Após a trágica morte acidental de sua filha, o casal Laura (Julie Christie) e John Baxter (Donald Sutherland) decide começar uma nova vida em Veneza, onde ele trabalhará na restauração de uma igreja. Lá os dois conhecem duas estranhas irmãs. Uma delas afirma ter contato com o espírito da criança falecida e avisa que o casal corre um sério risco em Veneza. John duvida, mas logo começa a ter misteriosas visões.
O filme é famoso pela cena de sexo entre Julie Christie e Donald Sutherland. Boatos afirmam que a relação sexual aconteceu de verdade ali na frente das câmeras, não era encenação.
Sem saber de nada
Renato Scarpa, o inspetor Longhi, não falava inglês. Ele leu suas falas sem sequer saber o significado, o que adicionou um tom interessante ao personagem.
curiosidades
Detalhes técnicos
Nacionalidades Reino Unido,
Itália
Distribuidor-
Ano de produção1974
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 4 curiosidades
Orçamento5 500 000 USD
Idiomas
Inglês, Italiano
Formato de produção
-
CorColorido
Formato de áudio-
Formato de projeção-
Número Visa-
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Lidar com a morte é lidar com um terror vazio, sem face definida. Você vai direto até a raiz de desespero, nada de histórias mirabolantes ou enchimentos de linguiça. P.S.: Impressionante como Veneza no início dos anos 70 era mesmo sinônimo de treta.Durante todo o filme eu esperava as palavras PERIGO IMINENTE pularem na nossa cara, pois a sensação de ameaça constante vai desde a primeira cena, hein. Muito bom.Um filme incompreendido pelo grande público. Este é o segundo filme do Nicolas Roeg que assisto (o primeiro foi O Homem Que Caiu na Terra). A simultaniedade dada pelos cortes abruptos entre cenas é uma característica presente nestes dois filmes, assim como os saltos cronológicos. Isso somado ao final absurdo afasta, muitas vezes, o espectador.Li que a adaptação às telas é muito fiel à história original (infelizmente o acesso à obra de Daphne Du Marier no Brasil é bem difícil, portanto ainda não li nenhum livro dela), o que explica este final (que não é nada nonsense, como alguns comentaram, afinal de contas,Enfim, um filme que merece a reputação que tem (muito comum em listas de melhor filme) e que vale a pena conferir.
Andries Viljoen
Uma das cenas de sexo mais sinceras num filme. Filme completamente atmosférico orquestado por Nicolas Roeg, que consegue viajar através de vários gêneros sem nunca perder fôlego. Um ótimo filme, belíssimamente ritmado e rarefeito. Atmosférico, cru e bastante intimista, é um filme que tem toda uma simbologia e só através dela se entende a obscuridade de seu final. A obra brinca com os maiores medos do ser humano, e como em uma profecia, tudo segue o rumo já determinado. Um filme maior.Todo terror psicológico que se preze consegue, com pouquíssimas cenas assustadoras, te causar aquele medo primordial e inexplicável, esse filme tem uma aura realmente macabra e a sensação de inquietude me acompanhou logo nos primeiros minutos e não me largou até agora.Gostei demais, é um filme de um sub-gênero do terror que nem existe mais: aquele suspense em que, desde o início, você sabe que algo está prestes a acontecer, mas nada acontece de fato. Então chega uma cena e você pensa É agora, mas não é. Aí vem outra, você pensa É agora e não é, e assim continua, até atingir um estado de completa tensão. O que pode ser visto como enrolação por muitos, a mim agrada bastante.É muito triste saber que tem pessoas que veem esse filme esperando um final mirabolante a respeito do assassino, ignorando praticamente todo o desenvolvimento do filme, estudo dos personagens e simbolismos. Se durante 90 minutos, o assassino é somente pano de fundo para o casal Baxter, porque, nos últimos 15, ele passaria a ser o foco principal do filme?O tipo de filme que seria necessário ver, no mínimo, duas vezes, mas que poucos irão fazê-lo por ser arrastado e contemplativo. Li muitas críticas sobre ele aqui, mas achei que vale muito a pena e que não deixa pontas soltas. E um dos poucos casos em que o título nacional supera o original.
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