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    A Outra Terra
    Média
    3,2
    119 notas
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    28 Críticas do usuário

    5
    8 críticas
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    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.335 seguidores 800 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de junho de 2013
    Inteligentíssimo. No começo achei que seria algo como “Melancolia”, mas depois vi que era totalmente diferente. No meio da história pensei que estivessem destruindo o roteiro, mas aí eles dão uma bela volta e nos deixam com a necessidade de uma continuação. O roteiro é simplesmente brilhante, sem a apelação extraterrestre, mas sim com uma nova linha de pensamento, nunca antes tão bem utilizada e desenvolvida. É incrível. Apesar de acharmos que é meio parado e esperarmos todo o tempo pela viagem, o final é surpreendente. Estava na dúvida sobre a protagonista, Brit Marling, mas ela me convence de que foi uma boa escolha. Esse é um filme muito interessante, pois nos faz refletir sobre inúmeros fatores de nossa existência.
    Fred V.
    Fred V.

    5 seguidores 12 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de maio de 2016
    Um dos melhores filmes que já assisti. Sensível, inteligente, psicológico, existencial, filosófico e artístico com a talentosa Brit Marling, da qual me tornei fã agora. Isso sim é cinema e não um mero filme.
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 19 de agosto de 2013
    O incrível desse filme é o roteiro. O desenrolar da história é muito bom. Além disso, nós passa uma mensagem linda. É um drama com uma puxadinha para a ficção científica. Não deu sono, pelo contrario: assisti duas vezes.
    Hevellyn E.
    Hevellyn E.

    12 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de março de 2013
    Esse filme é muito interessante! Toda a trama e o desenrolar da história, tudo muito autêntico e o desfecho excelente! Amei! Reflexivo com mensagens interessantes. A outra Terra um paralelo entre dois mundos. Esse filme retrata principalmente atitudes altruístas, dignas de seres humanos, raro atualmente.
    Cleidson A.
    Cleidson A.

    5 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 20 de outubro de 2013
    O filme e péssimo da sono ao assistir, diálogos monótonos, e o argumento e muito fraco, fora que o filme acaba e você pensa , ue acabou?
    Lenice L.
    Lenice L.

    8 seguidores 6 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 29 de março de 2013
    Filme muito parado, poucas falas, monótono. Fiquei o tempo todo esperando algo acontecer, e nada.
    Prá quem gosta de ficção e aventura, não serve.
    Lorena R
    Lorena R

    51 seguidores 69 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 23 de abril de 2013
    Interessante! Um momento pode mudar uma vida para sempre para o bem e para o mal. A busca por absolvição, paz interior e perdão, principalmente perdoar a si mesmo é o mais difícil, são as mensagens que ficam dessa história.
    Mariano S.
    Mariano S.

    15 seguidores 21 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 28 de março de 2013
    Filme “A Outra Terra” e impasses existenciais

    Marling, moça bela e jovem, bem como de futuro promissor por sua inteligência, estudante de astrofísica, estava numa festa bebendo com amigos, de tal modo que foi embora com seu carro e ao dirigir ouviu pelo rádio que astrônomos haviam descoberto um novo planeta, semelhante a Terra, e assim ficou olhando ao céu, enquanto estava ao volante. Assim, na distração acabou por colidir com outro veículo, onde toda uma família estava, e de tal feita vindo a matar os seus ocupantes, menos o pai de família, John, que sobreviveu mas ficou com a vida destruída, morando sozinho e tomando remédios, bem como bebidas alcoólicas, além de estar sem seu emprego. A adolescente foi ara a prisão por 4 anos (isso que é justiça...), e ao sair foi buscada pela família, sendo que estava também com o impasse existencial de não mais estudar e ser astronauta, tendo em seu quarto maquetes de planetas e fotos de telescópios espaciais, bem como envolta no assunto do momento: a “Outra Terra”, que haviam descoberto haver vida, e pessoas idênticas a nós, ou nós mesmos.
    Outrossim, em Marling não havia mais a existência feliz, e ela buscava saber quem era o sobrevivente do acidente, procurando antes um emprego, e sendo faxineira, uma vez que não queria contato com as pessoas, queria sim ficar sozinha. Tentou assim se suicidar deitando seu belo corpo e cabelos dourados sobre a pálida neve, sem sucesso, uma vez que foi salva. Ela se via em um impasse existencial porque sua vida não fazia sentido, não tinha mais os amigos, nem o seu sonho de viajar ao espaço, apesar de tentar participar de uma viagem a outra Terra, em um concurso de redação. Isso lembra a minha pessoa, pois a única coisa que ganhei em concursos de redação foram livros, e isso me identificou a personagem. Mas ela tinha em seu trabalho um senhor amigo, parecendo um índio e cego, e disse que ele “se via em todos os lugares”, assim lhe ensinando os saberes de uma outra ótica. Lembra Sartre: “o outro é o inferno” e lembra Nietzsche, onde a massa se torna espécie de “moral de rebanho”, logo não boa ao super homem. E toda hora no filme vem uma voz em off comentando a situação do outro mundo, onde existem outras pessoas iguais a nós, comparando a outro eu que está em nosso interior, com o qual conversamos todo o dia sem perceber.
    Mas que outro eu? Pensei de pronto já no Ego de Freud, bem como em alter ego, superego e assim por diante. Esse outro eu sempre está conosco, nos julgando, conversando quando falamos sozinhos, quando pensamos conosco mesmos. Outros eus dentro de nós, mas no mínimo um outro eu, uma outra Terra, onde moramos todos nós, onde temos uma vida paralela, mais feliz, mais próspera, ou pelo menos com outras possibilidades. No filme, esse planeta desponta no céu desfilando o seu azul, a todo o momento despertando as pessoas que querem o conhecer, quando não analisam filosoficamente seu próprio eu, sua ontologia, nesse impasse existencial. Nos leva a pensar na busca da ciência, pelo mundo exterior ao homem, com suas viagens espaciais, e na busca filosófica, que foi dentro do homem, em sua alma.
    Mas a moça arrependida foi a casa de John, trabalhar como faxineira e descobre ainda alegria, em meio a tanta decepção e esse drama que vive. Alguns dias são bem estressantes e caóticos, mas no momento que ambos jogam vídeo game e sorriem, eis que corações se revelam mais leves, e que apesar da diferença de idade, e das perdas dele, a música começa a retornar a sua vida, em partitura de maior vitalidade. Nesse passo, após ele mostrar as habilidades de tocar um serrote como se fosse um violino, imitando voz de soprano de ópera, os dois caem em abraços e beijos calorosos e apaixonados, apesar de após o ato de amor, ele falar em ex-esposa e do acidente. A Marling assim vai ao banheiro vomitar, pois fez amor com o homem que ao mesmo tempo arruinou a vida, e pegou seu trem. Por outro lado, antes ela estava também feliz por descobrir que ia viajar a outra Terra, e realizar seu sonho de astronauta. Sua existência se vê novamente questionada e ela oferece o ingresso a John, este briga e quase a mata, ao descobrir que foi ela que ocasionou o acidente, e entre o amor e o ódio, ele opta pela indiferença, apesar de aceitar silenciosamente o ingresso oferecido por ela, treinando e viajando para o outro mundo, onde o tempo está atrasado 4 anos e alguns meses, época anterior a morte de sua esposa e filho, assim podendo os reencontrar.
    A Outra Terra guarda um outro Eu e assim temos solucionado ambos os problemas existenciais, o dela, por restaurar seu crime, e o dele, por rever seus familiares. O filme assim reserva alguma lição, apesar de ser meio triste, e um drama legítimo. No final ela encontra seu outro eu, como em um espelho, ao andar próximo a garagem de sua casa, confirmando o que eu disse sobre o alter ego, e a possibilidade existencial que guardamos oculta em nosso inconsciente, e por consequência, a felicidade. Enfim, um outro mundo existe, de qualquer modo.

    Mariano Soltys, autor de livro Filmes e Filosofia)
    Wallace F
    Wallace F

    33 seguidores 23 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 1 de agosto de 2020
    É um filme dramático que passa uma mensagem interessante sobre perdão, entretanto, com pouco brilho. Achei monótono, cochilei durante o filme, fiz muito esforço para continuar assistindo e o final foi absurdamente decepcionante! Não recomendo a ninguém.
    Cinetrix
    Cinetrix

    17 seguidores 55 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 12 de setembro de 2013
    Muitos dizem que a premissa de “A outra Terra” não condiz com “Melancolia”. Essencialmente são obras distintas, mas apenas se assemelham no cenário de ficção científica (aproximação de um planeta parecido com a Terra), na dor da tragédia e na incerteza. Cada produção tem uma discussão diferente. Enquanto uma traz a melancolia do apocalipse, a outra traz debates sobre o existencialismo.

    Na noite da descoberta de um astro que se assemelha com a Terra, a estudante de astrofísica Rhoda Williams (Brit Marling) provoca um acidente automobilístico e mata a família do compositor John Burroughs (William Mapother). Depois de 4 anos presa e de ver que o novo planeta está mais próximo, Rhoda ganha a liberdade, se inscreve em um concurso para visitar a ‘outra Terra’ e tem o objetivo de compensar John de alguma maneira. Ambos vivem sobre a expectativa da aproximação do tal planeta que mudará suas vidas.

    Além da aura sci-fi e das semelhanças superficiais para com o longa de Lars Von Trier, citado acima, a ideia de “O confronto”, de James Wong, parece inspirar o enredo de “A outra Terra”, porém longe da pirotecnia e do exagero da fantasia. A concepção de realidades paralelas e a existência de um ‘eu semelhante que promove ações diferentes’ - que remete a teoria do espelho quebrado, que é dita no filme - ligadas por dimensões temporais dão o tom científico aqui.

    O drama só tem valor devido aos interessantes elementos da ficção científica na trama, que estão em segundo plano. O desenrolar do ‘pós-tragédia’ é comovente, mas soa convencional em sua essência. Além disso, o longa pode cansar o espectador pelo didatismo (toda a complexidade teórica é bastante esmiuçada), pelo ritmo lento e por ter uma narrativa de traços existencialistas carregados de depressão e compaixão.

    O panorama fictício - apresentado de forma branda, mas sempre instigante ao expor suas atraentes discussões - é o que mais chama a atenção. As reflexões surgem, em um primeiro ato, pelas informações e explicações científicas expostas ora por uma narração em off ora pela imprensa, seja por uma TV ou rádio ligados. À medida que a ficção se entranha no drama, o moral do enredo se evidencia em seu segundo ato, o que pode causar estranheza ou emoção diante da complexidade do clímax.

    Ainda que o diretor e roteirista Mike Cahill erre a mão em alguns detalhes (na direção pesada em alguns momentos, em alguns furos de roteiro e na condução da câmera em alguns planos e zoons exagerados) e acerta em outros (trabalha bem a fotografia azulada e a trilha sonora na composição da atmosfera do longa), “A outra Terra” funciona como drama, mas talvez fosse ainda melhor como ficção científica. Destaque para Brit Marling, que está em boa performance.
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