Diversos relatos indicam que uma pequena aldeia no Sudão, tomada pela pobreza, está passando por uma série de atrocidades. Um grupo de jornalistas do ocidente decidem então viajar até o local para apurar o que realmente está acontecendo. Só que eles não contavam que, durante a estadia, uma tribo de criminosos africanos iria se encaminhar para o local, com intuito de realizar mais um massacre.
Após a Conferência de Berlim (1884/1885) a divisão do continente africano entre os países europeus atinge o seu ponto máximo. Espanha, Portugal, Alemanha, Inglaterra, França, Bélgica e Itália dividem entre si o continente africano, como se este fosse apenas um pedaço de bolo, sem se preocupar com as etnias, as tribos, os povos que formavam cada região. Com a divisão, acabam colocando em uma mesma área etnias ou tribos rivais, que já não possuíam uma boa convivência. Após a segunda guerra mundial e em consequência desta, a Europa está arrasada. Não tem como se preocupar com as suas colônias de exploração. É quando estas começam a se preparar para lutar pela sua tão almejada independência. O fato é que isto acaba causando guerras e disputas violentas entre o próprio povo africano, como exemplo, os tutsis e os hutus, em Ruanda. E hoje o que o mundo assiste impressionado nada mais é do que a herança do colonialismo Europeu deixada neste continente. Guerra, pobreza, injustiça, miséria e muita violência. Causados pela desmedida ambição, subjugação, prepotência e arrogância dos países imperialistas. Mais triste ainda é assistir outros impérios mais retardados querendo também entrar na divisão e abocanhar a sua parte, financiando mais ainda toda essa desgraça. Triste, muito muito muito triste.O pior de tudo é saber que ainda hoje, julho de 2016, estes mesmos fatos continuam acontecendo. Muitos sudaneses, africanos e membros tribais continuam, sendo vítimas desses terroristas e o mundo nada faz, em função da política de não intervenção que serve de desculpa para deixar essa carnificina se perpetuar... lembra o genocídio que aconteceu em Ruanda. A ONU as vezes cria problemas humanitários maiores do que a falta de intervenção internacional em muitos conflitos regionais,um exemplo foi durante a guerra do Kosovo nos anos 90 quando forças belgas a serviço da ONU permitiram o massacre de muçulmanos nos Kosovo, deve-se ser lembrado que existe o mercado da desgraça onde são drenados bilhões de dólares em doações humanitárias que as vezes desaparecem misteriosamente na burocracia da ONU e suas operações humanitárias. E pensar que em muitas regiões da África, essas coisas realmente acontecem. Em Serra Leoa, dois grupos étnicos (hutus e tutsis) vivem se matando. O genocídio é patente. Não é obra de ficção. Este filme, infelizmente, retrata a mais pura realidade. Filme chocante. Muito forte.
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