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    Carol
    Média
    4,3
    758 notas
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    63 Críticas do usuário

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    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    315 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de fevereiro de 2016
    Todd Haynes é um cineasta que parece estar acostumado a tratar dos dramas cotidianos de uma maneira bastante interessante. Seus personagens costumam ser fortes e têm de lidar com dilemas contundentes, afrontando padrões sociais das épocas em que vivem. Aqui, em Carol, ele mais uma vez narra uma história extraordinária de maneira bastante delicada e sensível. Baseado no romance The Price of Salt, de Patricia Highsmith (mesma autora de O Talentoso Ripley), o filme conta a história de Carol Aird (a incrível Cate Blanchett), uma linda senhora, ainda casada com Harge (o ótimo Kyle Chandler) e mãe de uma adorável menina, que se encanta pela jovem Therese (Rooney Mara, também excelente) ao entrar numa loja de departamento. Não convém falar muito mais da trama, não que ela tenha inúmeras surpresas, mas vale a pena perceber as entrelinhas da câmera de Haynes sobre tão distintas personagens. Aliás, um dos maiores trunfos desta produção é justamente como o talentoso diretor consegue transmitir as nuances das personagens com tanta classe, sofisticação e doçura, fugindo da obviedade e explicitação nos diálogos e imagens. Tudo bem que a escolha do extraordinário elenco ajuda muito. A sempre competente Blanchett compõe uma protagonista forte, apaixonante e atrevida, que mesmo em meio a suas inseguranças, transmite uma feminilidade e encanto acachapantes. Já Mara também brilha com sua inexperiente e adorável Therese. A química entre as duas atrizes é excepcional, e isso é imprescindível para que haja toda essa cumplicidade transmitida em seus olhares e na forma gradativa em que as duas se aproximam e se apaixonam. Chandler, como o marido apaixonado que se transforma na pedra do sapato do romance entre as duas, também atua com grande destaque. E Sarah Paulson, como amiga confidente de Carol, também tem seus bons momentos. O roteiro é cativante, com diálogos belos e bem construídos que prendem a atenção a todo instante. E a parte técnica também não fica pra trás. Fotografia, direção de arte, figurino, trilha sonora... tudo cria um clima envolvente. Trata-se de um filme singelo, delicado e que trata um romance entre duas mulheres com naturalidade, maturidade e beleza, algo que se mostra raro no cinema. É do tipo de filme que faz com que torçamos para que tudo dê certo, para que fiquemos na torcida pelas protagonistas e que mostra que o amor não tem sexo, nem idade, nem preconceitos. Ele por si só vale a pena ser vivido. Praticamente uma ode ao amor livre de estigmas.
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.783 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2016
    O filme mostra o homossexualismo feminino numa época que era tratado praticamente como um crime. Tem um recriação de época impecável, um figurino maravilhoso e só. Falta química, intensidade e tesão entre as atrizes. Cate Blanchett e Rooney Mara não deram liga nessa produção. As duas por sinal, tiveram uma atuação depressiva e apagada.
    Aurelio Cardoso
    Aurelio Cardoso

    73 seguidores 95 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 28 de janeiro de 2016
    Já fui preparado pois o Diretor é o mesmo do belo LONGE DO PARAISO, TODD HAYNES que também se passava nos anos 50, com toda aquela segurança de um pais perfeito, como parecia ser os Estados Unidos daquele tempo.
    Aqui se repete, bela reconstituição de época, ótimos figurinos, fotografia e agora ao contrário daquele que falava de um amor proibido, interracial e homossexual, aqui se fala de um amor entre mulheres.
    Uma é elegante, charmosa, rica e mais velha, casada e com uma filhinha, a outra uma simplória vendedora de loja, mais jovem, e o destino faz com que cruzem o caminho uma da outra, e uma luva esquecida no caminho.
    A narrativa é elegante e respeitosa como a personagem de CATE BLANCHETT e aos poucos a atração se torna irreversível, mas obstáculos e sustos surgem no caminho, pois estamos nos anos 50.
    Celso F.
    Celso F.

    7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de janeiro de 2016
    Está aberta a temporada dos bons filmes americanos que vão ao Oscar 2016, com prévia, neste próximo final de semana (10/01/2016), para o Globo de Ouro. E dei uma boa largada assistindo o campeão de indicações ao Globo 2016, cinco ao todo, Carol, com Cate Blanchett e Rooney Mara.

    O filme é uma destas impecáveis produções, com presente direção, atrizes espetaculares, construção de época linda e roteiro bem amarrado. Pronto, já usei todos os adjetivos necessários para desmoralizar uma resenha de respeito! Mas, a película vale cada minuto.

    Carol conta a história de duas mulheres que se cruzam em uma loja de departamento nos anos de 1950 em Nova York. Nasce um interesse mútuo que vai gradativamente aumentando, pouco a pouco, em olhares e gestos milimetricamente postos, tendo seu ápice em uma cena de amor forte, ardente e - sim! - delicada.

    O personagem título é interpretado por Cate que está lindíssima em todas as cenas. Incrível! Por outro lado, Rooney, na pele de Therese, se mostra uma moça insegura, mas curiosa onde tudo aquilo vai dar. Algumas sequências são mesmo de tirar o fôlego. Fiquem de olho: na cena de amor (já comentada); quando Carol está na sala dos advogados com o marido para decidir o futuro da sua filha e; na última, que sem nenhuma palavra emociona e consagra as atrizes e a sutileza do diretor ao contar essa história.

    O diretor Todd Haynes não tem muitos filmes, mas na sua maioria são bons. Inclui ai Longe do Paraíso, aquele estrelado por Julianne Moore. O impressionante nesta sua montagem é trabalhar com planos pequenos, tudo milimetricamente enquadrado, com a câmera fechada em mãos e olhares para detalhar a delicadeza dos sentimentos latentes e verdadeiros. Sinceramente, fiquei com a impressão que o diretor trabalha com uma rigidez nas interpretações e enquadramento até a cena de amor entre as personagens para justificar a sutil aceitação de ambas (e do público).

    Carol tem estreia prevista para o dia 14/01, mas está em pré-estreia em algumas salas. É, sem dúvida, um concorrente de peso aos prêmios americanos, incluindo filme, direção e atrizes - as duas estão concorrendo ao mesmo prêmio no Globo de Ouro.

    Deve ser visto para quem gosta de um bom filme!
    Rafael M.
    Rafael M.

    2 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de janeiro de 2016
    Todd Haynes é detalhista nato em sua mais recente obra, nota-se nos primeiros instantes a riqueza da obra através elementos cenográficos mesclando com o semblante de suas personagens. Autor de poucas obras, mas ricas como ‘Velvet Goldmine’ e ‘Longe do Paraíso’, Haynes deixa o espectador à vontade para desmembrar cada passo a seguir. ‘Carol’ é uma história cheia de atitudes e com muitos significados.

    A trama gira em torno de Carol, vivida por Cate Blanchett (‘Cinderella’), uma elegante mulher prestes a se separar do marido, mas durante esse tempo de turbulência acaba se envolvendo com a jovem vendedora Therese, Rooney Mara (‘A Rede Social’). Essa aproximação faz com que as duas passem por perturbações em pleno Estados Unidos da década de 50, onde a posição social e a expressão feminina ainda eram escondidas por debaixo do tapete. E nesse caldeirão de sentimentos, Toddy Haynes explora a sexualidade em diversos tons. Therese é jovem, bela, batalhadora, se impressiona de imediato ao olhar blasé de Carol, por sua vez, essa é elegante, fina, temperamento forte, mas romântica ao extremo. Nesse viés são duas mulheres em busca da liberdade física e sexual.

    ‘Carol’ é um filme lento, poucas ações, mas com grandiosas atitudes. Percebe-se em duas horas de exibição a importância dos diálogos, e a riqueza do silêncio, por sinal o que determina a personalidade das personagens. A cenografia é detalhista ao ponto de mostrar com frescor os restaurantes, as ruas, os carros da década de 50. A trilha sonora de Carter Burwell merece aplausos. Cate Blanchett interpreta com genialidade essa mulher elegante em decadência, acompanhada de Rooney Mara, brilhantemente como uma jovem simples e dedicada a explorar o amor. Enfim, não é por acaso que ‘Carol tem cinco indicações ao Oscar: Melhor Atriz (Cate Blanchett), atriz coadjuvante (Rooney Mara), roteiro adaptado, trilha sonora original e figurino. Merece sua atenção.
    Mário Sérgio P.Vitor
    Mário Sérgio P.Vitor

    82 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 27 de janeiro de 2016
    Fiquei encantado por CAROL. Li, em algum lugar, que o filme só era bonito plasticamente, mas, em contrapartida faltava uma relação comprometida com o amor. Engano de quem escreveu a crítica. CAROL esbanja olhares, sutilezas, climas sedutores. As atrizes estão soberbas em papéis que poderiam soar caricatos. A reconstituição de época, os figuros e a trilha sonora são de babar. Só faltou um pouco para se aproximar de outro filme do diretor, LONGE DO PARAÍSO, que considero uma obra-prima. Mas, faltou pouco .
    Mirelly C.
    Mirelly C.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2016
    Ótimo filme! atuação impecável. O filme consegue passar para o telespectador o que de fato elas tiveram de enfrentar com relação a não aceitação e ao preconceito e ao mesmo tempo mostra um lindo romance. Super adorei.
    Nelio M.
    Nelio M.

    16 seguidores 82 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de janeiro de 2016
    Quanta elegância, quanto requinte, quantas coisas bonitas em um filme... Minha vontade era acompanhar pra sempre esse romance. Achei a química delas forte. Simplesmente cativante!!!!!!
    Maria D.
    Maria D.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de janeiro de 2016
    O filme, sua fotografia, a atuação de Cate e Rooney foram perfeitas. A interpretação da Rooney numa jovem descobrindo que amava uma outra mulher, e mesmo com os preconceitos da época, optou por experimentar este amor. E a Cate, com sua maturidade, resolveu assumir este amor que na época era imoral, e teve que fazer escolhas para tentar ser feliz...Lindo filme...Fabulosas...Marcante...Adorei...
    Nelson J
    Nelson J

    45.664 seguidores 1.598 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de janeiro de 2016
    Filme muito sensível, com uma caracterização espetacular de época. Cate Blanchett está extraordinária como a mulher que busca a separação do marido e a guarda compartilhada ou ao menos com visitas monitoradas a filha. Ela tem problemas com a bebedeira e ausência do marido e as suas inclinações homossexuais que ameaçam a perda total do contato com a filha. neste ambiente conhece uma balconista interpretada pela ótima Rooney Mara que consegue contracenar com o talento da Cate. O filme é sensível e delicado até onde é possível, em uma sociedade mais repressiva do que a atual. Para ver com atenção e sensibilidade.
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