são somente dois personagens em cena, Thomas (Mathieu Almaric) e Vanda (Emmanuelle Seigner). Ele, um autor de teatro fazendo audições para escolher a atriz principal de sua peça, baseada no livro de Leopold von Sacher-Masoch, publicada em 1870. Ela, uma das candidatas ao papel, que surge no final do dia, quando as audições já se encerraram. De início, ela aparenta ser uma aventureira sem talento, mas paulatinamente demonstra ao autor que não só está apta para o papel como também misteriosamente muito bem informada sobre a peça e até sobre ele próprio. Talvez ela tenha planejado o encontro para que parecesse casual para conseguir o trabalho, ou, quiçá, mais ainda.

    Superada a primeira má impressão que Thomas tem de Vanda, se inicia um teste onde ambos representam os papéis da peça. A relação se intensifica à medida que a atriz provoca as emoções do diretor, cutucando as suas verdades interiores. O tema da obra, o masoquismo, ganha importância nessa provocação, despindo pouco a pouco as inibições do autor.

    Além da óbvia metalinguagem do cinema conversando com seu irmão artístico mais próximo, o teatro, salta nas telas a referência à realidade da própria realização do filme. Emmanuelle Seigner é esposa na vida real do diretor e Mathieu Almalric se assemelha fisicamente a Polanski. Essa aproximação da ficção com a realidade aumenta as emoções do embate psicológico entre os personagens. Na mente do espectador, não é possível desvincular a ideia do casal Polanski nas telas. Isso aumenta a tensão da trama, carregando a estória para um desenlace perto do surreal, porém crível em parte devido a esse constante sentimento de romper o limite entre o filme e o teatro que está na estória, e este e a realização do filme.

    Assistir “A Pele de Vênus” é uma experiência exaustiva, porque não navega em temas superficiais. Cada frase do diálogo cava mais fundo nas entranhas psicológicas que o autor da peça tenta aliviar através de seu personagem, e que a atriz e oponente no embate não permite deixar escondidas. É pesado, porém não enfadonho, já que Polanski investe em movimentos de câmera, desde o travelling inicial que leva das ruas para dentro do teatro, e em decupagem que prioriza o ritmo ágil.

    Por Eduardo Kaneco
    Carlos C.
    Carlos C.

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de outubro de 2015
    A atriz interpretou muito bem! Excelente!!! Gostei da história e tiveram momentos engraçados
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