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    Ela
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    4,4
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    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 14 de abril de 2019
    Her é o mais próximo de uma obra-prima que Spike Jonze jamais chegou e, provavelmente, chegará. Um filme lindo, simplesmente lindo. A necessidade humana de comunicação, de carinho e afeto, não importa de onde venha e de quem venha - e como isso resulta, sempre, em desilusão. Jonze continua um cineasta capaz de verter o absurdo em cotidiano. Complexo sem perder sua sensibilidade, consegue criar um reflexo exato do que vivemos hoje em termos de relações afetivas, mais do que analisar relacionamentos na vida moderna, torna-se uma bela história sobre a própria natureza do sentimento humano. O que é real naquilo que sentimos? O que é mais belo que os olhos brilhantes - encharcados de esperança e melancolia - de alguém se apaixonando por uma máquina, uma voz?...Claro que nem tudo funciona (o ménage à trois beira o constrangedor), poderia ser mais sucinto e dá uma barrigada lá pelos 70 minutos, com reviravoltas previsíveis e piegas, e tirando o peso emocional da história, o que resta é basicamente Joaquim Phoenix (embora fantástico como sempre) falando consigo mesmo por duas horas. Erros que podemos perdoar graças às atuações fantásticas (Johansson, estranhamente, "rouba a cena") e uma trama engenhosa e emocionalmente ressonante no mais alto nível . Um filme lindo, simplesmente LINDO!!!
    Thalita Uba
    Thalita Uba

    62 seguidores 52 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de janeiro de 2020
    A mistura perfeita entre ficção científica e romance. Assim é Ela. Leve, divertido, e, ao mesmo tempo, tenso, interessante e inteligente. Uma combinação que deu supercerto.

    Impossível falar desse filme sem mencionar a atuação brilhante (como quase sempre) de Joaquin Phoenix (que interpreta o protagonista). O cara é demais. Há de se falar também na ótima “atuação” de Scarlet Johansson, que dá voz a Samantha. Os diálogos entre os dois, apesar de sempre virtuais, são inacreditavelmente intensos, cheios de vida e sentimento, deixando qualquer romancezinho água-com-açúcar no chinelo. Além disso, é muito agradável o fato de o futuro ter sido retratado de forma tão… simples! Nada de carros voadores, empregadas-robôs e fogões que fazem a comida sozinhos. O futuro de Spike Jonze é palpável, viável, real – até demais, o que chega a ser um tanto assustador.
    Engana-se quem pensa que se trata de uma mera história de amor entre um humano e um robô. Esse filme tem uma profundidade, uma complexidade difícil de pôr em palavras. São as emoções, as ações e a decisões humanas colocadas em cheque – existe certo e errado? O que é bom e o que é ruim? Até que ponto a tecnologia é aliada e quando ela passa a ser inimiga? Será que os computadores vão mesmo roubar o lugar dos homens – até no campo sentimental? As questões levantadas são inúmeras e a maneira como os personagens lidam com elas é apaixonante e envolvente, criando aquela expectativa incontrolável e um desejo de saber como vai ser dali pra frente.

    O roteiro mescla momentos de paixão, carinho e alegria com melancolia, tristeza e confusão, deixando-nos atentos à trama o tempo todo. A sinergia que Jonze consegue criar com os espectadores é maravilhosa, não tem como não reconhecer amigos, parentes ou até a si mesmo nos personagens lindamente humanos criados por ele. Por fim, a trilha sonora. Rapaz, que trilha! Também pudera, o responsável por ela, o Win Butler (do Arcade Fire) é um cara supertalentoso, não tinha muito como dar errado.
    anderson lennon
    anderson lennon

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de fevereiro de 2014
    -Este filme é uma obra-prima!
    Merece e muito levar o Oscar por melhor roteiro, e de fato é quase "palpável" a presença de Scarlett Johansson, mesmo sem ela aparecer. Joaquin Phoenix atuando muito bem, mas deliberadamente sem "excessos" foi vital para o personagem, pois neste caso menos é mais. Pois interpretou um personagem simples, mais um no meio da multidão, e isso foi essêncial para mostrar o quão sós os seres humanos estão se tornando!
    -É o que sempre digo: Grandes filmes, precisam apenas de grandes atuações e roteiros, explosões e efeitos digitais são dispensáveis.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.290 seguidores 370 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de julho de 2016
    Muita gente diz que ‘’Ela’’ é um filme que fala sobre tecnologia, sobre futuro, etc. Errado, muito errado, ‘’Ela’’ é um filme que fala sobre relacionamento e sua fraqueza, o filme fala que o ser humano se apaixona por aquilo que ele julga perfeito, mesmo que seja um sistema operacional, mesmo sem o contato físico, ele é capaz de amar, e o filme não fala sobre o relacionamento no futuro, não, Spike Jonze não deixa claro a época que o filme se passa, acredito eu que propositalmente, pois nós podemos fazer um paralelo perfeito com a nossa realidade, e é incrível pois o filme pega um tema extremamente batido e ainda é original, deixando o argumento do filme de lado, cinematograficamente ele não impressiona, os cenários me lembram muito ‘’Laranja Mecanica’’ só que mais vivo, o que é ótimo e lindo, mas o recurso que Spike usa de mostrar uma cena colocando uma narrativa em cima, ou um dialogo de outra cena é ótimo, se você for usar 2,3 vezes no filme, e não umas 5,6 como é usada, a câmera que as vezes fica em primeira pessoa é perfeita, a trilha sonora não impressiona, apesar da canção ‘’The moon song’’ mas ela está sempre presente, nenhuma atuação no filme é de se tirar o chapéu, e o roteiro desenvolve demais a relação do Theodore(Joaquin Phoenix) com Samantha para a ruptura ser rápida, dura, e confusa, eu gostaria de um pouco menos de desenvolvimento, mas não chega a ser um problema, pois apesar da imenso desenvolvimento da relação dos dois, eu não me senti apegado ao casal, ‘’Ela’’ é um bom filme, apenas isso.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.817 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 14 de fevereiro de 2014
    É um bom filme, mas muito especial e diferente. Retrata uma situação em um futuro próximo. É uma ficção e drama romântico. Não tem ação, nem efeitos especiais. Não é engraçado nem divertido. É para quem gosta de cinema, para pensar e entender. Fala principalmente das dificuldades da vida a dois de pessoas independentes e livres. Fala dos relacionamentos, das separações e das dificuldades em encontrar a alma gêmea. Theodore Twombly, (Joaquin Phoenix) personagem principal, vive esse dilema. Ex-casado e vivendo sozinho e muito solitário, descobre um programa de computador, que tem como principal função manter conversação e a organização da vida digital das pessoas, email, agendas, etc. Ao personalizar o programa ele percebeu que seu desempenho era muito superior ao esperado, inclusive com sinais de autonomia e inteligência artificial. A ilusão de um relacionamento ideal, com alguém que existe apenas para agradá-lo foi o suficiente para virar a sua cabeça. Mas, nada é perfeito, e ele verá isso. Vale a pena pelo tema abordado.
    Charles S.
    Charles S.

    4 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de fevereiro de 2014
    Filme perfeito. São raros os filmes capazes de superar nossas expectativas, na maioria das vezes somos decepcionados, com Ela está longe de ser assim. Certamente um dos mais belos, sensíveis e originais romances laçados nos últimos tempos.
    Tibério M.
    Tibério M.

    74 seguidores 59 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de janeiro de 2014
    Simplesmente belo.

    Ela, de Spike Jonze (2013

    Theodore (Phoenix) compra um novo sistema operacional desenhado para atender todas as suas necessidades. Para surpresa de Theodore, começa a se desenvolver uma relação romântica entre ele e o sistema operacional.

    Spike Jonze nos dar uma visão de como será o futuro que nos espera com essa incrível evolução da tecnologia, pois o filme não é apenas um romance, é uma crônica sobre o avanço tecnológico, cada vez mais nos damos melhor com pessoas via redes sociais e esquecemos de quem está a nossa volta. O que não é tão diferente hoje em dia, mas no filme chega a ser um pouco mais doloroso observar de fora da caixa a realidade em que vivemos e que estamos prestes a conhecer um dia. Mesmo sendo uma visão dolorosa é também uma visão bela e poética. Uma lição de vida para os dias de hoje para que nós não venhamos a perdermos a sensibilidade, o contato, o amor, a graça das coisas e etc.

    "Ela" é um lindo filme e é bem leve. São duas horas que se passam brincando. O argumento apresentado é um ponto forte do filme, pois dar para se sentar em uma mesa com os amigos e passar horas e horas debatendo sobre o filme e molhando o bico com uma cerveja bem gelada. Com uma bela trilha sonora, com um roteiro bem explorado e amarrado, com uma excelente atuação de Phoenix e uma boa direção de Jonze. A fotografia está de encher os olhos com as cores que nele se encontra. Cores bem vivas e vibrantes.

    Apesar do filme ter ganho o Globo de ouro de melhor roteiro original, o roteiro do filme não é original. Não é original, pois lembra um episódio da minissérie, Black Mirror que se chama "Be Right Back". Nele acontece a mesma história em 'Her' só que é uma mulher atrás de um homem. Ela perde seu namorado em um acidente e passa todas as informações dele para um sistema operacional, só que na minissérie a ideia vai muito mais além, porém em 'Her' o SO consegue transparecer melhor seus sentimentos. É mais verdadeiro! Mas digo aqui que apesar de não ser um roteiro original o filme não é ruim. O filme é de uma sutileza só. Melancólico e muito belo mesmo. É belo e dói... Dói de tão belo que é. Sem exageros, pois como já disse os Beatles: "all you need is love!"
    jpaschoal
    jpaschoal

    4 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 8 de fevereiro de 2014
    Filme arrastado, longo, chato, confuso. Joaquin Phoenix nunca esteve tão mal. Amy Adams está completamente perdida. Os demais , só fazendo pontas inexpressivas, devem ter atuado apenas por questão contratual. E pensar que esse filme recebeu tantos premios!!! Inacreditável! É um verdadeiro lixo. Fujam!!
    Skybaggins
    Skybaggins

    9 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de fevereiro de 2014
    Spike Jonze surtado! O roteirista e diretor desse filme se superou nas ideias e criou uma história um tanto estranha para os olhares de fora, mas incrível para os espectadores do filme. Essa história consiste em Theodore (Joaquin Phoenix) se apaixonando por uma inteligência artificial (Scarlett Johansson). Num futuro não muito distante (pelo menos é o que se dá a entender), são criados os SOs (provavelmente sigla para sistemas operacionais). Theodore, deprimido por seu recente divórcio, e sem um rumo para sua vida, acaba comprando um. Surpreende-se pela inteligência e sentimentos de sua SO, e acaba por começar uma relação amorosa com ela. O roteiro é realmente espetacular. A forma como Spike Jonze introduz uma ideia completamente estranha fazendo-a parecer natural é realmente de se admirar. O personagem Theodore é extremamente bem trabalhado e seu amor pelo computador não parece algo bobo, como pareceria se o roteiro fosse medíocre. Seus sentimentos são completamente realistas, sua depressão tem um motivo pra existir, o conflito dentro de si mesmo por amar uma pessoa mas também saber que esta pessoa não é "de verdade" também é muito bem pontuado. Por outro lado, também temos o conflito de Samantha, a SO. Que, mesmo amando Theodore, sabe que ela não é o suficiente para ele, pois ela não está ali realmente. O roteiro é realmente fantástico. Não é à toa que está indicado à categoria Melhor Roteiro Original no Oscar deste ano.
    Mas mesmo com um roteiro bom, o filme precisa de alguém para representa-lo bem. Joaquin Phoenix dá um show de atuação fazendo o espectador por um momento esquecer que ele é apenas um ator interpretando e começar a achar que aquilo é de verdade. Seu envolvimento com o personagem é realmente perceptível. Sua depressão, seu caminho para a superação, seus sentimentos, seus conflitos, além de muito bem pontuados no roteiro, são muito bem representados por Phoenix. Também temos a atuação de Scarlett Johansson como Samantha. Bom, na verdade o rosto dela não aparece no longa, mas a voz aparece constantemente, tornando-se o computador, o principal personagem coadjuvante. Sua interpretação é boa. Em certos momentos, dá a sensação que há alguém de verdade em outro lugar falando, mas elas são sempre passageiras, o que é muito bom pro desenvolvimento do filme. Atuando no longa também está Amy Adams (Amy), que é uma antiga amizade de Theodore. Está bem, mas o papel é praticamente terciário. Completando o elenco principal, temos Rooney Mara e Olivia Wilde.
    Em termos de visual e fotografia, o filme também se destaca. Ele possui alguns efeitos especiais como hologramas e computadores mais avançados, mas não é o foco do filme. Aquilo está ali só para estabelecer o futuro. Não é algo que desvie a atenção do espectador como em filmes de ficção científica por exemplo. Na fotografia e no figurino existem também elementos interessantes. Theodore usa várias cores de roupa, como azul que significa confiança e estabilidade, o amarelo que é a alegria, mas a cor que predomina é o vermelho. Não só nas vestimentas, mas também nos cenários. Ele significa amor, força e guerra. Afinal, dentro dele existia uma "guerra" entre o coração e o cérebro. O filme está indicado ao Oscar de Melhor Design de Produção.
    A direção de Spike Jonze é extremamente eficaz. Ele que vinha de filmes como "Quero ser John Malkovich" e "Onde vivem os Monstros", mostrou que ainda é genial não só na direção, mas também no roteiro. A câmera tem uma ligação forte com o protagonista, por exemplo, em momentos de alegria, ela se move dinamicamente, mas em momentos de depressão, ela se mantém estática. Além disso, o filme é parado, praticamente só de diálogos. Mas mesmo assim, o espectador não cansa em nenhum momento durante as duas horas. Isso é um enorme mérito tanto para a direção quanto para o roteiro.
    "Ela" é um filme extremamente interessante e profundo, além de muito bem construído e montado. Está indicado para quatro Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Roteiro Original, merecidos. Afinal a maneira como Spike Jonze transforma uma premissa completamente estranha em algo natural é extremamente fantástica.
    Oliver F.
    Oliver F.

    4 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 7 de junho de 2015
    Uma versão mais atual do filme Simone. O filme tinha tudo para ser brilhante, mas é conduzido para o fiasco. Talvez por gostar da realidade e não ser muito fã de distopia(algumas são até legais). Mas Ela é apenas um "sistema Windows", ela não pode decidir a hora de ir embora, é apenas um produto. Ela não veio para mostrar como a vida é bela, pois ele apenas comprou uma tecnologia nova. Eu devo ser muito insensível, odiei mortalmente o filme. Me sinto até mal por não ter capitado a magia da droga do filme horrível.

    Por mais que digam que vivemos relacionamento virtuais, pelo meno a pessoa do outro lado existe e pode quem sabe lhe preparar um café da manhã.
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