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Juliana T.
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3 críticas
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5,0
Enviada em 8 de junho de 2013
Foi incrível como o Selton Mello usou a simplicidade e, mesmo assim, atingiu um alto nível de entretenimento. O filme em si, não tem um enredo fixo ou uma história complexa, seus ápices são dados em cenas repletas de moralidade e reflexão. O personagem interpretado pelo mesmo, tem de sair de sua rotina para concluir que sua vida não é monótona ou ruim, mostrando que para a sociedade, as vezes somos somente um documento, uma numeração, e voltando a trama, ele no entanto, tem essa necessidade de se firmar como pessoa perante seu 'RG'. É interessante também, a forma que ele retrata os ventiladores como a própria felicidade, algo que adquiriu com seu esforço. Filme excelente para os bons entendedores ;)
Selton Melo fez uma obra prima do universo circense. Sua sensibilidade foi ao extremo, demonstrando à flor da pele o seu bom coração. Ele tem realmente um bom coração. Foi buscar lá bem de dentro de nossas entranhas a genuína tradição do circo do interior, do circo matuto, ingênuo e doce da nossa infância. Eu assisti ao filme no mês passado. Selton Melo o fez com grande maestria. Um grande filme, daqueles que fazem a gente ficar bem e de bem com a vida. Parabéns, mesmo, Selton. Um forte abraço de Fernando D'Oleron, um mero telespectador da cidade de Moreno, em Pernambuco.
Não acreditei quando vi. Selton Mello esta péssimo na direção e como ator - isso que sou fã dele. Palhaçada é ficarem chateados pelo filme nao ter sido indicado ao Oscar. Ainda bem, assim nao passamos vergonha. Filme lento, sem graça é devagar e não acelera nunca... Horrível - não perde nada quem nao assistir.
O Palhaço O segundo longa de Selton Mello na direção, reforça seu talento e comprova a delicadeza na condução da história e no trabalho com os atores o que nem sempre - ou deveria dizer, na maioria das vezes, não é uma tarefa fácil.
Neste, porém Mello oferece ares mais otimistas do que em sua anterior incursão por de trás das câmeras com o longa 'Feliz Natal' (também fez o curta 'Quando o Tempo Cair'). A história traça a redenção de um palhaço que se encontra em um ‘hiato’ profissional no qual questiona não somente seu desempenho como também sua vida nômade, inerente aos mambembes. Realidade esta que é muito bem pintada pelo filme através das viagens e dificuldades enfrentadas pelos artistas de circo.
A segurança com que controla a película se faz presente tanto nos momentos cômicos (dos mais sutis aos escancarados) assim como nos dramáticos que equilibram o filme e lhe confere uma leveza, porém sem perder o tom autoral e artístico. É como se fosse um mini-clássico com clima de sessão da tarde. Gostoso de assistir.
E como dito lá em cima, também chama atenção o cuidado com os atores. Neste sentido, Selton Mello se aproxima de um diretor rodado tal a sua capacidade de extrair inspiradas interpretações de todos no filme, desde aqueles com pequenas participações, como o impagável delegado interpretado por Moacir Franco ou mesmo a ponta de Ferrugem como um servidor público, chegando aos atores principais com destaque para Paulo José que brilha em cada cena e emociona pela força de vontade que substitui a vivacidade prejudicada por sua doença. Doença que em apenas um momento se torna evidente em todo os noventa minutos do filme.
O único ponto de ressalva é sobre o contraponto vivido pelo palhaço do título, quando este opta pelo mundo ‘normal’. Não que tenha sido mal executado, mas podia ter sido estendido, prolongado, o que resultaria em uma maior contradição e evidenciaria aos espectadores a dificuldade de adaptação do artista ao mundo burocrático nosso de cada dia. Não compromete o ótimo resultado final, mas deixaria o filme mais redondo.
Com estes cartões de visita, Selton Mello pavimenta um bom caminho como diretor que poderá levá-lo a ótimos resultados futuros.
Sinceramente, dá para dormir... sem profundidade, sem intensidade, tentar fazer "cinema europeu" desta maneira não cola. Fotografia não é tudo num filme.
-O filme te leva pra um mundo mágico...e engraçado. -Selton na direção deixou um pouco a desejar,mas na atuação deu um show de alegria com esse carismático personagem.Um bom filme nacional realmente,acima de tudo uma história de superação.
De todos os nacionais de 2011, sem dúvidas, esse é o melhor! Seja pela fotografia, seja pela história! É muito difícil um filme nacional que retrate situações tão nacionais quanto esse! Atualmente, o público quer ação, violência, agilidade, mas, acredito que precisemos de mais sensibilidade, pois violência vemos todos os dias ao ligar a tv e assistir ao jornal das 8.... Parabéns ao Selton e a todo o elenco!!! O Palhaço pode não ser o melhor filme que já vi, ou o melhor filme nacional que eu já vi... Mas foi o melhor filme nacional que vi em 2011...Vale a pena assistir e quantas vezes forem necessárias...
Ao contrário de muitos acredito que esse não é um filme para se concorrer ao OSCAR. A qualidade na Fotografia e Roteiro são ótimos mas muitas cenas pecam. Acredito que muito se falou sobre essa película, e por isso tantos comentários ruins e bons, todos exagerados, mas é um filme moderado, com a qualidade do sentimentalismo brasileiro que é muito difícil de ser encontrado com qualidade no cinema norte americano.
Com todo o respeito ao filme, às pessoas que gostaram e, principalmente ao cinema brasileiro que tem de fato grande relevância na história do cinema, o filme "O palhaço" não está com essa bola toda. Não é o pior filme que já vi, mas está longe de ser o melhor e longe de ser o melhor do ano passado... O problema dele nem é o fato de ser devagar, pois quando um filme se propõe a impressionar pelas imagens, fotografia, planos, linguagem, a ação é apenas complemento. Entretanto, o filme do Selton Mello peca tanto em texto, expressão, quanto em ação. Falta profundidade às personagens, e o drama de todo artista entediado com a vida e sua arte não é problematizado com a densidade que conheço de outros filmes. Confesso que esperei mais de "O palhaço", e talvez seja esse o grande problema, pois se eu não tivesse ouvido um tanto de gente equivocada falando que ele é bom demais, eu não o veria esperando um grande impacto e não teria me decepcionado tanto.
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