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Yuri
45 seguidores
392 críticas
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4,5
Enviada em 9 de janeiro de 2024
Um ótimo filme brasileiro. História boa e atores ótimos, porém deixa a desejar em relação ao primeiro filme, que é um clássico. Vale muito a pena assistir por ter muita ação e pela história se desenrolar rápido.
José Padilha na direção e Wagner Moura atuando, excelente! Adorei a frase de inicio "Apesar das possíveis coincidências com a realidade, este filme é uma obra de ficção"
Ainda mais tenso e intrincado que o original, o roteiro nos mostra que o crime organizado no Brasil está mais organizado do que a gente pensa. Um filme campeão de bilheteria, e possivelmente o melhor exemplar de ação nacional desde sempre.
A sequência do filme que é sucesso nacional de bilheteria manteve sua qualidade, a obra fictícia que procura descrever e mostrar como é feita a corrupção policial e mostrar que essa série de trapassas é um sistema que passa pelos policiais, políticos, traficantes e até mesmo formadores de opinião presentes na mídia. Algumas coisas que estiveram presentes no filme 1 também estiveram presentes no segundo, como a forma de falar, narrar a história contada, além de sua estrutura. Com destaque para Wagner Moura (coronel Nascimento), André Ramiro (Matias) e Irandhir Santos (Fraga) e a direção de José Padilha o filme de 2010 incluiu drama, ação e assim como o primeiro bastante realismo. O filme começa com o motivo para que o coronel Nascimento perdesse seu título no Bope, uma missão mau sucedida na prisão de Bangu 1, que acabou com o assassinato dos líderes do tráfico de drogas depois que os mesmos se rebelassem e enfrentassem membros de outras facções. O incidente que repercutiu por todo o mundo depois do depoimento de Fraga, professor de história e juiz de esquerda que presenciou o acontecimento fez o Tenente-Coronel Nascimento perder sua vaga. Mesmo sem sua vaga no Bope, Nascimento também não foi muito prejudicado, se tornou membro da secretaria de segurança, aonde descobriu redes de trapaças e durante a trama iria descrevendo as novas fraudes que aconteciam enquanto o mesmo investigava os crimes. Fraga, que condenavam sempre que tinha oportunidade o coronel acabou se casando com a ex-mulher de Nascimento. Agora o ex-coronel tinha que seguir com a cabeça erguida mesmo distante da família, criticado por muitos e fora do emprego no qual ele realmente gostava. Essa obra que conta a realidade de nosso país pode ser caracterizado principalmente antes do começo do filme: "Apesar de possíveis coincidências com a realidade esse filme é uma obra de ficção". Esta nova trama contém "ingredientes" suficientes para um grande filme, entretanto se você procura um maior número de cenas de tiros e guerras, ao contrário do que mostrado em "Tropa de Elite" esse novo trabalho não tem muitas ocasiões do tipo.
Obra prima do ótimo José Padilha, único diretor Brasileiro ater um filme e sua sequencia como Obra primas. Aqui temos agora Coronel Nascimento ainda sem meios termos para bandido, agora exercendo a função de Secretário de segurança do Rio janeiro, depois de ser exonerado do cargo no BOPE. Temos um roteiro inteligente e mais que eficiente com cenas de ação pesadas e diálogos ótimos. Elenco de apoio muito bom que conta com a participação do ótimo cantor Seu Jorge. Filme merecia ter sido indicado a vários premios no óscar e inclusive ter ganho em algumas categorias como como melhor filme estrangeiro e Mixagem de som, mas... novamente o preconceito pelo cinema Brasileiro preponderou,já é tão difícil ter boas obras no cinema nacional e quando tem existe esse tipo de tratamento, como já houve com Cidade de Deus, Central do Brasil. Tropa de elite 2 consegue ser superior ao primeiro e é um marco do cinema nacional.
"Tropa de elite 2" é um filme atemporal para o Brasil, seus dramas, angústias e denúncias persistem cada ano mais em nosso cenário, José Padilha evolui seu discurso e consegue melhorar um filme que já era ótimo, fazendo ele atingir um outro patamar.
Com um roteiro muito mais maduro, tropa de elite 2 fala sobre a base da corrupção que causa todos os males que ele combatia, até entender, que um dos males, o tráfico, nunca irá acabar, pois é subsidiado pelo sistema, que é corrupto e falho, admitindo a pobreza e a fome e permitindo a criação desfreada do crime, que deve ser combatido com voracidade mas que é apenas a ponta do iceberg.
Com menos frases de efeitos, mantendo ótimos personagens e primando por um amadurecendo, o longa sobe menos a favela e mostra os verdadeiros bandidos, os políticos.
A direção ainda é requintada e crua, com poucos momentos de suavidade mas um ritmo espetacular, uma trilha mais simples porém presente e ótimas ambientações.
As atuações são ótimas, todos os atores, até os corruptos relatados são carismáticos as suas maneiras, com destaque a Wagner Moura que também mostra uma maturidade maior em sua atuação, mais sereno e pensativo, os atores intercalam muito bem entre o drama e o humor.
"Tropa de elite 2" é melhor que seu antecessor - embora o primeiro ainda seja meu favorito - mais consiso em todos os seus parâmetros artístico e técnicos e segue sendo um filme que conversa muito com a realidade brasileira. Nota 9/10
Tão bom quanto o primeiro! Se tiver o nono,acho que ainda sim não teremos cansado. O que demostra tamanha qualidade e profissionalismo do filme e de seu elenco. Minha crítica para o Tropa 1 fica valida para o segundo.
Lançado em 2010, Tropa de Elite 2 revira o climax que existia em Tropa de Elite 1 e parte para uma análise muito mais ampla do que eles costumam chamar no filme de sistema, ou melhor, "sistema penitenciário brasileiro com todos os agentes". Aqui os diretores e profissionais envolvidos foram inteligentes e não repetiram a formula ja manjada do primeiro filme, focaram em trazer mais criticas do que cenas de bala, apesar de ter algumas bem fortes. Voltam Caio Junqueira, André Ramiro e idem. E trazem novamente a vida policial agora sob a visão do lider, aquele envolvido em montar os esforços combate. O filme traz uma historia mais amena do que realmente é, bom trabalho do "ator" Wagner Moura. Elogios a inteligente ideia de fazer o paralelo da vida pessoal do Capitão Nascimento com certeza um dos brilhos do filme. Em resumo: deram uma enfeitada ao mostrar nosso sistema penitenciário como funciona, ou pelo menos, para nossos irmãos cariocas. E uma vergonha. Grande trabalho e merece uma nota maior que o primeiro filme.
Menos ação que o “1”, mas o enredo na política brasileira deixou a continuação muito boa. Um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos; os dois melhores na categoria ação com certeza. Excelente crítica política e bom desenrolar da ação. E Wagner Moura está impecável. Se não gostou da minha crítica, “pede para sair”...
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