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Thiago C
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4,0
Enviada em 11 de fevereiro de 2017
Era uma vez o Oeste dos EUA e já não é mais surpresa que bandidos não sejam os vilões desta ótima história, com Chris Pine, Ben Foster e Jeff Bridges em meio a um abandonado Texas que, tirando a tecnologia, ainda parece estar no século XIX.
Apesar do nome de filme de Tela Quente, A Qualquer Custo (Hell or High Water, diretor David Mackenzie, é um faroeste moderno. Após a Morte de sua mãe Tobby Howard (Chris Pine) e seu irmão Tanner Howard (Ben Foster) mais velho resolvem assaltar bancos para quitar a dívida deixada por ela. Não importa quem esteja no caminho eles precisam salvar seu rancho e sua família da sina de serem miseráveis geração após geração.
Sou muito fã do ator Chris Pine, aqui ele está mais cometido destaque mesmo para o Jeff Briges Como policial à beira de se aposentar que caça ambos os irmãos com a experiência de um Velho ranger (Patrulheiro Americano)! A interação com seu parceiro meio-índio é o ponto alto do filme. De resto é um bom faroeste...hora vc torce para os bandidos hora para os policiais. Trilha sonora espetacular, Country raíz dos bons!! Nota 8,0
Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster) são irmãos cujo histórico não oferece referências pessoais. Oriundos de uma família pobre no Texas, ele se veem em uma delicada situação, haja vista que um rancho, única posse de ambos, está prestes a ser tomado pelo banco caso não receba os dividendos da hipoteca. Sem alternativas, eles decidem roubar instituições bancárias, mas não qualquer um, e sim aquele que está cobrando pela hipoteca. Iniciadas as ações, os oficiais da lei Marcus Hamilton (Jeff Bridges) e Alberto Parker (Gil Birmingham) começam uma investigação que os levará pelo incauto caminho da tristeza e melancolia de uma sociedade fora de rumo por agir correta.
Não a toa fora indicado ao Oscar, pois A QUALQUER CUSTO possui um amontoado de reflexões embasadas na realidade social de um país que demonstra ser rico, mas persiste na pobreza de suas reais intenções. O fantástico roteiro de Taylor Sheridan compila personagens complexos e que nos galgam atenção e reflexão por sua ações, haja vista que nem sempre viver dentro da legalidade é indicativo de sucesso pessoal. Esse questionamento é vital para sustentar a narrativa, principalmente devido aos opostos de personalidade dos personagens Toby e Tanner que não fazem o que fazem por ambição, mas sim pela sobrevivência.
Bridges se sobressai como nunca ao dar vida a um xerife que praticamente oscila entre a espera pela morte e execução perspicaz de sua profissão. Suas manias, vestes e até um simples cruzar de pernas mostra uma segurança tão peculiar ao ator que merece nota por nem sempre ser tão simples quanto parece. Pine e Foster parecem terem nascido para os papéis, pois contam com um entrosamento que casa bem com a realidade opressora do longa, notável.
Ótimo filme, uma misura de faroeste com um filme de crime, história simples porém objetiva, filme muito bem fotografado e personagens muito cativantes, certamente um dos melhores filmes do ano.
A história de dois irmãos que para fugir da crise financeira em sua cidade passa a assaltar bancos enquanto um xerife prestes a se aposentar sai em seu encalço. Se você acha que essa descrição não lhe é estranha, está certo; não é mesmo. E talvez esse seja o maior problema do filme: você mentalmente vai ficar fazendo comparações com outras obras como, por exemplo, "Onde os fracos não têm vez" dos irmão Cohen. Aqui a abordagem apesar do tema batido é um pouco diferente por conta de alguns bons diálogos e das imagens de periferia branca da América, que trazem à lembrança eleição de Trump, liberdade de expressão, exploração corporativa e outros temas caros nos dias de hoje. Um país que certamente não deu certo para todos da mesma forma. Como nenhum dá. A questão é que o filme não empolga em nenhum momento e só vai ficar realmente mais interessante no início do terceiro ato e mesmo assim a direção óbvia e fraca de David Mackenzie não contribui em nada para tornar a história mais interessante e mesmo as interpretações tão faladas não trazem nada de surpreendente, na verdade todos parecem se esforçar em não parecer estar interpretando caipiras do sul dos EUA. Destaque para Chris Pine que dessa vez conseguiu deixar a canastrice de lado. Supervalorizado teve 4 indicações para o Oscar 2017. Pra mim um telefilme com alto orçamento.
Ótimo Filme! Concorrente a 4 óscar 2017, inclusive de melhor filme, roteiro bem desenvolvido e atuações espetaculares de Jeff Bridges que lhe rendeu a indicação a melhor ator coadjuvante com boas chances de ganhar e Ben Foster que com certeza merecia ter sido indicado a melhor ator, mas a academia o esnobou assim também como Chris Pine que esteve ótimo em sua maior e melhor atuação até hoje!!!!!
Muito bom! Esse foi um dos melhores roteiros do ano, muito bem construído. Podemos estar no Texas nesse filme, porém ele foge de qualquer "arroz com feijão" como na maioria dos longas-metragens que passam lá. Contém perseguições, estratégias e alguns diálogos bem engraçados, vale a pena conferir.
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