Média
4,4
931 notas
Você assistiu A Caça ?
5,0
Enviada em 13 de abril de 2025
Filme com bom desenvolvimento, você sente a tensão de Lucas por querer descobrir o que esta acontecendo, o filho dele Marcos é um bom personagem ao decorrer do filme.
Jane S

8 críticas

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0,5
Enviada em 12 de abril de 2025
Detestei a criança, sua família, a diretora, o psicólogo, o diretor, tudo, eu se fosse o filho faria justiça com as próprias mãos, muito triste o que ele passou pra acontecer ainda esse final trágico. Odiei com todas as minhas as minhas forcas
2,5
Enviada em 8 de abril de 2025
1° Nada haver o título do filme 2° da pra assistir mas o filme e muito parado 3° não dá pra entender o que aconteceu no final parece que foi tudo um pesadelo 4° não entendi o pq daquele tiro final
3,5
Enviada em 7 de abril de 2025
Filme pacato, o nome não tem muito a ver com o enredo. Exatamente como a sinopse, um homem de “condenado” injustamente por conta de uma mentira que uma criancinha espalha. Isso faz com q ele sofra as “consequências”, sendo excluído e humilhando por todos na cidade.
5,0
Enviada em 5 de março de 2025
Ttata-se de um filme primoroso, belíssimo e de atuações convincentes.
Como amante do cinema, advogado criminal e professor de direito penal afirmo, sem qualquer dúvida, que assistí-lo é uma pulsão imperiosa.
Na atualidade, graças a acusações deletérias, pessoas estão tendo que provar a inocência, quando o estado é que deveria provar a culpa.
Cinema!
Nota 10
3,5
Enviada em 11 de fevereiro de 2025
ótimo filme , o ator Mads Mikkelsen entregou um atuação primorosa,o professor em questão apesar dos desafios e olhares de preconceito se mantém firme e no final foi inocentado.
5,0
Enviada em 17 de outubro de 2024
maravilhsoso. adori. vouver de novoljmlhlhssfvsknsnvcsnvnvdnvvgnfvknnvgvsnnsgvnvnkdnfvçgklnsvnvkdnfvsgnvsd
3,5
Enviada em 23 de setembro de 2024
O filme A Caça (2012), dirigido por Thomas Vinterberg, é uma obra densa e perturbadora que provoca debates profundos sobre justiça, moralidade e a fragilidade das relações humanas. A narrativa foca em Lucas (interpretado por Mads Mikkelsen), um homem que, após dar entrada em seu divórcio, começa a reconstruir sua vida em uma pequena comunidade. Ele arranja um emprego numa creche, se envolve com uma nova namorada e anseia pela visita de Natal de seu filho, Marcus. No entanto, todo esse progresso é interrompido quando Klara, uma menina de cinco anos e filha de seu melhor amigo, faz uma acusação de abuso sexual contra ele.

O filme retrata de maneira crua e realista as consequências dessa acusação, que, embora não tenha sido feita com malícia pela criança, é rapidamente aceita como verdade pela comunidade. Lucas se torna alvo de desconfiança, ódio e violência. Amigos de longa data e colegas de trabalho, que antes o viam com respeito e estima, passam a tratá-lo como um pária. A acusação se espalha rapidamente, e Lucas, que sempre manteve uma postura tranquila e responsável, é imediatamente condenado sem provas concretas, demonstrando o poder destrutivo de rumores e acusações infundadas.

A premissa do filme é polêmica e altamente complexa, abordando a sensibilidade de um tema difícil: a acusação de abuso infantil. A forma como Vinterberg constrói a narrativa é brutalmente eficaz, revelando a rapidez com que uma comunidade pode transformar uma pessoa de estimada a marginalizada, baseada apenas em suspeitas e medo. A maneira como o filme aborda essa questão é extremamente relevante, uma vez que trata de uma problemática contemporânea que desafia a sociedade: como equilibrar a proteção infantil com a busca pela verdade e a justiça para todos os envolvidos?

Mads Mikkelsen entrega uma atuação excepcional como Lucas. O ator é conhecido por sua capacidade de interpretar personagens com profundidade emocional, e aqui não é diferente. Ele transmite com maestria a dor, o desespero e a impotência de um homem injustamente acusado e que luta para manter sua dignidade e sanidade em meio a um colapso social. A atuação de Mikkelsen confere ao personagem uma mistura de vulnerabilidade e resistência, fazendo o público simpatizar com seu sofrimento, mesmo quando ele parece estar à beira de sucumbir ao desespero.

Ao longo do filme, Lucas é verbalmente atacado, agredido fisicamente e isolado de todos ao seu redor. Esse isolamento é intensificado pelo desgaste em seus relacionamentos pessoais, particularmente com seu filho Marcus e sua namorada, que se encontram divididos entre acreditar em sua inocência ou ceder à pressão social que insiste em sua culpa. Essa dinâmica revela não apenas o impacto devastador da acusação na vida de Lucas, mas também o efeito corrosivo que tal suspeita tem sobre as pessoas mais próximas a ele. A forma como essas relações são abordadas no filme faz com que o espectador questione o papel da confiança e da lealdade em momentos de crise.

O filme também traz à tona a crítica ao julgamento precipitado e irracional que frequentemente ocorre em casos de acusações graves. Vinterberg constrói a atmosfera opressiva e sufocante de uma pequena comunidade que se torna vítima de sua própria histeria. À medida que as suspeitas crescem, a razão é abandonada, e o pânico moral se instaura, resultando em atos de violência e ostracismo. A escolha de retratar a destruição da vida de Lucas sem focar no processo judicial propriamente dito — e sim nas consequências sociais — é uma decisão narrativa poderosa, que enfatiza como o julgamento social pode ser mais implacável e destrutivo do que o próprio sistema legal.

O desfecho do filme é ambíguo e carregado de simbolismos. Após ser inocentado, Lucas tenta reconstruir sua vida, mas a cena final sugere que a acusação e o estigma permanecerão com ele para sempre. Durante uma caçada com amigos, Lucas é alvejado por um tiro disparado por uma pessoa não identificada. Esse momento é crucial para a interpretação do filme, pois o tiro representa não apenas a persistência da dúvida e da desconfiança sobre sua inocência, mas também o fato de que, uma vez feita, a acusação jamais poderá ser completamente apagada. O "tiro" final é uma metáfora poderosa para as palavras e julgamentos que, embora injustos, continuam a assombrar a vida de Lucas, impossibilitando uma verdadeira retomada de sua normalidade.

Há diversas interpretações para o final de A Caça. Alguns espectadores podem enxergar o tiro como uma manifestação literal do desejo de vingança de alguém da comunidade que ainda acredita na culpa de Lucas. Outros, no entanto, podem interpretar a cena de forma mais simbólica, vendo o tiro como uma metáfora para a violência emocional que Lucas continua a sofrer, mesmo após ser absolvido legalmente. A ideia de que "as palavras jamais serão retiradas" reflete a impossibilidade de se restaurar completamente a reputação de alguém que foi manchada por uma acusação tão grave, independentemente de sua inocência.

A Caça é um filme impactante que aborda temas sensíveis com uma abordagem complexa e inquietante. Ao expor as consequências de uma falsa acusação de abuso sexual, o filme desafia o público a refletir sobre a natureza da justiça, da confiança e do julgamento moral. O filme não oferece respostas fáceis, mas nos deixa com uma mensagem poderosa sobre o impacto irreversível.
4,5
Enviada em 27 de agosto de 2024
Nunca senti tanta raiva de uma personagem como senti daquela velha maldita. Eu teria matado ela, velha do demônio
5,0
Enviada em 14 de agosto de 2024
Deus me perdoe mas eu nunca senti tanta raiva de uma criança quanto eu senti dessa, pior que ninguém quis ouvir ou perguntar a versão do cara.
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