A Longa Marcha: Caminhe ou Morra
Média
3,4
94 notas

32 Críticas do usuário

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4 críticas
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8 críticas
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Gabriela Santos
Gabriela Santos

16 seguidores 387 críticas Seguir usuário

5,0
Enviada em 25 de setembro de 2025
Simplesmente incrível! Me surpreendeu demais (positivamente). Filme violento e triste, com diálogos interessantes, inteligentes e tocantes. Atuações impecáveis e uma história arrepiante. Adorei!
MichaellMachado
MichaellMachado

1.109 seguidores 538 críticas Seguir usuário

1,5
Enviada em 26 de setembro de 2025
o filme é horrivel,quem vê algo além de um filme ruim,são os mesmos que dizem que Caetano Veloso e Gilberto Gil são bons cantores.
Antonio Carlos Alves
Antonio Carlos Alves

1 crítica Seguir usuário

3,0
Enviada em 11 de setembro de 2025
Um enredo fraco um monte de garotos em uma caminhada ‍♂️ ‍♀️ ‍♂️ ‍♀️ sem sentido minha nota 3
Nelson J
Nelson J

50.773 seguidores 1.931 críticas Seguir usuário

2,0
Enviada em 23 de setembro de 2025
Um grande esforço para criar uma empatia, amizade e irmandade instantaneas. Uma estória frágil e sem sentido.
Daniel Novaes
Daniel Novaes

7.736 seguidores 858 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 25 de outubro de 2025
O meio fica cansativo, o final subjetivo. Fora isso, é um filmão, uma linda relação de amizade que surge. Um bom filme.
Rodrigo Gomes
Rodrigo Gomes

6.128 seguidores 943 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 25 de setembro de 2025
Um caminho entre Jogos Vorazes e Purge. Esse futuro distópico e assustador nos tenciona pela veracidade. Mesmo sendo horror, consegue nos emocionar com a lealdade ali estabelecida. Bem intenso. Apesar de originalidade no enredo, senti falta do propósito no roteiro.
Anderson  G.
Anderson G.

1.361 seguidores 386 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 3 de outubro de 2025
“A Longa Marcha”, nova adaptação de uma história de Stephen King, apresenta um bom valor de produção, com uma direção bem construída, ótimas atuações — o melhor aspecto do filme, inclusive — além de uma boa trilha sonora e fotografia. Porém, é muito difícil se conectar com a narrativa. O drama envolvendo os personagens, em determinado momento, soa bobo. Não porque seja ruim, mas porque não sentimos nada: há pouco contexto, poucos flashbacks, e somos inseridos em uma história já próxima do seu desfecho. Esse é um ponto que dificulta bastante.

Quando comecei a assistir, torci para que o foco fosse realmente na longa marcha, mas depois me arrependi. Em termos gerais, o filme até lembra, em conceito, Jogos Vorazes, mas se mostra inferior. O que ainda mantém o interesse é a interação entre os personagens, que consegue empolgar em alguns momentos.

No fim do dia, “A Longa Marcha” é apenas um filme mediano. Nota: 7/10.
Thiago Petherson
Thiago Petherson

162 seguidores 242 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 29 de outubro de 2025
Achei um filme razoável. O roteiro é desconexo e vazio.
Baseado em uma obra de Stephen King, que não li, é o típico caso em que o livro certamente deve ser melhor que o filme.

Os personagens tomam decisões completamente inverossímeis durante todo o filme. Tudo soa muito superficial, desde as atitudes até o roteiro vago. As motivações dos personagens são completamente sem sentido.

Onde já seu viu alguém se candidatar para uma dinâmica onde ela tenha 2% de chances de ganhar e 98% de chances de morrer ? E o pior é o que motiva isso tudo...

Também não vou me aprofundar ao fato de "a longa marcha" ser algo impossível para um ser humano. Ele não aguentaria caminhar por tanto tempo. Seu corpo não aguentaria e, ao contrário do que diz o filme, você não consegue caminhar por horas dormindo. Isso chega a ser zueira com espectador.

Outra coisa que me irritou foi o altruísmo dos personagens (para com seus concorrentes). É muita bondade para com o próximo. Coisa que jamais aconteceria em um cenário hipotético desse. Nada plausível. E, o pior, isso acontece durante todo o filme. Tem seu ápice no final. Onde jogaram a última pá de cal.

De pontos positivos, vale destacar a fotografia, a filmagem e a ambientação, que são ótimas. O som dos tiros é uma explosão de tensão, e a parte gráfica é excelente, com cenas violentas e brutais.

É um filme que dá pra assistir, mas apenas com o cérebro desligado, e não mais de uma vez.
NerdCall
NerdCall

42 seguidores 401 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 20 de setembro de 2025
Adaptar uma obra como A Longa Marcha, de Stephen King, sempre pareceu uma missão impossível. A ideia de transformar em filme a história de cinquenta jovens forçados a caminhar até que apenas um sobreviva carrega um problema evidente: como manter o público engajado em uma narrativa em que, aparentemente, nada acontece além de passos incessantes? Esse dilema atravessou décadas e já afastou nomes como George A. Romero e Frank Darabont, que tentaram levar o projeto às telas sem sucesso. Coube à Lionsgate finalmente tirar a ideia do papel, chamando Francis Lawrence, que já havia comandado a saga Jogos Vorazes, e o roteirista . Mollner, conhecido por Desconhecidos. Juntos, eles entregam um filme que, mesmo irregular, consegue ser fiel ao espírito da obra e trazer força suficiente para não se perder na repetição.

O primeiro desafio que o filme enfrenta está na construção de seu mundo distópico. A trama se passa em um futuro autoritário, mas o roteiro dedica quase todo o seu esforço inicial a explicar as regras da Marcha, deixando de lado detalhes do cenário político e social que sustentam esse regime. A chamada “Grande Guerra” é mencionada de passagem, mas nunca explorada de fato. Essa decisão cria uma contradição curiosa: enquanto o público recebe explicações minuciosas sobre a competição, permanece no escuro sobre a própria estrutura daquele universo. Ao mesmo tempo em que isso pode frustrar quem espera profundidade, também reforça a escolha de Lawrence em manter a narrativa sempre colada à experiência da caminhada, evitando distrações.

Esse foco absoluto na Marcha é uma das ousadias do filme. Não há flashbacks, memórias ou cortes para outras linhas de ação. Tudo acontece ali, na estrada, passo após passo. Essa decisão dá identidade à obra, mas naturalmente cobra um preço: o risco de monotonia. Para contornar isso, Lawrence aposta em recursos sonoros, fazendo dos passos, respirações e do cansaço físico dos personagens uma forma de manter a imersão. Funciona em grande parte, mas não consegue sustentar toda a jornada sem tropeços.

A narrativa é marcada por altos e baixos. O início é envolvente e desperta curiosidade imediata: o espectador quer entender como cada competidor lidará com a tortura física e psicológica da caminhada. Com o passar dos quilômetros, porém, o filme começa a se fragmentar. Há tentativas de aprofundar personagens, mas a presença de cinquenta jovens obriga a eliminar a maioria de forma apressada. A edição opta por saltos de tempo e cortes que mostram a redução do grupo, resolvendo um problema prático, mas sacrificando impacto dramático. Mortes acontecem sem peso emocional, relações que pareciam relevantes são descartadas de repente e algumas construções acabam perdendo o sentido. O roteiro até tenta driblar isso criando amizades momentâneas entre os meninos, mas nem sempre essas conexões rendem a comoção esperada.

À medida que o filme avança, o problema se intensifica. No terço final, a narrativa acelera demais, previsível ao ponto de o espectador saber exatamente o que vai acontecer, mesmo quando o roteiro tenta disfarçar. O desenvolvimento cuidadoso de alguns personagens acaba sendo desperdiçado, já que eles são eliminados sem grande impacto. O desfecho mantém fidelidade ao espírito do livro e reforça a mensagem política e social que permeia toda a história, mas perde força porque a condução até ele já havia se tornado repetitiva e apressada. O que poderia ser um clímax brutal e memorável se transforma em um fim esperado e, em certa medida, frustrante.

Se o filme funciona, muito se deve ao elenco. Cooper Hoffman e David Jonsson sustentam a trama com química e intensidade, dando ao público motivos para se importar com sua jornada. Mesmo quando a narrativa patina, a presença deles mantém a atenção viva. Garrett Wareing também entrega uma performance convincente, enquanto Mark Hamill, em um papel menor, simboliza o autoritarismo frio e desumanizador do regime, funcionando como lembrete constante do que está em jogo. É curioso notar que o roteiro investe na construção de laços entre os jovens, mas, ao descartá-los de forma brusca, cria uma incoerência: pede ao público que se envolva emocionalmente, mas logo priva esse envolvimento de sentido.

Apesar das irregularidades, o filme nunca deixa de carregar mensagens poderosas. Há uma crítica clara ao autoritarismo, à banalização da vida humana e ao espetáculo do sofrimento. A Marcha não é apenas um jogo cruel, mas um reflexo de regimes que transformam pessoas em descartáveis, sustentados pelo medo e pelo fanatismo. Ao mesmo tempo, o paralelo com reality shows é inevitável: o público que acompanha, vibra e consome a tragédia alheia não é muito diferente da audiência sedenta por entretenimento barato no nosso mundo real. É nessa camada simbólica que a obra encontra sua maior força, transformando a caminhada em metáfora social.

Ao final, A Longa Marcha: Caminhe ou Morra entrega exatamente o que promete: uma experiência desgastante, que faz o espectador sentir o peso e a exaustão da jornada. Isso é mérito, mas também problema. O filme cansa, assim como a caminhada cansa, e nem sempre esse cansaço é intencional. Ao mesmo tempo, é impossível ignorar a dificuldade da adaptação. O fato de o filme existir, após décadas de tentativas frustradas, já é por si só uma conquista. Francis Lawrence e . Mollner assumem as limitações da história e conseguem extrair algo que, mesmo longe de perfeito, é digno de respeito. É um trabalho que divide opiniões, instiga discussões e reforça a força do material original. Não é apenas sobre jovens caminhando até a morte; é sobre a crueldade de um sistema que coloca vidas humanas a serviço de um espetáculo, e sobre como seguimos aceitando marchar, passo a passo, mesmo quando sabemos que o fim é inevitável.
Álvaro Nobrega
Álvaro Nobrega

1 seguidor 37 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 5 de outubro de 2025
Desenvolve muito bem os personagens e passa bem a imagem da sociedade onde habitam mesmo não saindo da área rural praticamente o filme inteiro. Quando desenvolve o suspense, é excelente. Muito massa.
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