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    Garotos de Programa
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    Cristiano R.
    Cristiano R.

    11 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de maio de 2014
    pra quem gosta de filmes sujos e honestos, esta é uma otima pedida. keanu reeves com rostinho de bebê, direção um tanto quanto magnífica. gus van sant. tudo bem, sou um pouco suspeito para falar dele. adoro este diretor e quase tudo o que ele faz. o filme se desenrola em ambientes familiares caóticos, um jovem (River Phoenix) perambula pelos subúrbios americanos em busca de sua mãe, ganha dinheiro se prostituindo com homens, sim, ele é gay, assim como seu "melhor amigo" (keanu) também. o personagem de keanu vive no bem-bom, instalado numa mansao e bancado por um suposto pai. na verdade, seu pai biológico mora nas ruas e é uma figura paterna para todos os jovens que desejam viver como ele. a vida se incumbe de aproximá-los novamente. keanu decide ajudar seu amigo a encontrar sua mãe, desprendendo-se assim, de todas suas mordomias. ele relembra o tempo em que vivia nas ruas, era dificil, mas sentiu saudade daquela estranha e irrecuperável liberdade. apenas uma moto e alguns trocados no bolso, dois jovens partindo sem um rumo aparente em busca de uma pessoa que talvez nem mais exista. o ambiente consegue ser simultaneamente comico e denso. mulheres, gays, bebidas, brigas, roubos e drogas envolvidas. trata-se de gus van sant. de portland a roma, nosso personagem dorme num aviao e acorda nas ruas, o mesmo possui um raro disturbio emocional no qual desmaia perante situações e lembranças fervorosas, nunca se sabe onde e como ele poderá sucumbir/despertar. as ruas revelam gente mais interessante do que aquelas que possuem a tal soberba "estabilidade". a escuridão é o dia ensolarado desse povo e jamais se tem noção do que acontecerá daqui a cinco minutos. my own private idaho é mais que um filme, uma opção de vida.
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    480 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de março de 2013
    Tem sempre um toque muito forte de seu estilo nos filmes de Gus Van Sant, e aqui, bem no início da carreira desse mestre do Cinema não é muito diferente. As cenas de sexo, construídas, todas, de forma "artística" são um belo exemplo disso. De modo com que ele não quisesse que o foco do filme fosse esse. Está falando de garotos de programa, de meninos transgressores - ou transgredidos -, mas o destaque aqui é pra outra coisa: os conflitos, a história de cada um e a descoberta do "ser assim".

    River Phoenix entrega sua melhor atuação, ele é o personagem. E Keanu Reeves, surpreendentemente, está muito bem. O que faz o filme bom é essa abordagem quase que triste, melancólica mesmo, sobre a vida desses dois amigos. E não poderia haver um desfecho mais condizente com o desenvolvimento. Filmaço.
    Geverson A.
    Geverson A.

    1 seguidor 38 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2024
    "My Own Private Idaho", vou denominá-lo com o nome em inglês, já que em português foi feita uma simplificação desncecessária. É uma obra cinematográfica marcante que mergulha profundamente na jornada emocional e espiritual de seus personagens. Dirigido por Gus Van Sant e lançado em 1991, o filme oferece uma narrativa poética e introspectiva que cativa o público desde o primeiro momento. A trama segue a jornada de dois jovens marginalizados, Mike e Scott, interpretados por River Phoenix e Keanu Reeves, respectivamente, enquanto eles viajam pelas estradas dos Estados Unidos em busca de amor, pertencimento e significado. O filme aborda temas complexos como identidade, sexualidade e família de uma maneira sensível e autêntica, mergulhando nas lutas internas e externas enfrentadas pelos personagens.

    As performances dos protagonistas são verdadeiramente magnéticas, com River Phoenix entregando uma interpretação especialmente marcante como o atormentado Mike. Sua presença na tela é hipnotizante, e sua vulnerabilidade e profundidade emocional tornam impossível não se conectar com sua jornada. Além disso, "My Own Private Idaho" é visualmente deslumbrante, com uma cinematografia impressionante que captura a beleza e a melancolia das paisagens americanas. A trilha sonora evocativa e a direção de arte cuidadosamente elaborada complementam perfeitamente a atmosfera do filme, adicionando uma camada adicional de profundidade e emoção à narrativa. No entanto, apesar de suas muitas qualidades, o filme pode parecer lento ou fragmentado para alguns espectadores, especialmente aqueles que estão mais acostumados com narrativas convencionais. A abordagem não linear da história e o estilo artístico de Van Sant podem não ser do agrado de todos, e alguns podem achar a experiência cinematográfica um tanto quanto desafiadora.
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