Um romance bem ambientado na década de 1960. Narra a dúvida de uma ótima aluna do último ano de escola entre escolher pela faculdade ou um romance. Os atores estão muito bem e o enredo é contagiante. Antes de alguém falar a palavra clichê, assista até o fim. Um filme divertido que nós faz refletir sobre escolhas e sobre mudanças e semelhanças na sociedade após 50-60 anos.
O desenrolar da trama pode ser previsível e o final piegas, mas An Education é um coming of age movie da melhor espécie. Revelação estelar de Carey Mulligan, que encarna Jenny de forma tão doce, tão honesta que é impossível não entrar no drama da personagem, por mais que tente. Belo retrato também da hipocrisia da sociedade britânica e da situação das mulheres naquele período. Adaptação de época perfeita, roteiro arrojado, direção brilhantemente empática...Enfim, é um filme simplesmente irresistível.
O desenrolar da trama pode até ser previsível e o final pra lá de piegas, mas An Education é um coming of age movie da melhor especie. Revelação estrelar de Carey Mulligan, que encarna Jenny de forma tão doce, tão honesta que chega a ser impossível não entrar no drama da personagem, por mais que tente. Belo retrato também da hipocrisia da sociedade britânica e da situação das mulheres naquele período. Adaptação de época perfeita, roteiro arrojado, direção brilhantemente empática...Enfim, é um filme simplesmente irresistível.
Há certos dias na vida que definitivamente interferem no humor das coisas. Ontem tive um desses dias e com certeza influenciou minha opinião sobres esta obra. Nada do que eu via me agradava, e ao passar dos minutos a sensação só piorava. Culpa do filme? Certamente que não. Contando a história de uma adolescente encantadora, inteligente, e inocente, prestes a fazer os testes para ser aceita em Oxford, ela acaba se envolvendo com um homem mais velho, um playboy com mais do dobro de sua idade. Foi justamente esse relacionamento que me causou indigestão por imaginar o final trágico que viria a seguir, em como uma jovem pode ser facilmente ludibriada por um homem mais velho e os luxos que ele pode oferecer. A delicadeza com que a personagem é abraçada pela atriz Carey Mulligan foi para mim o ponto forte desta produção britânica, e ver como ela encara e resolve a situação dramática quando descobre de fato o caráter do seu namorado, é motivador. Talvez saber dar a volta por cima, sem vergonha dos seus erros e com humildade, seja realmente uma verdadeira lição. Curiosidade. Indicado a 3 Oscars, melhor filmes, atriz e roteiro adaptado. Nota do público: 7.3 (IMDB) Nota dos críticos: 94%(Rotten Tomatoes) Bilheterias EUA - $12 milhões Mundo - $26 milhões
O filme traz um debate bem interessante sobre como aprender sobre arte, música, cinema , etc. na prática é supostamente "melhor" que receber o ensino na sala de aula, e como, mesmo dessa forma, nem sempre as pessoas com "bom gosto" são pessoas legais. Eu até aprendi umas coisinhas que não conhecia durante o filme, me senti em uma sala de aula, aprendendo história e recebendo uma aula de atuação de Carey Mulligan, que não só ensina como atuar bem, mas também ensina como por a atuação e o filme em sintonia. A personagem Jenny parece ter sido feita pra ela, e apesar de realmente ter um roteiro inteligente, que traz uma questão que não parece que vai ter uma resposta tão cedo, "Educação" parece não ser só mais um dos melhores filmes indicados ao Oscar 2010, e sim um palco para o nascimento de uma estrela.
O que se pode aprender no mundo? Quem pode ensinar? O título não poderia ser melhor. Educar envolve processos muito mais complexos que ensinar (tarefa oficial da escola que em si já é bastante complexa), inclui uma sensibilidade diante dos acontecimentos que vai além do plano convencional, uma lógica de mundo, do acontecimento. Todas as personagens do longa tiveram algo a ensinar a protagonista, e o fizeram como puderam, dentro de seus limites, mas nenhum teve a capacidade de educá-la (só os raros o tem), isto ela teve que fazer por si só. O pai que se mostrara um grosso ignorante surge no final terno e compassivo. O amante que se mostrara gentil e experiente faz sua última aparição como um patético irresponsável que não consegue conciliar sua vida familiar com suas amantes. Cada um deu o que poderia dar e protagonista aproveitou tudo. Na minha opinião o único momento (fora entrar em um carro de um estranho na década de 60 em Londres...) no qual fora imatura foi quando abdicou da universidade pelo casamento, mas, mesmo ali ela foi sábia ao consultar os pais se seria melhor ir para universidade ou se casar. Os pais indicaram a segunda opção, é o que suas mentalidades podiam oferecer. Interessante que em momentos de tensão tanto o pai como o amante usaram o mesmo argumento: “você acha que dinheiro da em árvores”, mostrando que ambos eram espiritualmente velhos. A jovem heroína ainda era muito jovem para perceber tais nuances, mas ela aprenderia rápido.
A vida com olhos de uma adolescente tradicional, como a maioria das que vemos por aí. O interessante da trama é isso mesmo, pois qualquer adulto na metade do filme já sabe como tudo terminará. A história retratada nos mostra o que já sabemos desde pequenos : nem tudo que brilha é ouro, mas invisível para a maioria dos jovens. Muito bom para o público teen e para nós adultos termos mais certeza ainda daquilo que já conhecemos.
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