Quando pensamos em humor escrachado, espalhafatoso e absurdo logo vem à cabeça a trupe do Jackass, uma série de televisão exibida originalmente pela MTV, mas Vovô Sem Vergonha merece uma análise diferente se comparado com as outras obras de Johnny Knoxville, Bam Margera e cia, pois que se trata do primeiro longa que traz (ou tenta trazer) uma história ao invés de focar exclusivamente em piadas.
O tal do vovô sem vergonha é interpretado (evidentemente) por Knoxville (principal nome do programa na TV), seu nome é Irving Zisman cuja a idade beira aos 90 anos. Irving recebe a notícia que sua esposa falecera e que sua filha voltará para a prisão, deixando o seu neto Billy (Jackson Nicoll) sob os seus cuidados. Logo ele decide procurar o pai da criança para se desfazer do pequeno “fardo”.
O grande mérito do filme foi o seu desenvolvimento e produção, pois os “atores” e os “figurantes” não sabiam que estavam sendo filmadas, com isso, as reações delas ao se depararem com situações inusitadas e absurdas, são (maioria das vezes) engraçadas, o formato lembra muito ao filme “Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América” estrelado por Sacha Baron Cohen.
As atuações são seguras, mas não precisam de uma análise mais crítica, pois o que é extremamente necessário neste tipo de papel é a audácia em interagir com “pessoas reais” ocasionando a inconformação em quase todas as cenas e isto, todos os personagens (remunerados) fazem com muita competência, mas ainda podemos destacar o personagem de Nicoll, pois sua pouca idade não é diretamente proporcional ao arrojo do seu papel. Outro ponto de destaque é a transição das câmeras “comuns” e a do Diretor, a naturalidade da ação chama a atenção.
Podemos perceber que a história é fraca, mas quem disse que é preciso de um grande roteiro para fazer um bom filme de comédia? Ora, não precisamos de histórias brilhantes para darmos algumas risadas.
Não é o melhor filme de comédia de todos os tempos, mas está muito longe de ser um dos piores!!!
uma historinha fraquinha, mas quem liga pra historinha aqui, afinal o que esperar do pessoal do jackass? o filme é mesmo só pra ri... e desde quando comédia é pra outra coisa? kkkkkkkkk
Dei ótimas gargalhadas desse velinho muito doido e desse moleque precoce! mas nada alem de risadas pois o roteiro é fraco e sem nexo,apesar disso vale a pena vê.
REGULAR .Não tão bom quanto os filmes da série Jackass, alguns momentos são engraçados, mas a maioria do filme deixa a desejar quanto á veracidade, parecendo tudo armado e as situações e piadas não são tão engraçada como em Jackass. ótimo trabalho de maquiagem, inclusive indicado ao oscar nessa categoria.
Pode não parecer, mas já existem 4 filmes da famigerada série “Jackass” nos cinemas. Seja como um documentário, ou num filme com uma série de quadros pré programados, uma coisa há em comum entre eles, não existe uma linha de raciocínio ou história, para filmagem e direção dos mesmos.
“Vovô Sem Vergonha” é uma tentativa de inovar, numa proposta iniciada pelos próprios integrantes e produtores do Jackass. Coube ao diretor Jeff Tremaine, em conjunto com o talentoso Spike Jonze, criar uma história mesclando as habituais situações politicamente incorretas, com dois personagens apresentados no próprio programa de TV. O filme então, conta a história de Irving Zisman (Johnny Knoxville), um senhor de 86 anos que viaja ao redor dos Estados Unidos ao lado de seu neto Billy (Jackson Nicoll) de apenas oito anos. Durante o percurso ele permite que o garoto fume, ofenda as pessoas e beba bebidas alcoólicas, o que gera protestos das pessoas à sua volta.
A proposta do filme, ainda que previsível e batida, é realmente interessante. Você proporcionar as situações escatológicas habituais, com uma história e até alguns momentos dramáticos (ainda que poucos e raros), é uma inovação digna de aplausos, para os fãs do programa de TV. O fato de ter uma trama, deixa tudo mais palpável e “assistível”, criando assim, uma situação muito parecida com a encontrada em “Borat”; onde humor não é o foco e sim as bizarrices dos, e protagonizadas pelos, personagens.
Dessa maneira, quem se destaca é Jackson Nicoll, o ator mirim de 8 anos, mostra um enorme talento com o improviso e uma capacidade incomum de desconstruir personagens e esteriótipos. Em dado momento do filme, ele finge ser uma criança perdida à procura de um pai. E ao invés de apelar para o sentimentalismo, que seria o óbvio, ele mostra uma desenvoltura para ludibriar os adultos como se fosse filho dos mesmos. Essa capacidade e o improviso, tornam o filme bem mais agradável e servem também para diminuir o humor apelativo e absurdo de Knoxville.
“Vovô sem Vergonha”, não é inovador, muito menos vai entrar para a história do cinema. Porém, dentro da ideia criada pelo Jackass, faz tudo ficar mais interessante, parecido com o cinema, e não um amontoado de sequências engraçadas e nojentas. Vai ser uma experiência distinta para cada um. Os fãs vão achar tudo brilhante, mas o público sabe, que ao menos não se trata, do que temos quase que semanalmente, nos cinemas.
Irving Zisman (Johnny Knoxville) é um senhor de 86 anos que viaja ao redor dos Estados Unidos ao lado de seu neto Billy, de apenas oito anos. Durante o percurso ele permite que o garoto fume, ofenda as pessoas e beba bebidas alcóolicas, o que gera protestos das pessoas à sua volta. Concerteza Um Filme Bem Divertido Tem Partes Que Voce Da Boas Risadas , Recomendo Nota 7.5
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