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    O Mestre
    Média
    3,5
    384 notas
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    61 Críticas do usuário

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    Racine T.
    Racine T.

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2013
    Não se trata de um filme para entreterimento... não gostei nem um pouco.
    Luciano M.
    Luciano M.

    2 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 1 de março de 2013
    Só uma coisa de boa ficou depois de assistir esse filme, é aquela mensagem de que devemos ser mais humildes e ter uma mente mais aberta em relação a nossa visão de mundo e nas coisas que acreditamos ou abraçamos e de que não existe um manual nem mestres sobre como devemos viver a vida. Mas no geral esse filme foi uma das maiores decepções desse ano, esperava muito mais, mas o filme é um verdadeiro exercicio de paciência e luta contra o sono!!! Cenas longas e desnecessárias!! Tive que parar no meio e depois continuar outro dia!!! Aos que gostaram, ou gostarem... parabéns... são verdadeiros hérois.
    Luis  G.
    Luis G.

    5 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 1 de fevereiro de 2013
    Os Mistérios da Alma Acerca de uma Narrativa Fascinante.

    Quando Paul Thomas Anderson anunciou que estava desenvolvendo um projeto que, em partes, abordaria a tão polêmica Cientologia (que se expande a cada dia), todos esperavam um filme que enfim traria às telonas tal tema que muitos veem como absurdo e outros, porém, ficam intrigados (eu, particularmente, não me interesso, mas respeito quem a admira). O cineasta – que já provou inúmeras vezes ser um dos melhores da atualidade –, no entanto, resolveu nos contar uma história muita mais ampla e instigante, não se limitando a um só pano de fundo. Com isso, “O Mestre” se torna, sem dúvidas, um dos filmes com os objetivos mais complexos do ano, explorando conceitos filosóficos e religiosos para aprofundar a fascinante natureza humana.

    O filme trata da fundação da Causa, uma organização religiosa criada por Lancaster Dodd (Hoffman), conhecido como O Mestre, nos anos 50, depois dos horrores da Segunda Guerra Mundial. Freddie Sutton (Joaquin Phoenix) é um alcoólatra, veterano da Marinha, que volta da guerra e regressa ao lar, aflito e inquieto quanto ao seu futuro. Ele se torna aprendiz de Lancaster Dodd, mas começa a questioná-lo quando o culto ganha proporções de fervor cego e sua relação com O Mestre começa a se tornar mais ampla e enigmática do que ele poderia imaginar.

    O filme não teve uma boa recepção no geral. Muitos críticos da imprensa especializada o classificaram como “vazio e sem sentido” – o que me parece um grande equívoco. “O Mestre” é deveras um dos filmes mais ambiciosos da filmografia de Thomas Anderson, desta forma, a obra só se completa com a aguçada percepção de quem a assiste. Claro que em muitos momentos não fica claro o que, realmente, o cineasta deseja nos comunicar; porém isto seria, de fato, um grande problema caso o filme tivesse sua premissa mal desenvolvida acerca de tamanha profundidade pretendida – o que, nem de longe, é o caso. No longa, o cineasta aborda sua trama de modo tão intrigante e interessante que a relação entre Lancaster Dodd e Freddie Quell se torna um prazeroso enigma a ser decifrado em meio a poderosos momentos com marcantes diálogos que, certamente, despertam reflexão.

    Escrito e dirigido por Paul Thomas Anderson, o filme de cara nos apresenta seu protagonista, Freddie Quell, e não demora nada para percebermos que se trata da melhor atuação da carreira do ótimo ator Joaquim Phoenix, que faz um papel tão difícil e estilizado de modo tão brilhante que chega a impressionar – com direito, inclusive, a precisas nuances corporais que tornam o personagem ainda mais fascinante. Assim, acompanhamos Freddie, que se encontra em um perturbado estado de sua vida nostálgica e vazia, mergulhando de vez no alcoolismo e se tornando um individuo obscuramente compulsivo e problemático. Então, acidentalmente ou não, Freddie tem seu caminho cruzado com o de Lancaster Dodd (interpretado muito bem pelo sempre espetacular Philip Seymour Hoffman), um sábio homem (com inúmeras vocações) que, mesmo possuindo muitos inimigos, tem um “dom” genial para lidar com as pessoas que o seguem. Desta forma, Dodd, lutando contra seus problemas, se transforma no mais fiel aprendiz de Lancaster, que, aos poucos, vai adquirindo domínio sobre o sujeito.

    Como é de costume em seus filmes, Paul Thomas Anderson possui um cuidado notável na direção, o que, aliado a sua diferenciada percepção artística e a belíssima fotografia de Mihai Malaimare Jr. (com os tradicionais travellings laterais), torna a narrativa de “O Mestre” incrivelmente magistral. Com isso, se torna prazeroso admirarmos exuberantes planos e cenas (que, além de contribuírem imensamente à narrativa, remetem naturalmente a vários elementos poético-filosóficos bidimensionais) compostas por um cineasta que domina como poucos a linguagem cinematográfica. Além disso, não há como deixar de mencionar a primorosa direção de arte que, assim como os figurinos, contribui muito para o filme. E, claro, não estou me esquecendo da bela trilha sonora que, ao utilizar canções nostálgicas, acentua ainda mais o conflito entre os personagens.

    Lancaster Todd é, de fato, uma incógnita. E o roteiro, por sua vez, faz questão de enfatizar sua enigmática personalidade. Afinal, no filme, permanece a dúvida de que o homem possa ser um verdadeiro gênio e filósofo ou, simplesmente, um grande charlatão, que, embora aparente exercer domínio sobre tudo e todos, demonstra, no entanto, ser bem submisso a sua esposa (Amy Adams, em umas de suas melhores atuações). Assim, a relação entre mestre e aprendiz culmina em algo indubitavelmente incerto em relação aos dois homens, que, apesar de acreditarem na fé como “razão da existência” e possivelmente serem ligados de outras vidas passadas, estão – assim como todos – à mercê da natureza. E é essa a principal mensagem que o filme nos transmite, aprofundando a banal vida de um homem problemático que procura em seu mestre a solução para seus conflitos. “Podemos estar ligados uns aos outros há milhões, bilhões e até mesmo trilhões de anos”, diz Lancaster – ao rebater um sujeito que lhe questionara – tal frase que reflete a fé de um mestre que é propagada entre muitos seguidores que o idolatram a fim de acreditar em algo que, sendo cientifico ou religioso, os conforta.

    Ou seja, mais do que um filme sobre Cientologia ou qualquer outra religião, “O Mestre” é uma sofisticada e concisa abordagem sobre a origem, os problemas e a filosofia da vida, da alma. Paul Thomas Anderson (contando com sua brilhante equipe e um poderoso elenco) realiza um ambicioso trabalho que – embora pudesse ser mais claro e direto em sua proposta narrativa a fim de evitar inevitáveis ambiguidades e incertezas – resulta em uma obra, em partes, complexa e mais do que gratificante a nos fazer juntar todas as peças e refletir sobre os inquietantes mistérios da loucura e da vida, digo, da natureza de todos nós.

    OBS*: Ainda não consigo entender o porquê da decisão da Academia de selecionar somente nove filmes para a categoria de melhor produção do ano, uma vez que poderia contemplar brilhantes trabalhos (como “Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, “007 – Operação Skyfall” ou “O Mestre”) com uma simples indicação que completaria o número total permitido. É por essa e por outras que o Oscar, a cada ano, perde cada vez mais sua credibilidade. Se é que alguém liga para isso...

    01 de Fevereiro de 2013.
    js2013
    js2013

    1 seguidor 13 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 28 de janeiro de 2013
    Com as 5 estrelas de alguns críticos, fui ver esse filme. Decepção total! Esperava ver diálogos brilhantes do "Grande Mestre" e conhecer a doutrina da tal "Causa". Não teve nada disso. Para mim esse filme é esquizofrênico: diálogos sem sentido, violência banal e nudez de atrizes de peitos caídos. Vi um monte de gente saindo no meio da sessão e outros dormindo durante o filme. Definitivamente não recomendando.
    Pedro Leite
    Pedro Leite

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 28 de janeiro de 2013
    Filme fraco e decepcionante. A pretensão de consolidar uma trama sutil e artística não foi em nenhum momento alcançada, deixando o filme sem uma poética consistente, girando em torno de um argumento que ora parece ser central e ora se perde deixando um vazio ao telespectador. A falta de um argumento que atravessa os diversos contextos nos quais a história se passa, faz fragmentar as relações de continuidade de um modo tal que não só o telespectador se perde, mas também faz parecer que a própria direção perdeu o caminho. A sensação é que a qualquer momento as personalidades e os contextos podem se diversificar, dando ao filme um caráter exatamente vago. O descompromisso com uma narrativa consistente torna a arte descompromissada da relação com o telespectador, como se a responsabilidade de presença de sentido fosse produto apenas da interpretação de que assiste ao filme.

    Se por um lado essas características tornam o filme tedioso - levando pessoas a dormir e desistir de assistí-lo até o final nas salas de cinema - produz um desconforto que, intencional ou não, faz ressoar uma sensação de pessoas que vivenciaram o pós-guerra. O filme nos fornece como conteúdo essa sinestesia vaga, de apatia com relação aos valores modernos que tentaram ser restaurados após um momentos histórico de violência consentida. Assim, a direção conduz o telespectador na mesma via de de Freedie Quell, protagonista, ex-soldado e compulsivo por alcool e relações sexuais. Numa via de apatia que encontra um sentido para existência amparado num discurso confuso, mas aparentemente redentor, de Lancaster Dodd, o Mestre, condutor do que chama de A Causa, uma crença amparada na ideia de vidas passadas.
    Jonas Mag.
    Jonas Mag.

    34 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 28 de janeiro de 2013
    Fui ao cinema e deixei de ver Django Livre, para ver O Mestre e me decepcionei, não que o filme seja ruim, mais esperava muito mais, sobra as excelentes interpretações de Hoffman e Phoenix.
    A historia é super interessante, a abordagem sobre ciência e pós-guerra nos E.U.A, mais o filme é parada, as vezes perde o foco e não entendemos aonde quer chegar... sem brincadeira, 4 pessoas foram embora do cinema e a maioria durmiu(domingo a noite), eu me atentei ao filme esperando encontrar algum brilhantismo, só achei nas interpretações da dupla.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.827 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de janeiro de 2013
    Um filme de qualidade, porém complexo e confuso, não é um filme fácil. Você se questiona o tempo todo e sai do cinema achando que faltou alguma coisa, não tem desfecho ou ensinamento, é absolutamente neutro. Tem pouca ação e muito diálogo. O filme trata de uma organização pseudo-religiosa, espiritualista e que usa a regressão hipinótica como arma de convencimento de que existem vidas passadas. Mostra, também, as técnicas de dominação dos seguidores exitantes, que é o caso do nosso personagem principal. Seria interessante o cinéfilo ler as críticas antes de assistir o filme. Esse tipo de filme tem seu público especial, não é para todos.
    Airton Reis Jr.
    Airton Reis Jr.

    22 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 23 de janeiro de 2013
    “O Mestre” é um filme que surpreende, o que já é uma virtude dentro das obviedades da indústria do entretenimento, frequentemente produtora de obras vazias sem nada para dizer. Joaquim Phoenix oferece ao público uma das melhores atuações na história recente da cinematografia, interpretando um ex-marinheiro, cujo espírito jamais se descolou da liberdade que a Arte atribui aos tais homens do mar. Ele é Freddie Quell, um homem que aparentemente não consegue se ligar a nada, nem entender os valores burgueses; acidentalmente, em um dos porres com os quais tenta curar as muitas “mancadas”, conhece o “mestre” Lancaster Dodd, um bem sucedido PhD-físico-escritor condenado a ser bem-sucedido em sua obsessão de criar o seu espaço respeitável na sociedade fundando a cientologia, o qual cobiça um certo conhecimento que Quell parece ter de sobra, embora ele próprio o despreze pelos resultado aparentemente desastrosos em sua vida. Val Dodd compõe junto com Peggy Dodd o núcleo familiar que dá sustentação ao propósito de Lancaster Dodd, ficando subentendido que essa sustentação não é incondicional e também é permeada pelo ceticismo. Desse modo, o roteiro oferece uma paradoxal inversão, instigando o espectador a refletir quem é o mestre afinal? O burguês de família estruturada que se propõe a transmitir um legado vazio e confuso ou o despretensioso que vive ao sabor da maré? O filme gasta boa parte do tempo nessa misteriosa curiosidade de um aprendiz querendo sorver a desenvoltura de vida de um mestre consolidado, desafiando o espectador a tirar as suas próprias conclusões, através de múltiplos confrontos: intuição x expertise, violência x resignação, paixão x impessoalidade, idealismo x dogmatismo. Vale ser assistido!
    Sara Oliveira
    Sara Oliveira

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 20 de janeiro de 2013
    Se for bom, eu perdi, porque não consegui passar da metade.
    Filme chato, cansativo, pesado.
    Jose R
    Jose R

    10 seguidores 22 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de janeiro de 2013
    Excelente Direção, Locações, Fotografia. Um pouco de economia no uso de navios não prejudicou o resultado. Atuação Extraordinária de Joaquim Phoenix. Só não é nota 10 por ter sido longo demais e ter um roteiro um pouco parado principalmente para 2h e tanto de exibição.
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