Média
4,2
5564 notas
Você assistiu Jogos Vorazes: A Esperança - O Final ?
2,0
Enviada em 21 de novembro de 2015
Achei muito fraco, sem emoção... Inclusive o romance do filme, não tem emoção. Me decepcionei
2,0
Enviada em 29 de novembro de 2015
Sobre Jogos Vorazes A esperança parte II: decepção, mesmo com ótimas cenas de guerra.
Mortes injustificadas, imperdoáveis e não convincentes. Um oficial experiente e de alto escalão morrer de forma boba/ingênua, como um civil amador na guerra; o melhor guerreiro ser deixado pra trás pelo grupo sem cobertura, é inaceitável. Que guerreira é essa que não sabe correr? Katines parece um pato correndo, fez cinco filmes de guerra e não aprendeu? Ta pior que o Edward Cullen, guerreira padrão é a Gamorra, corre e bate muito bem.
Nem preciso falar do final, de uma saga toda baseada em analisar a dinâmica das sociedades, domínio de massas e busca pelo poder, e não simplesmente uma história de amor, porque seria muito óbvio criticar aquela cena sem graça. Triste fim dos jogos vorazes.
Raquel G.

2 críticas

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2,0
Enviada em 19 de novembro de 2015
Encerrou toda a saga. Mas não foi tão bom quanto anunciado. O melhor sem dúvidas sempre será o Em Chamas. Me decepcionei com o esse último filme.
2,0
Enviada em 22 de novembro de 2015
Depois de dois bons filmes como o primeiro e a sequencia (Em Chamas), a franquia caiu muito nos dois últimos.
2,5
Enviada em 22 de novembro de 2015
Vi todos os filmes, e esse e disparado o pior deles.
2,5
Enviada em 15 de agosto de 2016
Esta é uma saga que nos faz refletir sobre política, manipulação, jogo de poder, conchavos e tudo de ruim que estamos acostumados a ver na nossa política e nos nossos políticos. No geral o final é muito bom, porém o filme perdeu muito seu vigor, os dois primeiros são os melhores. Ficou longo demais, com amarrações arrastadas e com atuações meio que sem vontade, sem emoção. A velha história de queuitas sequencias prejudicam o que deu certo.
2,0
Enviada em 21 de novembro de 2015
Encontramos uma heroína passiva que quase nada faz e, a despeito da ausência de Valeska Popozuda, acaba levando "tiro, porrada e bomba", sendo praticamente empurrada até um final onde uma personagem irrelevante revela que gastamos quatro filmes seguindo alguém sem a menor vocação para liderança. Destaque para os discursos presidenciais obrigatórios e sempre mentirosos, que dão a mesma sensação de se estar no Brasil...
2,5
Enviada em 22 de novembro de 2015
Para um filme que teve os dois primeiros com muita ação estes dois últimos foram só decepção muito parado do inicia até o meio o final deve mais emoção mais no geral muito fraco estes dois últimos filmes
2,5
Enviada em 10 de abril de 2016
Ritmo irregular, final chocho e trama óbvia prejudicam o desfecho da saga

Apesar de Hollywood ter alergia a pontos finais – e nunca deixar em paz o término das histórias –, chegamos ao último capítulo de “Jogos Vorazes”.

“Jogos Vorazes” tornou-se numa coqueluche adolescente principalmente após o desfecho das sagas “Harry Potter” e “Crepúsculo”, tanto em livros como nos cinemas.

Suzanne Collins, a autora, abriu caminho para um filão na literatura infanto-juvenil. Tanto é que obras derivadas – e adaptadas ao cinema – como as séries Maze Runner (James Dashner) e Divergente (Veronica Roth) também fizeram relativo sucesso.

A história futurística, distópica, mostrando uma heroína hesitante em um país ditatorial, foi capaz de elevar em algum nível as discussões sem deixar de ser um best-seller e um blockbuster. É claro que as concessões minimizam o alcance das abordagens. Mas, mesmo assim, é um feito e tanto.

TELEVISÃO

Dentre as inúmeras e proveitosas leituras que a saga literária de Suzanne Collins oferece, prefiro me ater àquela que trata especificamente sobre o poder da televisão.

É por ela que a Capital, sob o comando do desprezível Presidente Snow (Donald Sutherland), domina os distritos; e, em plano ideológico oposto, é através da TV que Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) deflagra a revolução.

De início, “Jogos Vorazes” critica a “cultura” dos reality shows, dos programas que exploram o sangue e a violência como impulsionadores nos índices de audiência. Depois, a crítica vai deixando espaço para o retrato do poder incrível que a TV exerce sobre os ânimos das massas, para o bem ou para o mal. Para Collins, a televisão tem uma inequívoca força política.

Mais do que discutir a guerra, a segregação social, as insurreições populares e regimes totalitaristas, “Jogos Vorazes” é didático em demonstrar a TV como instrumento poderoso para a propaganda e o espetáculo.

É interessante notar que a escritora Suzanne Collins, por muitos anos, foi roteirista de programas infantis no canal Nickelodeon.

FINAL CHOCHO

Mas o que vemos neste “apoteótico” final tão aguardado? Um filme um tanto insosso, essa é a verdade. Embora haja ótimos momentos de ação e tensão, o excesso de explicações e personagens desperdiçadas – algo comum nos desfechos de adaptações de sagas literárias – torna o filme bastante arrastado.

Há gravidade, solenidade, com raríssimas falas e cenas de humor, atomizadas aqui e acolá – e invariavelmente com os personagens Haymitch (Harrelson) e Effie (Banks).

O filme é denso, sem espaço para o sentimentalismo. Snow mostra a sua cara, e – vejam só! – Coin (Julianne Moore), a líder da resistência, também.

O final da guerra é chocho, fraco, até certo ponto previsível, mas tem lá a sua importância simbólica. O filme entrega os pontos desde o início, o diretor Francis Lawrence não trabalha em nada as sutilezas, as nuanças, o degradê. Tanto Francis Lawrence quanto os roteiristas Peter Craig (Atração Perigosa) e Danny Strong (O Mordomo da Casa Branca) não conseguem escapar do esquematismo de Suzanne Collins.

CONSERVADORISMO?

Sem contar o “epílogo” bastante questionável, embora mostre o que desde o início já se sabia: que Katniss é puramente família.

Ao mostrar Katniss, a antes impetuosa e indócil adolescente – a “garota em chamas” – curtindo a paz do pós-guerra no conforto verdejante do lar, casada com Peeta (Josh Hutcherson), linda e maternal, com duas crianças...

O final de Katniss é conservador. A garota passou praticamente a saga inteira dividida entre dois galãs e os ideais antagônicos que eles, de certa forma, representavam. Peeta (Hutcherson), o garoto caseiro, pacato, sensível e Gale (Hemsworth), o garoto “do mato”, indisciplinado, de certa forma brutalizado.

Na primeira parte, Peeta é torturado pelos soldados da Capital, e se torna uma pessoa mentalmente instável, com repentinos surtos de loucura. Agora, ele ainda é uma pessoa perturbada, mas se esforça em se restabelecer ao lado de Katniss.

Gale ainda está apaixonado por Katniss, e está cada vez mais se envolvendo com a resistência. E durante o filme todo, vemos Katniss distribuir beijos mornos, num triângulo amoroso fraco e sem sal, tão apagados perante um mundo feérico, cinzento e perturbador.

Os três são muito solenes para tratar dos próprios sentimentos, em um momento em que seria mais lógico agirem com certa urgência, afinal, podem morrer a qualquer momento.
Mas, aí, uma atitude de Gale deixa o caminho livre para Peeta, que, inexplicavelmente, se restabelece rápido dos surtos.

No “epílogo”, vemos que Katniss se transforma justamente naquilo que, lá atrás, no primeiro episódio, ela não queria para si. Na terna e amorosa mãe de família. Casada com um homem caseiro, sensível, bom pai, bom marido... que, como ela, sofreu na pele os horrores da guerra.

Como se já não bastasse a decepção que foi o final da guerra, o “epílogo” tenta estender essa sensação por mais alguns minutos. Os minutos finais não fazem jus ao pendor para o espetáculo que havia desde o primeiro filme. Ao contrário do “Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1” que tem um final perturbador e sensacional, a “Parte 2” deixa no público uma sensação de vazio.

COSTURAS À MOSTRA

Francis Lawrence e sua dupla de roteiristas, como já falamos, não consegue escapar do esquematismo da autora. Vemos no filme técnicas manipulativas manjadas, um maniqueísmo explícito e quadrado, uma obviedade, onde muitos dos futuros eventos são facilmente antevistos.

Com um ritmo irregular, o filme salta bruscamente do andamento arrastado do início para um corre-corre alucinante e caótico. O mise-en-scène é fraco, só se salvando o excepcional talento e carisma de Jennifer Lawrence. Ah, e claro, o ótimo Philip Seymour Hoffman, morto ano passado. Embora, em sua última cena, sentimos que alguma coisa está faltando.

Entretanto, é Jennifer quem carrega praticamente sozinha o filme nas costas. Ela confere substância e profundidade à personagem.

Agora que a saga “Jogos Vorazes” terminou – por enquanto, visto que Hollywood não conhece pontos finais –, será interessante acompanhar a carreira de Jennifer Lawrence em papéis mais complexos daqui em diante, que façam jus ao seu talento. Com certeza, teremos grandes surpresas.
2,5
Enviada em 19 de dezembro de 2015
Escrito em 18/11/2015
"Jogos Vorazes A Esperança – O Final” O que eu achei do filme? Sinceramente nem eu sei dizer, acredito que o filme abordou muito bem aquilo que o livro traz, o que tenho a dizer é que Francis soube aproveitar muito bem tudo que está no livro, mas como muitos daqueles que leram a saga sabem, é um fator que estão presentes no livro e o Francis decidiu manter: filme é muito fiel, então o final não é aquela coisa...
Não sou um crítico de cinema, mas vale ressaltar que as cenas de ações estão muito boas e bem coreografadas, fotografia muito impecável e os atores estão ótimos, apenas algo que me incomodou muito foi o desnecessário 3D, muito difícil você ver algo saindo da tela, ou ter profundidade, e falta de emoção em alguns momentos que não posso dizer senão será spoiler!
Outro ponto que não gostei e que já achei desnecessário desde que anunciaram foi de dividir filmes em 2 partes, já está ficando chato e prejudicando os roteiros dos filmes -o que aconteceu com Crepúsculo, um pouco com Jogos Vorazes e provavelmente vai acontecer também com a saga Divergente- e para quem leu os livros sabe que o final é bem bobinho então toda a expectativas daqueles que não leram e esperaram um ano pelo "capítulo decisivo", vai sair um pouco frustrado tendo a sensação que poderia fazer tudo isso em apenas um filme, não importava a duração dele, mas teria um tom mais épico e emocionante mas Hollywood pen$a $obre outra vi$ão

Mas tirando meu lado fã e tendo um "senso mais crítico", Jogos Vorazes sempre foi sobre a manipulação e retrato das consequências da guerra. Não é um final "hollywoodiano" -clichês- porque a protagonista perde pessoas que mais ama pela origem de suas ações... e antes que alguém diga que estou soltando spoiler mas nem Peeta e nem Katniss estão curados, e nunca estarão, vimos isso desde o primeiro filme, eles só estão tentando viver bem e longe dos holofotes que os cercaram por tanto tempo, sabendo que nunca estarão livres dos seus traumas (obrigados a ver pessoas morrendo e matar pra sobreviver) e da depressão e isto é bem realista, já que acontece muito com soldados que sobrevivem depois de combates.

Mas se formos pensar sobre a personagem Katniss, ela tem uma característica muito forte, e so fui entendendo ela a cada filme ou a cada leitura... ela sempre foi uma "heroína" obstinada... Ao se voluntariar no lugar da Prim ela simplesmente queria poupar a vida da irmã mais nova, que não teria condições de sobreviver aos jogos e ao longo do caminho, ela foi envolvida pelas ações, pela bondade e pelo amor do Peeta, o único que aliviava as dores cada vez mais traumatizada pela suas ações.
Desta forma, se a narrativa sociopolítica (pão e circo) valorizou a trilogia/quadrilogia diante de outras sagas, tornando um ícone valoroso da cultura pop nos últimos anos, não podemos jamais nos esquecer de que a protagonista não é apenas só uma protagonista/personagem; é um ser humano, que atravessou todo um inferno pessoal e coletivo representando um papel no qual não acreditava, e que merece, ao menos, algum tipo de redenção no final.
Acredito que, pensando desta forma, fica mais fácil apreciar o encerramento da saga Jogos Vorazes!
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