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    A Qualquer Custo
    Média
    4,0
    498 notas
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    60 Críticas do usuário

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    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.229 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de fevereiro de 2017
    Um western moderno de qualidade, quando eu digo moderno, quero dizer que é um faroeste que se passa em 20I6, sim, isso é possível e “A qualquer custo” é a prova disso, um filme com cheiro e sabor de faroeste, com ação, duelos, armas, chapéus e o texas, mas também com sentimento. O roteiro do filme trabalha com dois núcleos, Contando a historia de Toby (Chris Pine) e Tanner (Ben Foster), dois bandidos que fazem assaltos a caixas de bancos e seus carrascos, o filme trabalha nessa busca de gato e rato dos dois núcleos. A película tenta passar uma moral sobre não existir vilões ou mocinhos, no faroeste, esses conceitos não existe, existe apenas quem saca a arma primeiro, o filme é ótimo em fazer isso, mesmo se passando nos tempos atuais, também temos pinceladas sobre enxergar todos os pontos de vista e uma critica ao abandono das cidades do interior que ainda estão afundadas na crise econômica de 2008. A fotografia é ótima, lotado de planos aéreos, com uma paleta de cores que puxa pro vermelho, o clima é quente, a fotografia é urbana e ao mesmo tempo dá uma completa sensação de solidão, com uma trilha sonora espetacular, lotada de country, você quer fazer as malas e se mudar pro texas, a trilha dá o tom do filme diversas vezes, pode até tocar uma vez ou outra em momento errados, mas é sempre uma delicia de qualquer jeito. Sobre as atuações temos muitas divergências, Chris Pine faz uma boa atuação, nada de especial, ele cumpre seu papel, já Ben Foster está bem fora do tom, sua atuação é ruim e destoa do filme, já o ouro aqui é Jeff Bridges, que atua mais fisicamente com que sua face, cheio de posturas, ao sentar, caminhar, olhar, ele é um legitimo caubói, não merece o oscar, mas mereceu a indicação. E um parabéns a David Mackenzie que sabe como gravar cenas em movimento como ninguém. Por fim “A qualquer custo” é um bom filme, para os amantes do faroeste tem um gostinho muito mais especial.
    João Paulo R.
    João Paulo R.

    7 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 26 de fevereiro de 2017
    Um faroeste moderno que mostra os EUA distante das grandes metrópoles. O interior americano arrasado pela retração econômica mostra que até o maior país do mundo tem seus grandes problemas. Chris Pine e Ben Foster como os irmãos fora da lei estão muito bem em seus papéis, mas é Jeff Bridges que se destaca com um xerife que está próximo da aposentadoria e encontra na caçada aos irmãos uma forma de adiar este momento. Suas piadas com o parceiro Alberto (metade índio metade mexicano) são impagáveis. O filme também se destaca pela bela fotografia.
    Marcelo S
    Marcelo S

    157 seguidores 138 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2017
    A Qualquer Custo (Hell or High water, no original) é o típico filme estadunidense, o orgulho de ser americano raíz, remete aos filmes antigos de faroeste ou filmes que se passam no oeste americano, como no Texas neste caso, onde lá você encontra a essência do que é ser americano.
    Assim como os musicais, os americanos amam o gênero 'Texas Ranger' que é este filme, e é por esta razão que A Qualquer Custo foi indicado ao Oscar de melhor Filme no Oscar 17. Se você assistir ao filme legendado, vai ver que a garçonete, a quem Toby dá gorjeta, chama o personagem de Jeff Bridges de 'Texas Ranger' (na legenda traduzem, oficial), era assim que os oficiais na cidade de Texas eram chamados, e Jeff Bidges faz muito bem este papel.
    Óbvio que ele teve papéis muito melhores em sua carreira, mas aqui sua indicação a ator coadjuvante é justa, ele tem uma pose bem 'texana', tem um sotaque bem diferente e condizente com a idade de um 'Texas Ranger' que está se aposentando. Percebese que ele é um cidadão texano 'old school', pois ele faz várias citações preconceituosas em relação aos índios e mexicanos, coisa que com certeza não deve ser rara hoje em dia na própria Texas.

    O filme trata muito disso também, o personagem Alberto, companheiro de patrulha de Marcus Hamilton (Jeff Bridges) têm seus ouvidos bombardeados pelos preconceitos irônicos da Marcus, e numa conversa com o mesmo á espera dos dois assaltantes numa das cidadezinhas pequenas do Texas, eles de mal-diz dos seus ancestrais que tiveram suas terras roubadas pelos avós dos residentes atuais daquela cidade.
    Também temos a cena de ben Foster com um decendente dos comanches que trata deste assunto.

    O diretor David Mackenzie, fez um ótimo trabalho no filme, muito bem filmado e editado, o filme também ganha pelo ótimo roteiro que não se perde em nenhum momento, e nos entrega um bom desfecho.
    A trilha sonora com certeza é um dos pontos altos do filme, composta pelo músico Nick Cave, competente rockeiro norte americano e o incrível escritor de quadrinhos Warren Ellis, que me surpreendeu, pois não sabia que também era um compositor de trilhas de filme, e não é só neste pelo que pesquisei.

    Destaco os dois atores, Chris Pine e Ben Foster, os dois são ótimos e estão muito bem no filme, Pine nos entrega um trabalho bem diferente dos filmes que costuma interpretar, onde ele é mais solto e leve... aqui ele é consistente e traz muita maturidade ao personagem, fazendo a contra-balança do irmão bom.
    Já Ben Foster (de quem sou fã de Os Indomáveis), faz um personagem que lembra o papel dele neste filme citado, mas aqui ele não é O vilão do filme, só faz a contra-balança do irmão ferrado na vida, aquele que não tem jeito, que faz tudo errado... os atos dele podem ser discutiveis, mas tem o seu peso moral, e isso que é interessante no personagem dele, e Ben fez um ótimo trabalho com o papel ganho.

    A Qualquer Custo é um bom filme texano estadunidense, aquele filme para as pessoas que votaram em Donald trump (pra você que fica se perguntando que votou em Trump, são este tipo de pessoas que levam a América roots no sangue, os conservadores), é um filme que agrada mais os americanos do que o resto do mundo, mas se você aprecia os bons filmes, com certeza vai apreciar este filme muito bem escrito.
    E Também, é claro, está LONGE de ganhar o prêmio da academia.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.425 seguidores 457 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de março de 2017
    Bela dupla em ação, Chris Pine e Ben Foster são Toby e Tanner, irmãos que assaltam bancos para livrar a sua fazenda da hipoteca proposta pelo próprio banco que eles assaltam as agências. Em seus caminhos eles encontram o já quase aposentado Marcus Hamilton (Jeff Bridges) linha dura e que não vai descansar até conseguir interceptar as ações de Toby e Tanner. O filme se passa no Texas e mostra uma ótima atuação de Cris interpretando o irmão mais novo cuja sua real vontade verdadeiramente não seria a proposta pelo irmão. Durante o filme inteiro vemos Toby assaltando bancos e usando isso como uma válvula de escape já que ele não conseguiu ser bem sucedido com sua mulher e seus filhos. Ben faz o irmão mais velho e mais durão que usa o assalto a bancos como um real prazer, ele mostra a interpretação mais despojada, mais a caráter do personagem, ele é canastrão e toca o foda-se como se não estivesse nem ai pra nada. Chris Pine e Ben Foster estão ótimos em seus papeis e conseguiram um belo resultado. Cris é muito bom e Ben como meu amigo disse é um puta ator. Jeff Bridges esta indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante e na minha opinião uma escolha muito bem acertada. No filme inteiro ele mostra uma grande atuação e leva seu personagem de xerife quase aposentado a grande escala e traça uma linha dura ao passar o filme inteiro na perseguição dos assaltantes. Grande ator e tem seu apíce nas ultimas cenas do filme e com certeza a ultima cena é seu momento triunfal. O filme é dirigido por David Mackenzie, com uma trilha sonora Texana dos anos 70 e 80 muito boa de Nick Cave e Warren Ellis. A qualquer custo (Hell Or High Water) é um grande filme e Definitivamente, o faroeste é o mais americano dos gêneros cinematográficos. O longa concorre a melhor filme, melhor edição e melhor roteiro original.
    Eduardo D
    Eduardo D

    23 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de fevereiro de 2017
    A Qualquer Custo antes de mais nada é um retrato histórico-cultural do Texas na visão americana atual e uma singela homenagem ao Western com os fantásticos assaltos a bancos.

    O retrato não foge aos clichês: interior do Texas, Toby (Chris Pine) é o irmão introspectivo mas inteligente; Tanner (Ben Foster) é o irmão loucão que não tem nada a perder; um delegado veterano (Jeff Bridges), que está prestes a se aposentar e que faz piadas racistas; e claro, assaltos: tendo de pagar a hipoteca da fazenda da família, Toby e Tanner resolvem assaltar bancos para obter a quantia necessária ao pagamento.

    Mesmo assim o filme funciona e muito. A competência do Diretor David Mackenzie é retratada em fantásticos planos abertos e paisagens, diálogos excelentes e na relação dos parceiros do crime e da lei. Dentro desta perseguição ele foge das convenções. O bandido com família é quem sofre com as garras de um banco voraz pelas suas terras. Terreno este que um dia pertenceu ao índios e amargura àqueles de gerações à frente.

    Algo já visto no impecável Aonde os Fracos Não tem Vez, a obra de Mackenzie talvez seja menor que a dos irmãos Coen, mas não menos competente. Ajuda muito as atuações: Chris Pine está contido mas tem muita presença em cena; seu olhar por vezes perdido e os poucos sorrisos demonstram a aflição que vive. E Jeff Bridges é um espetáculo à parte. É o caricato de uma forma natural e carismática. Que
    atuação! Competência extrema.

    A caça é do gato ao rato. Não pode-se esperar que o Diretor vá inventar a roda em um filme desses, então ele se fortifica nos diálogos minuciosos, num drama moral e hipócrita, numa obra contida em suas ações e realçada no realismo (como nos assaltos por exemplo) e na relação dos laços entre os personagens. Roteiro excelente e trilha no time certo.

    A mensagem deste Western também é um mérito. Ao olhar num plano superior à história em si, pode-se refletir sobre quem é o verdadeiro vilão do filme e qual moral humana se está questionando em evidência.
    Lucas S.
    Lucas S.

    268 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de fevereiro de 2017
    Este é daqueles filmes que tu diz "que puta filme", reconheço que não é uma super produção, mas quem precisa quando se tem um enredo e atores excelentes.
    Dois irmãos se veem na necessidade de pagar a hipoteca do rancho da falecida mãe, nada melhor passa na cabeça de ambos do que assaltar bancos ao qual tem a hipoteca registrada.
    Nesta aventura surge dois policiais, que entre suas desavenças durante as diligências de investigação do caso de roubos à bancos, surge a amizade. Até chegar no final nada esperado.
    Andam dizendo por ai que se trata de um faroeste americano moderno, até porque o filme tem como plano de fundo o Texas, e realmente é. Numa primeira leitura, você pode até achar que é um enredo fraco e simplório, mas recomendo, irão gostar.
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    314 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 17 de fevereiro de 2017
    Não é só no Brasil que as altas taxas de juros em bancos aterrorizam as pessoas. Para pagar a hipoteca, dois irmãos (Chris Pine e Ben Foster) passam a roubar agências bancárias (neste caso, do mesmo banco que os cobram), mas um ranger veterano (Jeff Bridges) está de olho nesses assaltos. Notas pequenas, agências sem grande movimento... Todos os detalhes, ou quase todos, são pensados com cuidado antes da ação. Indicado aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Edição, Melhor Roteiro Original e Melhor Ator Coadjuvante (Jeff Bridges) no Oscar, não nego que todas essas indicações me pareceram equivocadas. Não que seja um filme ruim, pelo contrário. É um bom filme. Mas nada que justificasse indicações em tais categorias. O mais próximo à justiça é a indicação de Jeff Bridges, que assim como o restante do elenco, está muito bem. Contudo, até acho que o Ben Foster está melhor que Bridges em seu papel aqui. Mas enfim, o que acontece é que apesar de ter uma ótima história, o filme sofre do mesmo mal de outros dois filmes que vi do diretor David Mackenzie. Apesar de contar histórias intrigantes e interessantes, seus filmes parecem acabar resvalando na mesmice ou obviedade. O mesmo aconteceu em Sentidos do Amor e O Jovem Adam. Histórias que tinham tudo para deslanchar, mas que acabam sendo mais do mesmo. Aqui, o argumento é tão atual – uma crítica aos juros abusivos e o “troco” pela justiça – mas parece faltar originalidade e quando o filme se encaminha para seu desfecho, fica aquela sensação de que poderia ser bem melhor. Um filme mediano e esquecível.
    João victor c.
    João victor c.

    3 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de fevereiro de 2017
    É incrível como um filme pode ser visto de tantas maneiras, Hell or High Water pode ser visto tanto como um filme político como uma alegoria religiosa. Não existe esperança para os ladrões, a população é devastada e pensa somente em seu próprio sustento, no meio de tudo isso o xerife Marcus Hamilton surge como um oficial que quer pegar os bandidos.
    O filme não apresenta os irmãos como heróis, pelo contrário, mostra que eles são errados, porém eles têm um motivo pra isso.
    Ben Foster está incrível aqui e poderia muito bem ter sido indicado ao Oscar. Só não ganha 5 estrelas por conta do sotaque forçado do Jeff Bridges.
    Gabriella Tomasi
    Gabriella Tomasi

    106 seguidores 106 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de fevereiro de 2017
    (...)É uma obra-prima que faz um importante estudo social e moral sobre marginalidade e pobreza nos dias atuais.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 15 de fevereiro de 2017
    A Qualquer Custo é uma aventura de roubos e investigação que se passa no Texas e tem características de faroeste. É um bom filme que não é de ação propriamente, mas que prefere dar um valor dramático aos seus personagens.

    Leiam a minha resenha completa no link abaixo:
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