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    Luna Caliente
    Luna Caliente
    15 de dezembro de 1999 No cinema | 2h 40min | Drama
    Direção: Jorge Furtado
    |
    Roteiro Jorge Furtado, Carlos Gerbase
    Elenco: Paulo José, Chico Diaz, Fernanda Torres
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    3,4 8 notas, 1 crítica
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    Sinopse

    Ramiro (Paulo Betti) é um advogado de 40 anos que está de volta ao país após oito anos de exílio na França. Em visita à fazenda de amigos Ramiro reencontra a bela adolescente Elisa (Ana Paula Tabalipa). Depois do jantar, abalado pelo calor, ele se deixa seduzir pela menina que anos atrás não passava de uma criança. Isso é apenas o começo de uma trama que vai marcar a vida de Ramiro para sempre.

    Elenco

    Paulo José
    Personagem : Inspetor Monteiro
    Chico Diaz
    Personagem : Gomulka
    Fernanda Torres
    Personagem : Dora
    Paulo Betti
    Personagem : Ramiro

    Fotos

    Curiosidades das filmagens

    Produção

    Filmado em Rio Pardo, Santa Cruz e São Lourenço/RS de 17 de agosto a 30 de setembro de 1998.

    Só na televisão

    Originalmente uma minissérie para a TV Globo, exibida de 15 a 17 de dezembro de 1999. Logo depois foi editada uma versão para o cinema, que não chegou a ser lançada por conta de problemas com a cessão de direitos autorais da obra original, o livro homônimo do argentino Mempo Giardanelli.

    Detalhes técnicos

    Nacionalidade Brasil
    Distribuidor -
    Ano de produção 1999
    Tipo de filme longa-metragem
    Curiosidades 2 curiosidades
    Orçamento -
    Idiomas Português
    Formato de produção -
    Cor Colorido
    Formato de áudio -
    Formato de projeção -
    Número Visa -

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    Comentários

    • Andries Viljoen
      Luna Caliente mistura amor, obsessão e morteDEPOIS de dirigir Agosto e Memorial de Maria Moura, o gaúcho Jorge Furtado se prepara a minissérie Luna Caliente, na Globo. Nas palavras do diretor, diferente de suas antecessoras, este é um trabalho enxuto, sem enrolação.Em uma minissérie com 20 ou 30 capítulos, você é obrigado a ser redundante, alongar os acontecimentos um pouco. Em Luna, com apenas quatro e depois três capítulos, fomos sucintos, incisivos, explica Furtado.Ser sucinto não é exatamente um problema para o diretor. Ele estreou nos cinemas com o curta-metragem Ilha das Flores, que foi premiado em diversos festivais pelo mundo, e, desde então, já dirigiu mais de dez obras no gênero.Sendo uma série com apenas três capítulos, Luna Caliente, assim como O Auto da Compadecida, é uma espécie de curta-metragem das minisséries. Eu adoro esse formato. É o que poderia gerar um longa-metragem com facilidade.A história de Luna Caliente é um sonho antigo de Furtado, que conta ter lido o livro, escrito pelo argentino Mempo Giardinelli, em 1983 e, desde essa época, ficou imaginando como seria filmá-lo.A história é muito visual. Eu ficava imaginando os enquadramentos, as sequências. Demorei para adaptá-lo porque os direitos estavam para ser vendidos a produtores mexicanos. Por uma grande sorte a negociação deles deu errado, e nós finalmente conseguimos, conta o diretor.A tramaFurtado ficou fascinado com a história de amor, obsessão e morte de Ramiro (Paulo Betti), um homem maduro que, depois de oito anos morando na França, vem para o Brasil.Ele janta na casa do amigo Bráulio (Tonico Pereira) e acaba dormindo lá. Durante a madrugada, entra no quarto da filha do amigo, Elisa (Ana Paula Tabalipa), e faz sexo com ela. Durante a relação, a moça desiste e, para evitar que ela grite, Ramiro a asfixia, matando-a.Desesperado, para fugir à culpa do assassinato, acaba matando Bráulio. Só então descobre que Elisa não morreu e começa a ser perseguido pela moça.O crime passa a ser investigado pelo inspetor de polícia Monteiro (Paulo José), que tenta pegar Ramiro. A trama vai sofrendo reviravoltas e desemboca em um final surpreendente.Para Betti, a graça de Ramiro está na forma como ele mesmo não consegue se enxergar como um assassino. As pessoas fazem coisas nas quais elas mesmas não acreditam. Ele é traído pelos próprios instintos e vai se enrolando na trama. É uma história de desespero que é o inverso de Auto, que era uma comédia luminosa. Auto era céu, Luna é o inferno, compara.Furtado foi exigente na escolha do elenco. Escalou Ana Paula Tabalipa, que só tinha no currículo trabalhos em Malhação e como modelo, após testar 50 meninas. Depois de escolhida, Ana Paula chegou um mês antes do resto do elenco e ensaiou todas as suas cenas criteriosamente.O maior desafio para a atriz foram as cenas de nudez e sexo com Paulo Betti. Ela diz que não faz o tipo gostosona e que, antes do teste para o papel, quando soube que haveria cenas de nudez, chegou a desistir.Só quando leu o livro, Ana Paula mudou de ideia. Percebi que era um trabalho de atriz, de composição, de entrega. No início, eu não conseguia nem tirar a blusa, mas fui me sentindo melhor.Inicialmente, Luna Caliente iria ao ar na semana seguinte a Auto da Compadecida, exibida pela Globo em janeiro de 1999. Mas, com a sucessão de jogos e campeonatos e a recusa da emissora em apresentar a série entrecortada por futebol, a exibição foi sendo adiada indefinidamente.Até algumas diretrizes foram alteradas. Ana Paula Tabalipa inicialmente ficaria fora do ar até a exibição da série. Mas, com os adiamentos sucessivos, acabou sendo liberada pela direção da emissora para aparecendo na minissérie Chiquinha Gonzaga e em um episódio do seriado Mulher.
    • Andries Viljoen
      No romance original, escrito em 1983, a trama é ambientada na Argentina de 1974, e a protagonista tem 13 anos.A escolha da atriz que faria o papel principal, Ana Paula Tabalipa, se deu após mais de 50 testes.Luna Caliente foi o primeiro trabalho para a TV Globo reunindo os autores Jorge Furtado, Giba Assis Brasil e Carlos Gerbase.A produção foi incluída no pacote de títulos vendidos pela TV Globo à Telemundo, tornando-se a segunda maior em audiência entre a população de origem hispânica dos Estados Unidos, em março de 2000. Foi também exibida em Portugal e no Uruguai. No Brasil, foi reapresentada em outubro de 2003, durante o Festival Nacional.Os personagens se vestiam sem nenhum glamour. A única personagem que destoava dessa linha era Dora (Fernanda Torres), vinda de Paris.As equipes de direção de arte e cenografia transformaram um engenho de açúcar desativado, construído no século XIX, em base para a edificação do segundo pavimento da casa de Bráulio Tennembaum (Tonico Pereira), onde Ramiro (Paulo Betti) se encontra com Elisa (Ana Paula Tabalipa). A minissérie levou 40 dias para ser filmada, entre agosto e outubro de 1998. Foi produzida pela Casa de Cinema de Porto Alegre, de Jorge Furtado e Giba Assis Brasil, entre outros, e filmada no Sul, nas cidades de Rio Pardo e São Lourenço, próximas a Porto Alegre. Estradas e plantações de Santa Cruz do Sul também ilustraram a minissérie, gravada em película de 35 mm. No total, foram 16 locações externas e uma interna. As cenas externas constituíram mais de 70% da história.Mais de 140 profissionais – entre dublês e equipes de resgate e de efeitos especiais – estiveram presentes nas gravações da morte de Bráulio (Tonico Pereira).A fotografia de José Tadeu Ribeiro procurou trazer um clima sombrio às cenas. Através da técnica conhecida como “noite americana”, com a utilização de filtros especiais, foi possível filmar cenas que pareciam noturnas mesmo durante o dia.
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