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    César Deve Morrer
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    3,4
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    Marcio S.
    Marcio S.

    93 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 13 de julho de 2013
    Os irmãos Taviani realizam uma obra muito mais documental do que cinematográfica. Onde mostram que mesmo em um lugar em que não parecia ter salvação ela existe e nos mostra como é possível uma integração de criminosos em meio á sociedade.
    A história se passa dentro de um presídio, no pavilhão de alta segurança, onde criminosos cumprem pena por diversos delitos. Dessa maneira temos homicidas como narcotraficantes. Temos homens condenados à prisão perpetua ou por alguns anos. Todo ano tem uma encenação de uma determinada peça. Basta quem quiser se escrever e passar pelo crivo dos organizadores quanto as suas habilidades de interpretação.
    Assim somos introduzidos dentro daquele presídio durante um pouco mais de uma hora. A peça a ser encenada é a de Julio Cesar, escrita por Willian Shakespeare. Passamos a testemunhar diferenças entre eles próprios e que mesmo não sendo verdadeiros atores, no mínimo tem veia para serem. Um exemplo é Sasà Striano condenado a 14 anos e 8 meses de prisão por extorsão e atividades à Camorra. Ele demonstra uma verdadeira arte dramática e busca a cada momento de seu dia memorizar o texto e a interpretar o seu papel de Brutus. Temos também aquele ser humano que parece ser um cidadão calmo, porém que está ali cumprindo prisão perpetua por homicídio. Este caso é o de Cosimo Rega que interpreta Cassio e que percebe depois de tudo o quanto o teatro é importante para que ele continue sua vida.
    Nossos diretores buscam através de cores e imagens passar-nos como eles se sentem. Usa cores para representar os momentos importantes na vida daqueles prisioneiros e com sobreposição de imagens quer nos dizer algo, como uma cena em que se inicia com uma imagem de um mar e uma ilha em preto e branco e após o fim dessa cena a mesma imagem terminando em cores sobreposta pela imagem do presídio, que surge até tomar a tela por completo. Mostra que apesar de estarem juntos, apresentam diferenças entre eles e que às vezes essas diferenças vem a tona com as interpretações.
    A mensagem aqui não é a de que todos têm salvação, mas que agir dessa maneira pode transformar a vida de vários seres humanos que até então viviam a margem da sociedade.
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    478 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 3 de março de 2013
    O novo filme dos irmãos Taviani é puro experimentalismo! E assim como quase todos os filmes conceituais, há coisas que funcionam, e outras que não. A premissa de misturar realidade e ficção dentro de uma cadeia, com os proprios detentos encenando uma peça é notável, mas não prende por todo o tempo, e, mesmo sendo bem curto, chega a cansar em alguns momentos. Pode ser o texto clássico, mas que cansa, ah... cansa. A fotografia aliada aos planos maravilhosos dos diretores deixam tudo com um ar mais "real", e contribuem para os momentos de sucesso pleno do filme. São sensacionais as cenas em que no meio da encenação, os atores começam a voltar para a realidade ou quando o, aparentemente, diretor da peça simplesmente para as cenas. É uma tentativa de desnortear o espectador, e no filme o resultado é simplesmente sensacional.

    Embora eu questione o uso do preto e branco no filme, porque é completamente desnecessário, os filtros usados durante todo o filmes são bem bonitos e dão um aspecto completamente diferente e único.

    Só elogios à trilha-sonora também. O tom que ela deixa em cada sequencia é tamanho que, sem ela, o filme seria fraco.

    Os "atores", surpreendentemente conseguem encarnar muito bem essa brincadeira de encenar e não encenar, e, apesar de nenhum deles merecerem destaque (talvez apenas o que interpreta Bruto), funcionam muito bem como parte do todo.

    Num geral, achei que o prêmio de Berlim foi um pouco superestimação demais. Os diretores têm obras mais interessantes e pertinentes. No entanto, nunca deixa de ser um bom filme, apesar de deixar a impressão que poderia ser um pouco melhor explorado.

    PS: talvez os meus momentos favoritos no filme sejam os que compõem a "seleção" dos atores, muito bom.
    PedroBó
    PedroBó

    1 seguidor 5 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 4 de março de 2013
    Achei entediante. Ensaiei sair duas vezes com na certeza que não iria perder muito.
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