A parte boa filme são os efeitos e trajes dos personagens. A história foi alterada significativamente. A libertação de Israel acontece no filme graças a Moisés e sua força, quando na realidade ele tinha problemas consigo mesmo, dizendo ser “pesado de língua”, era homem manso, mas no filme é arrogante, ou seja a libertação ocorre e tem como protagonistas Deus, não Moisés. A teofania é realizada por meio de um garoto que está sempre sisudo, como se Deus estivesse sempre nervoso e irritado, talvez o diretor, que e agnóstico veja Deus desta forma. Vi muitos elementos da cultura contemporânea isso me decepcionou por esperar um filme feito conforme o contexto bíblico. A fala inicial de Moises demonstra o antropocentrismo atual, quando ele diz a seu filho “acredite em si mesmo “, esse pensamento não era presente na cultura judaica que “acreditava em Deus, não em si mesmos”. O primeiro encontro de Moisés com Deus também foi decepcionante, pra não dizer ridículo, pífio. O diretor nos faz entender que foi um acidente, e talvez até uma ilusão, ao passo que esse encontro mudou a história de Moisés, existe uma descrição muito bela sobre esse encontro com Deus na Bíblia. Na minha opinião foi decepcionante, esperava muito mais desse filme. O filme anterior de Moisés, os dez mandamentos de 1956, tem o dobro de tempo é muitas vezes melhor. O momento que cruza mas o Mar vermelho é ridículo, eles passaram com o caminho seco, no filme parece ser mero acaso, o agir sobrenatural de Deus é ignorado.