Shame
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3,8
444 notas

36 Críticas do usuário

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anônimo
Um visitante
3,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2015
O cinema tem espaço para mostrar vários assuntos.Seja bom ,ou ruim,ou as duas coisas juntas.Em Shame,você pode se preparar,pois teremos um filme,em que se junta os dois gostos.Primeiro,temos o lado bom,pois mostra toda a densidade em que o drama quer chegar.E isso não se trata de uma ficção.A história passada aqui,pode ser vista em qualquer pessoa normal,em que esbarramos no dia a dia.É o caso de Brandon (Michael Fassbender).Um homem já bem vivido,mais que ás vezes tem pequenas falhas.Brandom é bem sucedido em seu trabalhlo,onde tem muitas amizades.Mais ao ir pra casa ,ele muda totalmente seu modo de ser.Vive a obsessão por pornografia,e diariamente se relaciona com mulheres diferentes.Nesse meio tempo,ele esnoba as visitas de sua irmã.Sissy (Carey Mulligan),não é uma pessoa muito ajuizada também.Tem seus defeitos,mais não parecidos com o de Brandom.Os dois começam a se encontrar todos os dias.Mais nenhum se preocupa com a vida de ambos.Pois vivem o presente,e não se dão conta de que realmente precisam de ajuda.Shame é um filme de boas atuações.Já que é coberto de cenas repetidas,que mostra a todo momento cenas explícitas.
Luiz Antônio N.
Luiz Antônio N.

30.730 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

2,0
Enviada em 13 de janeiro de 2017
Shame - o filme conta a história de um homem que é compulsivo por sexo e a vida dele muda quando a irmã dele vai morar com ele, Achei uma história muito lenta com ritmo meio arrastado em muitos momentos sem sentido e com final que não me agradou nenhum pouco
Neto S.
Neto S.

30.471 seguidores 773 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 18 de outubro de 2015
Brandon (Michael Fassbender) é um cara bem sucedido e mora sozinho em Nova York. Seus problemas de relacionamento, aparentemente, são resolvidos durante a prática do sexo, tendo em vista que é um amante incontrolável. Contudo, sua rotina de viciado em sexo acaba sendo profundamente abalada quando sua irmã Sissy (Carey Mulligan) aparece de surpresa e pretende morar com ele. Muito Bom . Shame e um Filme que tem Cenas de Sexo , Nudez , uma Historia muito Interessante , Bons Atores , Recomendo Nota 9.0
Anderson  G.
Anderson G.

1.361 seguidores 386 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 27 de agosto de 2017
O segundo filme do virtuoso diretor Steve McQueen que explora a obsessão e decadência do ser humano entregue a um vicio, seja bebidas, drogas, jogos...o objeto escolhido aqui é sexo, e não poderia ser melhor, pois nem todos jogam, nem todos bebem e nem todos se drogam, mas todos fazem sexo, e é muito fácil se colocar na pele de Brandon (Michael Fassbender) e sentir sua tristeza, um cara que tem tudo e ao mesmo tempo não tem nada. O linear roteiro que tem tons de subjetividade conta a historia de Brandon (Michael Fassbender), um homem bem sucedido que é viciado em sexo, mas seu vicio acaba por sendo suprimido quando sua irmã Sissy (Carey Mulligan) acaba por vindo morar com ele, a garota depressiva e com problemas causa impacto, duvidas e desespero na vida de Brandon. “Shame” não chega a ter nem a metade da densidade e profundidade do “Ninfomaniaca” de Lars Von Trier, mas mesmo assim, o filme tem algo a dizer, ele fala sobre o sofrimento e a felicidade incansável, pois mesmo quando nosso protagonista se apega a alguem e aspira alguma felicidade, ele falha naquilo que é a sua obsessão, o sexo é mais que uma válvula de escape, o sexo é a maneira de sair da tristeza ao mesmo tempo que é a porta de entrada, tudo ao redor de Brandon precisa de um tempo para acontecer o já esperado, seu chefe transar com alguém, a estação chegar, sua irmã cai na depressão e até o seu computador voltar, e Brandon esperasse que a sua felicidade seria a mesma coisa, mas não é, e quando ele percebe isso, ele se desespera, Brandon é a gente ao perceber que nem sempre conseguiremos nossos objetivos. Outro ponto interessante é modo como é retratado o desespero de Brandon para se livrar de seu vicio, e quando ele está transando e prestes a ter o orgasmo a câmera foca em sua cara de terror e completo desespero, e puramente, arrependimento por não conseguir se livrar daquilo e seguir a sua vida, o orgasmo para Brandon é a sua pior dor. O filme tem uma fotografia cinzenta e com tons de azul, temos uma câmera que em horas está focada no quadro e em outras, principalmente no sexo a onde Brandon está entregue ao seu vicio, a câmera se descontrola, o filme tem repetições de ideia e um ritmo lento, mesmo com menos de duas horas, o telespectador sente o seu tempo, mas mesmo assim, tecnicamente, a obra é bem acabada, além de contar com uma boa trilha sonora. Carey Mulligan está maravilhosa, encarando e passando por todos os conflitos que a sua personagem enfrenta, alternando picos de felicidade, depressão e tristeza, sua personagem é uma montanha russa muito bem atuada por Carey, e claro, a grande estela aqui, Michael Fassbender está completamente maravilhoso, sem frescuras ele se perde dentro de seu personagem e deixa a sua angustia transparecer e coloca o telespectador na pele de seu personagem. “Shame” é um filme condensado e ao mesmo tempo denso, o roteirista é extremamente sutil nos caminhos da historia, e isso é lindo, o filme ganha uma realidade e naturalidade linda, além do mais, a falta de pudor e as boas atuações somado ao filme que trata do terror do sexo, cheio de nus não ser atraente ou excitante, pelo contrario, é um martilho, tudo esses aspectos contribuem para o ótimo “Shame”.
Alvaro S.
Alvaro S.

2.252 seguidores 349 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 1 de março de 2016
Shame não é um filme para fracos.

Solidão, relacionamento conturbado com irmãos, sucesso profissional, NYC fria, pornografia de todos os tipos, nu frontal, sexo, sexo e mais sexo! Compulsivo, individual, frustrante, a três, homossexual, doentio. É um filme corajoso.

Corajosos também são os atores Michael Fassbender e Carey Mulligan que toparam fazer um filme fora do usual. A entrega deles aos seus personagens é total e evolvente. A construção dessas pessoas através de uma câmera que respeita os silêncios de cada um, cria cenas de sutilezas perturbadoras e sofridas.

Impossível, ao terminar de ver o filme, não refletir sobre o que foi visto. O desespero dele em não conseguir fugir desse vício… Ela ao cantar New York New York é de engolir a saliva a seco… Ele mediante a mais uma tentativa de suicídio dela.

Há espaço para humor também, a cena do jantar é muito divertida, uma válvula de escape para respirar mediante a tanta tensão.

Uau! Ufa! Tenso! Maravilhoso!

Curiosidade. Reza a lenda que o ator Michael Fassbender não foi indicado ao Oscar por causa do seu nu frontal. Pena que a academia não tenha a mesma coragem do filme para reconhecer duas grandes interpretações, a dele e a Carey.

Nota do público: 7.3 (IMDB)
Nota dos críticos: 79% (Rotten Tomatoes

Bilheterias
USA – $3.9 milhões
Mundo – $17 milhões
Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
Ronaldo B.
Ronaldo B.

453 seguidores 232 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 5 de agosto de 2012
Bem dramático esse filme!! Mostra bastante nudismo o que já está bem comum ver nos cinemas... Mas é um bom filme!
Nelson Jr
Nelson Jr

23 seguidores 232 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 6 de setembro de 2019
o inicio do filme é lento e monótono , mas após a chegada de Sissy , tem uma adrenalina intensa no filme , - mostra a angustia do protagonista de uma forma muito crua! poucos filmes conseguiram passar esse sentimento de forma tão real ! um filme denso! trilha sonora perfeita! feita com muita técnica! fotografia maravilhosa na linda Nova York! o filme trás um tema bem pouco tocado... atores muito bons , destaque para Michael Fassbender! .. um filme muito interessante, que apesar de conter cenas de sexo o filme todo , não é excitante , em razão de ser uma obsessão , um martírio! ..,o roteiro apenas poderia ser mais ágil, e menos repetitivo , mas talvez esse fosse a intenção.
8/10
anônimo
Um visitante
3,5
Enviada em 23 de setembro de 2024
O filme Shame (2011), dirigido por Steve McQueen, é uma obra provocativa e crua, que explora os impactos devastadores da compulsão sexual na vida de um homem aparentemente bem-sucedido, mas emocionalmente destruído. Interpretado por Michael Fassbender, o protagonista Brandon vive em Nova York e, à primeira vista, leva uma vida equilibrada e profissionalmente satisfatória. No entanto, sua rotina é marcada por um vício que consome não apenas seu tempo, mas sua capacidade de estabelecer conexões humanas profundas: o sexo. Essa obsessão pelo prazer físico, desprovido de qualquer vínculo emocional, revela a apatia e o vazio interior do personagem.

A narrativa de Shame é construída em torno da solidão de Brandon, que vive isolado, apesar de estar cercado pela agitação da metrópole. A chegada inesperada de sua irmã Sissy (Carey Mulligan) desestabiliza sua rotina controlada e traz à tona feridas do passado. Sissy, ao contrário do irmão, é emocionalmente carente e busca incessantemente proximidade, o que acentua o contraste entre os dois personagens. Enquanto Brandon foge de qualquer tipo de intimidade, Sissy a procura desesperadamente, revelando um pano de fundo familiar disfuncional que sugere traumas não explicitamente abordados, mas que permeiam o comportamento de ambos.

A partir da convivência forçada com a irmã, Brandon começa a confrontar seu vício. Ele tenta se reconectar com aspectos mais profundos da intimidade ao se aproximar de Marianne (Nicole Beharie), uma colega de trabalho, numa tentativa de iniciar um relacionamento genuíno. No entanto, seu esforço fracassa, pois ele é incapaz de lidar com a complexidade de uma relação que envolve sentimentos e comprometimento. Este fracasso aponta para uma das temáticas centrais do filme: a desconexão entre prazer físico e satisfação emocional. Brandon busca no sexo um alívio temporário, mas esse alívio apenas acentua sua insatisfação e alienação emocional.

O filme aborda o vício em sexo de maneira brutalmente honesta. Brandon é um homem aprisionado por seus impulsos, o que o impede de construir uma identidade além da busca incessante por gratificação imediata. McQueen utiliza a cidade de Nova York como uma metáfora visual para a fragmentação de Brandon: embora cercado de pessoas, ele é incapaz de se conectar verdadeiramente com alguém, seja com sua irmã, seja com possíveis parceiras sexuais. Essa incapacidade de conexão reflete um tema mais amplo e contemporâneo: a superficialidade das relações humanas em uma sociedade que valoriza o prazer momentâneo e a satisfação instantânea, ao invés de laços duradouros e profundos.

O roteiro de Shame é sutil em seus diálogos, preferindo a linguagem visual para transmitir as emoções e os conflitos dos personagens. A cinematografia é um dos pontos altos do filme, com cenas longas e contemplativas que destacam o vazio existencial de Brandon. As escolhas de McQueen em termos de direção, como a utilização de planos sequenciais e close-ups angustiantes, colocam o espectador em uma posição desconfortável, forçando-o a testemunhar o sofrimento interno de Brandon sem qualquer tipo de alívio ou redenção.

A atuação de Michael Fassbender é magistral, pois ele incorpora a dor, o desespero e a apatia de Brandon com uma intensidade visceral. Suas expressões faciais contidas, seu olhar perdido e sua postura retraída revelam mais sobre o personagem do que as poucas falas que ele profere ao longo do filme. Carey Mulligan, por sua vez, interpreta Sissy com uma fragilidade que contrasta com a dureza de Brandon, mas que também aponta para uma complexidade emocional igualmente destrutiva. A relação entre os irmãos é o coração do filme, expondo não apenas o vício de Brandon, mas os efeitos colaterais de uma infância marcada por traumas e abandono.

Apesar de sua qualidade técnica e narrativa, Shame não foi um filme amplamente aclamado pelo público em geral, talvez por seu teor explícito e pela ausência de soluções fáceis ou moralizantes. O vício em sexo, embora tema central, é tratado com a seriedade que merece, sem cair em estereótipos ou julgamentos morais simplistas. McQueen se recusa a oferecer uma conclusão redentora, o que pode ter contribuído para a recepção mais moderada do filme. No entanto, é exatamente essa escolha que torna Shame uma obra tão poderosa e perturbadora: ele força o espectador a confrontar realidades desconfortáveis sobre a natureza do vício, da solidão e da desconexão emocional.

Em última análise, Shame é um filme que trata de temas universais como o desejo, a solidão e a busca por significado em um mundo cada vez mais alienante. A jornada de Brandon é, ao mesmo tempo, individual e representativa de um mal-estar contemporâneo mais amplo, em que o prazer efêmero substitui a profundidade emocional, e onde a intimidade verdadeira se torna cada vez mais difícil de alcançar. O filme deixa o público sem respostas claras, mas com muitas reflexões sobre os limites entre o prazer e a dor, a liberdade e a compulsão, o desejo e a alienação.
Thomas Jefferson
Thomas Jefferson

190 seguidores 133 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 9 de abril de 2014
A beleza composta neste filme é literalmente fascinante. Um Roteiro simples e profundo alimentado pela fragilidade compulsiva.
Eduardo P.
Eduardo P.

84 seguidores 98 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 30 de janeiro de 2013
O novo longa do marcante Stevie McQueen refaz a parceria com o ator Michael Fassbender que teve inicio em “Hunter” (2008), primeiro longa do diretor. Dessa vez, a história gira em torno de um belo e maduro homem. Ele é bem-sucedido profissionalmente e tem um bom papo suficiente para conseguir a mulher que quiser, porém, por trás dessa casca que beira a perfeição, ele esconde alguns problemas psicológicos, que vai além de seu vício em sexo. Mais do que se masturbar constantemente e fazer sexo com diversas prostitutas, ele é vítima de seus desejos e parece não aproveita-los. Além do mais, ele não consegue ter relações fortes com ninguém. A rotina de Brandon (Fassbender) e sua fuga da realidade sofrem modificações com a inesperada chega de sua irmã, Sissy (Mulligan). Com o passar do tempo, o diretor aprofunda as questões psicológicas das personagens e o longa ganha interpretações maiores, como o isolamento social e falta de identidade que o mundo atual vive. Alguns reclamaram com o fato do filme não ser didático ou muito claro, mas o longa prefere que o espectador se concentre mais nos significados do que, por exemplo, nos detalhes sobre a tal doença. Algumas cenas são longas por mera vontade do diretor, mas ele nunca opta por tal escolha sem méritos. Sentimental, ele sempre preenche as cenas com interpretações pungentes, reflexões interessantes e emoções realistas. Além da comentada e surpreendente atuação sem excessos de Fassbender, que se entregou por completo ao papel, há, também, uma envolvente performance de Carey Mulligan, que depois de seu trabalho impecável em “Educação”, mostrou, mais uma vez, sua precocidade. Além do ótimo elenco e da direção profunda, o longa conta com um roteiro muito bem estruturado. Econômico, os diálogos dizem o necessário, mas ganham sentidos amplos. Impactante desde o inicio, com a cena de nudez do protagonista, “Shame” mostra o sexo de uma forma nunca antes visto no cinema e ganha pontos por mostrar os conflitos de forma inteligente e muito longe do lugar comum. Em vários sentidos, o filme será um divisor de opiniões, mas a perda do fôlego é inevitável.
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