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    Darfur - Deserto de Sangue
    Darfur - Deserto de Sangue
    6 de novembro de 2009 No cinema | 1h 38min | Drama, Guerra
    Direção: Uwe Boll
    |
    Roteiro Uwe Boll
    Elenco: David O'Hara, Edward Furlong, Billy Zane
    Título original Darfur
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    Sinopse

    Não recomendado para menos de 18 anos

    Diversos relatos indicam que uma pequena aldeia no Sudão, tomada pela pobreza, está passando por uma série de atrocidades. Um grupo de jornalistas do ocidente decidem então viajar até o local para apurar o que realmente está acontecendo. Só que eles não contavam que, durante a estadia, uma tribo de criminosos africanos iria se encaminhar para o local, com intuito de realizar mais um massacre.

    Elenco

    David O'Hara
    Personagem : Freddie Smith
    Edward Furlong
    Personagem : Adrian Archer
    Billy Zane
    Personagem : Bob Smith
    Matt Frewer
    Personagem : Ted Duncan

    Foto

    Detalhes técnicos

    Nacionalidade EUA
    Distribuidor -
    Ano de produção 2009
    Tipo de filme longa-metragem
    Curiosidades -
    Orçamento -
    Idiomas ARABIC, Inglês
    Formato de produção -
    Cor Colorido
    Formato de áudio -
    Formato de projeção -
    Número Visa -

    Comentários

    • Andries Viljoen
      Após a Conferência de Berlim (1884/1885) a divisão do continente africano entre os países europeus atinge o seu ponto máximo. Espanha, Portugal, Alemanha, Inglaterra, França, Bélgica e Itália dividem entre si o continente africano, como se este fosse apenas um pedaço de bolo, sem se preocupar com as etnias, as tribos, os povos que formavam cada região. Com a divisão, acabam colocando em uma mesma área etnias ou tribos rivais, que já não possuíam uma boa convivência. Após a segunda guerra mundial e em consequência desta, a Europa está arrasada. Não tem como se preocupar com as suas colônias de exploração. É quando estas começam a se preparar para lutar pela sua tão almejada independência. O fato é que isto acaba causando guerras e disputas violentas entre o próprio povo africano, como exemplo, os tutsis e os hutus, em Ruanda. E hoje o que o mundo assiste impressionado nada mais é do que a herança do colonialismo Europeu deixada neste continente. Guerra, pobreza, injustiça, miséria e muita violência. Causados pela desmedida ambição, subjugação, prepotência e arrogância dos países imperialistas. Mais triste ainda é assistir outros impérios mais retardados querendo também entrar na divisão e abocanhar a sua parte, financiando mais ainda toda essa desgraça. Triste, muito muito muito triste.O pior de tudo é saber que ainda hoje, julho de 2016, estes mesmos fatos continuam acontecendo. Muitos sudaneses, africanos e membros tribais continuam, sendo vítimas desses terroristas e o mundo nada faz, em função da política de não intervenção que serve de desculpa para deixar essa carnificina se perpetuar... lembra o genocídio que aconteceu em Ruanda. A ONU as vezes cria problemas humanitários maiores do que a falta de intervenção internacional em muitos conflitos regionais,um exemplo foi durante a guerra do Kosovo nos anos 90 quando forças belgas a serviço da ONU permitiram o massacre de muçulmanos nos Kosovo, deve-se ser lembrado que existe o mercado da desgraça onde são drenados bilhões de dólares em doações humanitárias que as vezes desaparecem misteriosamente na burocracia da ONU e suas operações humanitárias. E pensar que em muitas regiões da África, essas coisas realmente acontecem. Em Serra Leoa, dois grupos étnicos (hutus e tutsis) vivem se matando. O genocídio é patente. Não é obra de ficção. Este filme, infelizmente, retrata a mais pura realidade. Filme chocante. Muito forte.
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