Provavelmente este filme não teria o mesmo impacto hoje em dia, se fosse lançado exatamente da forma como ele estreou em 79.
Eram outros tempos e a mulher era vista como a dona de casa, subordinada ao marido e mãe. O filme mostra essa esposa impotente, consumida pela tarefa de cuidar apenas dos aferes do lar e do marido, que, sem saber o que fazer ou pensar de si mesma, abandona ambos e vai embora. Ela é demonizada por tal atitude.
Por outro lado, o filme mostra as dificuldades desse homem recém divorciado, em conciliar a carreira em ascensão, com os cuidados domésticos e seu filho pequeno, humanizando o papel do pai, que aprende a olhar os outros e não apenas a sim mesmo.
As atuações do trio central são emocionantes. A cena do duelo dos dois no tribunal pela guarda do filme é sutil e carinhosa, um misto de ternura e desapontamento um pelo outro, e o final, bem, o final é inesperadamente singelo.
Dustin Hoffman ganhou o Oscar de Melhor Ator pela interpretação do Ted Kramer, Meryl Streep foi consagrada Melhor Atriz Coadjuvante e o pequeno Justin Henry foi o mais jovem ator a ser indicado na categoria de Melhor Ator Coadjuvante. Também ganhou o Oscar de Melhor Filme, Roteiro Adaptado e Direção.
Um grande sucesso.
Curiosidade. O filme estreou no ano que eu nasci.
Outra Curiosidade. Foi indicado para 10 Oscar e ganhou 5 deles.
Nota do público: 7.8 (IMDB)
Nota dos críticos: 88%(Rotten Tomatoes)
Bilheterias
EUA - $106 milhões