Vai que Dá Certo: Críticas - Página 3

Time Boça entra em campo para zoar o Imbecil Paulistano

Bom

Vai Que Dá Certo começa como os filmes produzidos ou dirigidos por Judd Apatow, onde não há amor mais verdadeiro para um homem do que o amor de seus amigos. Rodrigo (Danton Mello) deixa de ir ao trabalho para ficar jogando bola, e termina expulso de casa pela esposa. Assim como em Ligeiramente Grávidos ou O Virgem de 40 Anos, as mulheres são adultas e objetivas para servir de contrapeso ao bromance dos eternos adolescentes.

No aperto, Rodrigo e seus amigos falidos (vividos por Fábio Porchat, Gregório Duvivier e Felipe Abib) decidem aceitar um golpe proposto pelo personagem de Lúcio Mauro Filho: um sequestro forjado seguido de assalto a um carro-forte. A partir daí saímos das comparações com Hollywood e Vai Que Dá Certo vira uma comédia de erros à brasileira, como se o Brat Pack de Apatow fosse formado não por Seth Rogen e Paul Rudd mas pelos Trapalhões.

O inexplicável fato de o grupo alugar armas de verdade para cometer um sequestro de mentira - base de todas as reviravoltas do roteiro - é o primeiro indício de que não há lógica possível dentro de Vai Que Dá Certo. A única regra minimamente vigente aqui é a da paródia: elenco e realizadores do Rio de Janeiro imaginando uma São Paulo povoada por tipos caricatos, do nerd ao riquinho, todos falando com aquele sotaque carregado de um esquete "paulistano, mêo" de Marcelo Adnet ou do Hermes & Renato. O Time Apatow, aqui, aos poucos, se revela no fundo um Time Boça.

É como se Vai Que Dá Certo, dentro do seu objetivo de falar com os jovens (alguns diálogos sobre cultura nerd soam protocolares, forçados), renegasse outra tradição nacional, a do filme-de-malandro-carioca, para investir na oposta, a do filme-do-imbecil-paulistano. Embora seja impossível reconhecer a cidade na tela - o longa foi rodado em Paulínia, nem o quartel-general do traficante parece periferia de verdade - há no filme situações familiares do dia a dia grosseiro de São Paulo, como no enquadro da PM ou quando Porchat diz para o moleque vendedor de bala chupar as próprias balas já que está com tanta fome. spoiler:

Com um começo cansativo, a comédia do nada começo a levantar o astral de quem assiste e divertir 100%. Com piadas e muitos xingamentos, o elenco consegue agradar sem parecer que se torne algo muito "pesado". Um imenso destaque para Fábio Porchat, que teve uma atuação nota 10 na comédia. Grande revelação nacional. Se você procura por comédia, experimente assistir "Vai Que Dá Certo".

Bizarro! como pode um grande elenco fazer uma merda dessa!

O melhor filme de comedia no semestre, lembrei muita da minha infância com os games dos anos 80 e algumas brincadeiras.A parte do sequestro e super engraçada, dados uns pts para os filmes nacionais, vale a pena ver!

Filme bastante divertido.Não é uma super produção ,mas cumpre seu objetivo cômico

MUITO BOM. Tá ai um filme brasileiro Que Deu Certo.

Achei muito bom, muito engraçado vc rir do começo até o fim do filme. Ótimo!!! Não vejo agora de lança o dois.

O filme é bom! Divertido. Rende boas risadas. Meio sem sentido em alguns momentos, mas como é comédia nacional a gente dá um desconto! (brincadeira) rsrsrss. Não é à toa que tá a tanto tempo em cartaz. "Todo mundo" já viu, mas se você não, vale uma passadinha no cinema pra conferir esse elenco show de bola.

Não gostei do filme bem sem sentido, e por ter esse elenco poderia ser melhor. :/

O filme em si foi "legal".
Não pude ignorar as partes engraçadas, que foram muitas até. Mas o filme assim, pelo menos na minha opnião, não tinha muito fundamento(o rumo não era definido). Os filmes brasileiros estão evoluindo e este filme é um exemplo. Teve muitos error, e por ser comédia, teve muitas partes engraçadas do jeito brasileiro. As "baixarias" comunentes nos filmes brasileiros foi evitada, não excluída, desse filme.
Um filme casual e pode te arrancar boas risadas.