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    Círculo de Fogo
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    4,3
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    213 Críticas do usuário

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    Larissa C.
    Larissa C.

    31 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 10 de agosto de 2013
    Pela sinopse parece ser só mais um filme sobre aliens x máquinas (ser humano), só que "Circulo de Fogo" é completamente ao contrário, tem a didática, o contexto e interconecta os fatos, não deixando furos na história. Guillermo Del Toro trabalhou muito bem essa didática ao decorrer do filme, não se tratando somente de uma guerra, mas envolvendo outros conflitos emocionais. Recomendo muito esse filme!
    Guilherme M.
    Guilherme M.

    25 seguidores 11 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de agosto de 2013
    Para quem cresceu na década de 80, Círculo de Fogo atende de maneira expantosa toda a carência enraizada por uma geração que conviveu com os clássicos seriados japoneses. Jiraya, Changeman e até mesmo os longevos Power Rangers. Robôs e monstros gigantes dão o tom preciso em uma aventura simples, mas ao mesmo tempo desmedida, buscando sem pretensão (no alvo) satisfazer os adultos de hoje, transformando-os em crianças durante 131 minutos de filme.

    Tais necessidades são atendidas desde o início da produção – a trilha sonora dos embates épicos, as texturas e detalhes dos imensos monstros (Godzilla ficaria com inveja) e é claro, todos os estigmas sacramentados nos Jaegers, apresentando o melhor estilo heróico e salvador da humanidade de ser. Os pilotos que os comandam são como os próprios espectadores das salas de cinemas e não era difícil encontrar quem não reproduzisse os movimentos das máquinas ou mesmo vibrasse na poltrona nas cenas colossais. Esta pura satisfação infantil é o grande mérito de Guillermo Del Toro, comprovando toda a admiração e leva fiel de fãs que conquistou o mundo com O Labirinto do Fauno até alcançar o icônico Hellboy.

    O cineasta mexicano que conseguiu vencer em uma Hollywood tão restrita e refém dos conceitos estabelecidos, já declarou mais de uma vez ser apaixonado por monstros e personagens de grandes escalas, principalmente do circuito B e mesmo que o longa pareça algo surreal se levado em conta os caminhos atuais do cinema mundial – adaptações de quadrinhos ou melodramas filosóficos de mensagens morais, simplesmente ganhou sinal verde na Warner Bros. Com um grande orçamento e uma bilheteria não tão expressiva ao redor do mundo, ainda assim o filme conseguiu estabelecer uma mistura caricata, saudosista e de puro entretenimento para quem assiste.

    Talvez estes fatores não sejam determinantes para sucesso ou qualidade aos olhos dos grandes especialistas, mas é sem dúvida um agrado muito bem-vindo na contramão dos grandes blockbusters recentes. Estes, pautados através de tramas superdetalhistas e explicações de mais de 5 minutos sobre os planos do grande vilão que deixam o público suspenso no puro conforto de estar apenas “assistindo”, e não interagindo com a obra.

    Existe mercado para o entretenimento rápido e simplista. O poder da síntese é algo que cabe tanto para nerds e não nerds, mas a terra do Tio Sam parece entender que para ousar, faz-se necessário agradar um de cada vez, e o pior, de tempos em tempos.
    Pedro K.
    Pedro K.

    6 seguidores 34 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de agosto de 2013
    É triste perceber todo este preconceito que ''Círculo de Fogo'' está sofrendo. Muitos apontam como um novo Tranformers, que visa apenas destruição sem sentido algum, já outros ainda mais desenformados dizem que o filme é uma cópia descarada do seriado japonês ''Neon Genesis Evangellion'', que também envolve robôs gigantes contra kaijus (monstros enormes). Isso explica o fato do fracasso total do filme nas bilheterias, tendo até ''Gente Grande 2'' em sua frente. Mas por que estou lamentando tanto ? Pelo simples fato de que o mais novo filme de del Toro é um blockbuster perfeito: possui sequências de ação espetaculares, diversão em toda sua projeção e um visual de aplaudir de pé.

    Na trama, os chamados kaijus, saem de uma fenda do pacífico e passam a destruir cidades inteiras. Para destruí-los, os humanos criam Jeagers, robôs gigantescos capazes de eliminar essas criaturas tizado pela morte de seu irmão no passado, Raleigh Backet é chamado de volta para combater e destruir de uma vez por todas esses monstros.

    O que todos mais esperavam nesse filme, foi completamente prometido : lutas antológicas entre robôs e monstros. O diretor Guillermo del Toro é eficaz nas cenas de luta, com seus planos-sequência. Ao contrário da maioria das cenas de ação vistas nos filmes de hoje, onde há cortes rápidos e não entendemos absolutamente nada, o cineasta utiliza poucos cortes, mantendo a câmera em um lugar só e apenas a movimentando. As sequências são de tirar o fôlego e te fazer torcer para os Jeagers.

    Mas não pensem que o filme se resume só a isso, o roteiro por incrível que pareça consegue criar um ótimo drama em torno dos protagonistas. Tanto em Raleigh, com a morte de seu irmão no passado, como em Mako, em que temos um longo flashback apenas para contar a sua história e se figura entre as melhores cenas do filme por sua carga dramática. Além disso, o longa consegue nos trazer de volta para infância com suas grandes homenagens a outras excelentes obras.

    Mas infelizmente, o texto não consegue fugir de inúmeros clichês e diversas frases de efeito. Não só isso, como também alguns furos, erro comum em filmes de alto orçamento, dão as caras em ''Círculo de Fogo''. Como se não bastasse, o blockbuster sofre de uma perda de ritmo, após os dez excelentes minutos inicias contando toda história de como os kaijus surgiram e os jeagers nasceram, temos uma quebra de ritmo que dura ao menos 15 minutos, mas que após esse longo e entediante tempo, o filme consegue recompensar.

    Porém, quem conhece o cineasta Guillermo del Toro de outros filmes (O Labirinto do Fauno, Hellboy 2), sabe que o sujeito é capaz de criar criaturas absolutamente fantásticas. Cada monstro tem seu design original e maravilhoso, em que cada detalhe faz toda diferença. Até mesmo os próprios robôs, tem visuais diferentes de acordo com seus países.

    Somando isso á uma direção de arte fabulosa, o resultado é uma experiência visual fantástica, que, acrescentada com o IMAX 3D, fica praticamente irretocável. Cheio de cores, o visual consegue ser lindo, ainda com um 3D que entra na lista dos que justificam o ingresso mais caro. E sim, essa foi minha primeira experiência cinematográfica numa sala IMAX, e simplesmente não podia ser melhor: o som é fantástico e faz a sala toda tremer, e o visual é de tanta qualidade que parece que entramos nos filme,e nas cenas de luta então, assistir a ''Círculo de Fogo'' em uma sala IMAX é absolutamente espetacular.

    Contando com uma trilha sonora envolvente, e ótimas atuações, como Hunnam encarando bem seu protagonista, Kikuchi nos trazendo o melhor personagem do filme, e ainda com Charlie Day e Ron Perlman divertidíssimos, ''Círculo de Fogo'' faz dupla com ''Além da Escuridão-Star Trek'' como melhores blockbusters de 2013 até esse momento. Esperamos uma boa bilheteria mundial para uma sequência ser encomendada.
    Roberto O.
    Roberto O.

    23 seguidores 59 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de agosto de 2013
    Apenas outro filme de monstros e robôs, mas feito por quem entende do assunto

    Quando Godzilla surgiu nos cinemas do Japão, em 1954, o país sentia a necessidade de espantar os traumas provocados pelos dramas sofridos durante a 2ª Guerra Mundial. O monstro gigante, portanto, criado pelo mago dos efeitos especiais Eiji Tsuburaya, era a metáfora perfeita do terror causado pelas explosões das bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki. A identificação imediata do público nipônico pelo entretenimento escapista fez surgir um subgênero que se disseminou além do cinema, e se espalhou pelos incontáveis animes e seriados japoneses, introduzindo também a cultura de se criar robôs gigantes para combater as tais ameaças. Essas influências da Terra do Sol Nascente atravessaram o Pacífico e chegaram à Hollywood. Em 1998 foi produzida uma versão ocidental do famoso monstro japonês, mas sem o êxito esperado. Em 2008, o criador da série Lost, J. J. Abrams, produziu o longa Cloverfield – Monstro, em que o tema da destruição de uma metrópole provocada por um monstro gigante foi abordado de forma quase documental, despertando um interesse maior por parte do público. Então vieram os Transformers de Michal Bay, que trouxeram uma nova ótica ao tema, adaptada à era digital. O que faltava ao gênero? A visão de um cineasta ‘autoral’.
    - “Tenho interesse por monstros!”, sempre declara o diretor mexicano Guillermo del Toro em suas entrevistas. Sua filmografia não nega. Em Blade II, ele nos deu uma visão ainda mais sombria do Caçador de Vampiros, em seguida ele nos surpreendeu com O Labirinto do Fauno, e ainda nos fez conhecer o improvável herói Hellboy em dois filmes até agora, pois cogita-se o terceiro. Apesar da ideia não ter sido dele, é difícil imaginar cineasta mais adequado para levar às telas este projeto idealizado pelo roteirista Travis Beacham. Del Toro, entusiasmado com o conceito que estava sendo entregue em suas mãos, colaborou para a versão final do roteiro, e o resultado está ao nosso alcance, em Círculo de Fogo, que acaba de chegar aos cinemas.
    O longa nos apresenta um planeta Terra em um futuro próximo vivendo em constante angústia diante de um drama com o qual não conseguem lidar (ecos das guerras da vida real?). No Pacífico Sul, em algum ponto da área conhecida como Círculo de Fogo, que tem esse nome devido à uma grande incidência de terremotos e vulcões, uma fenda dimensional foi aberta, por onde atravessa, de tempos em tempos, um monstro gigante que avança, provocando devastações em grande escala em diversas metrópoles à beira-mar por onde passa. Com muito esforço militarista, a ameaça era vencida, mas meses depois outra criatura surgia, e o terror continuava. “- Aquilo não ia parar.”, a narração em off nos alerta ainda no início da projeção. Diante do drama constante, as nações do mundo se unem num esforço inédito e criam, em igual escala de tamanho, robôs gigantes, os “Jaegers” (“caçador” em alemão), para combater os “Kaiju” (“monstro” em japonês).
    Seria mais uma história absurda e banal não fosse a personalidade do diretor, que impõe o seu estilo, e consegue adicionar peso dramático à trama, peso esse que faltou em algumas produções acimas citadas. Somos então apresentados à enorme plataforma que abriga os Jaegers, onde o Marechal Stacker Pentecost (Idris Elba), comanda toda a operação, o piloto Raleigh Becket (Charlie Hunnam), e Mako Mori (Rinko Kikuchi, com seus expressivos olhos nipônicos e que foi vista no filme “Babel”, do também mexicano Alejandro González Iñárritu), que poderá vir a ser a parceira de Raleigh no comando de um dos Jaeggers, se conseguir superar um trauma de infância, que envolve um Kaiju. Os Jaegers são sempre operados por dois pilotos, e o processo de condução envolve uma conexão neural entre eles, através da qual ambos podem compartilhar pensamentos, emoções e lembranças um do outro. E as lembranças de Mako nos presenteiam com uma das melhores cenas do filme. Ao vermos o referido flash-back, é difícil não vir à tona à nossa mente aquela foto histórica da menina vietnamita correndo nua pelas ruas querendo desesperadamente fugir das consequências da guerra que estavam por toda parte. Um detalhe chama a atenção, a cor dos sapatinhos da menina, vermelho, em contraste com todo o cinza da destruição ao redor. Recurso semelhante foi utilizado por Steven Spielberg no oscarizado A Lista de Schindler, filmado todo em preto-e-branco, exceto por uma menininha usando um casaco vermelho, representando a inocência, andando desoladamente por entre os campos de concentração nazista.
    Mas falando assim, parece até que estamos analisando outro drama de guerra, e não podemos nos esquecer que Círculo de Fogo, antes de mais nada, é entretenimento. Este, portanto, é um bom momento para falar dos alívios cômicos da produção. Charlie Day e Burn Gorman são dois cientistas exageradamente caricatos, (um deles é a cara de J. J. Abrams, coincidência?). Contudo, apesar de eles terem certa relevância na história, é constrangedor ver as tentativas nem sempre bem-sucedidas de se fazer humor diante do clima ácido que o próprio filme insiste em impor, mesmo em se tratando de um ‘blockbuster’. Mas o Hellboy em pessoa, Ron Perlman, em sua quarta colaboração com o diretor, na pele de um mercador de órgãos de Kaijus, surge para descontrair em tom um pouco mais sóbrio e talvez mais apropriado ao filme.
    A estética visual de del Toro sempre foi muito apurada. É fácil perceber sua predileção por tons amarelados e esverdeados que permeiam toda a sua obra, e aqui não é diferente. Seja nos cenários subterrâneos, nas redomas de vidro que preservam órgãos dos monstros, nos riscos detalhadamente desenhados em suas carcaças ou na gosma brilhante que sai de seus interiores, seja no metal desgastado dos robôs causado por suas inúmeras batalhas, ou ainda o clima predominantemente escuro, chuvoso e sombrio que envolve toda a projeção, além do fato de grande parte dos combates acontecerem no mar envolto por ondas violentas, não há dúvidas de que estamos assistindo a um filme de Guillermo Del Toro. E nas duas únicas vezes que vemos o dia ensolarado, o contraste provocado por essa mudança de cores evidencia claramente o novo rumo que a trama passou a ter a partir daquele exato momento, comprovando o uso inteligente da fotografia.
    Finalmente, as batalhas são compatíveis com o que se esperaria de criaturas e máquinas tão grandiosas, com movimentos lentos, de forma que sentimos o peso físico dos combates, e eles são de encher os olhos. Clichês? Sim, eles também estão no filme, principalmente a partir do terceiro ato. O discurso militarista, a contagem regressiva de uma bomba prestes a ser detonada, o suposto sacrifício de um determinado personagem, a frase: “- Não morra!” dita em um momento em que sabemos que isso NÃO vai acontecer. No entanto, esses elementos são pequenos demais para comprometer a sensação de satisfação que temos quando saímos da sala de projeção após ter presenciado esta epopeia visual e sonora.
    Círculo de Fogo é um filme escapista, como foi o Godzilla de 1954. Quase sessenta anos e um oceano de avanços tecnológicos separam um do outro, mas a essência do subgênero ‘filme de monstros’, permanece irretocável. Mesmo nós, ocidentais, continuamos com a necessidade de espantar nossos medos. A diferença é que desta vez tivemos do nosso lado um arquiteto que sabe como ninguém lidar com essas situações. Afinal, em se tratando de monstros, Guillermo del Toro entende.

    ROBERTO OLIVEIRA
    Guilherme L.
    Guilherme L.

    4 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de agosto de 2013
    eu realmente me surpreendi com esse filme, quando vi o 1° trailer não fiquei muito empolgado, mas quando foi lançaram mais trailers e cartazes eu me interessei muito, eu entrei no cinema afim de assistir um bom filme, não era o que eu estava esperando, é muito melhor do que eu esperava eu fiquei arrepiado do começo ao fim, todos aqueles efeitos fantásticos, paisagens espetaculares, as cores e o roteiro me fizeram amar o filme, é um excelente filme, eu vi muitas pessoas reclamando do elenco e falando que os efeitos são muito exagerados e falando que não iriam ver esse filme, eu tenho pena delas porque estão perdendo um excelente robôs do filme me surpreenderam, cada um deles são de países diferentes e tem atributos diferenciados para serem superiores aos outros.
    eu recomendo assistir esse filme em 3D, porque é a melhor maneira de assistir esse filme.
    Paulo Renato R.
    Paulo Renato R.

    36 seguidores 52 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 17 de janeiro de 2014
    APÓS DEL TORO ARRASAR EM FILMES COMO HELLBOY,HELLBOY 2,ELE AGORA VEM COM OUTRO SUCESSO,CÍRCULO DE FOGO,QUE MISTURA TODOS OS FILMES E SÉRIES QUE VOCÊ VIA QUANDO ERA CRIANÇA,DESDE ALIENÍGENAS QUE SAEM DO OCEANO ATÉ ROBÔS GIGANTES QUE USAM ESPADAS PARA MATÁ-LOS.
    SE VOCÊ CRESCEU VENDO SÉRIES JAPONESAS,COM CERTEZA TEVE UM BELO BRILHO NOS OLHOS VENDO CÍRCULO DE FOGO.
    OS EFEITOS ESPECIAIS DO FILME SÃO EXCELENTES,E O 3D TAMBÉM.
    O EFEITO 3D FICA UM POUCO CONFUSO NAS CENAS DE BATALHA,MAS SEMPRE TEM UMA FAÍSCA OU OUTRA SAINDO DA TELA.
    QUANDO FIQUEI SABENDO QUE GUILLERMO DEL TORO FARIA UM FILME SOBRE ROBÔS GIGANTES QUE COMBATIAM ALIENÍGENAS,TIVE CERTAS DÚVIDAS SOBRE O QUE ELE FARIA COM O FILME,APÓS TRANSFORMERS ME DECEPCIONAR,COMECEI A CONDENAR FILMES QUE TRAZIAM ESSA TEMÁTICA DE ROBÔS,MAS CÍRCULO DE FOGO ME PROVOU QUE EU ESTAVA COMPLETAMENTE ERRADO,TRAZENDO UM FILME ÓTIMO,BEM FEITO,E COM UMA EXCELENTE HISTÓRIA,QUE PRENDE A ATÊNÇÃO DO ESPECTADOR DO COMEÇO AO FIM.
    NOTA DO FILME : 9,5/10
    4/05
    William D.
    William D.

    29 seguidores 63 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 13 de agosto de 2013
    Quando você vai assistir à uma produção cinematográfica de longa metragem, o que se espera é poder sentir o impacto do filme em você, dentro de você.
    Para que tal coisa aconteça, é muito necessário entender o filme, sendo assim um filme de difícil entendimento ao público geral será sempre mal visto e prejudicado por não alcançar o espaço deixado nas mentes das pessoas entre o "gostar ou não gostar".
    'Círculo de Fogo', entre seus erros e acertos, comete um erro grave em roteiro e direção. Por ser um filme de público mais restrito, voltado ao público masculino, o filme já lança mão um pouco de agradar uma vasta quantidade de pessoas, mesmo que uma das principais personagens seja uma mulher. Mas, tudo piora quando o filme demonstra alcançar rapidamente um nível muito acima da mentalidade de um espectador comum, o que faz com que as cenas de ação pareçam porradaria exagerada.
    Por justo não amenizar na história ou falas, ou suavizar mais os diálogos, a direção escolhe por restringir ainda mais o seu já público-alvo, e isto prejudica e muito até o que a história tem de bom a apresentar.
    Como a qualidade da fotografia nas cenas é incrível, notando-se à distância o investimento caro da produtora em efeitos especiais, o filme promove cenas incríveis, no entanto eis que a ganância da produção piora a situação ao investir na conversão para o 3D PÓS filmagem, o que o torna um filme meramente comercial que engana espectadores e enfraquece notoriamente a qualidade sua visual, desvirtuando assim o ponto mais forte do longa-metragem.
    Todavia, o longa consegue manter pontos fortes interessantes como o desenvolvimento de personagens, assim como a Mako, que por ser uma mulher (uma tentativa boa de representar o círculo feminista num universo masculino) com um grande propósito, tem uma construção notável ao demonstrar forças e fraquezas, humanizando mais o filme em sua luta de robôs gigantes contra alienígenas, dando a oportunidade de familiaridade ao espectador que passa a ter também um motivo para a vitória.
    Luiz Alexandre
    Luiz Alexandre

    14 seguidores 79 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 19 de outubro de 2013
    Uma mistura de Transformers com Godzilla recheado de ótimos efeitos especiais mas que peca por colocar os combates sempre à noite, tornando as cenas um pouco escuras. Não precisou de atores renomados visto que os verdadeiros artistas são os monstros e os robôs. História "clichê" mas que não deixa de ser uma moderada diversão e nem causa arrependimento de ter sido assistido.
    Sidney  M.
    Sidney M.

    28.075 seguidores 1.082 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de dezembro de 2013
    Um dos melhores filmes do ano sem dúvida nenhuma. História bacana, ação de tirar o folego, efeitos especias de primeira linha e bom elenco. Altamente recomendado.
    Leandro A.
    Leandro A.

    18 seguidores 65 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de setembro de 2013
    muito bom . o diretor Guillermo Del Toro sabe do que eu preciso (porque ele refaz cena a cena esse jogo de promessa e entrega) e tem a cortesia de corresponder a esse desejo com um festival de cores e sons.
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