Decepcionado com uma Professora de História da Argentina que desconhece sua própria história. Bem verdade que depois correu atrás das informações, mas parece ter vivido alienada durante um bom tempo, reproduzindo para gerações de alunos as inverdades impostas pelo governo. Talvez na argentina seja outra realidade, mas no Brasil o conservadorismo não é uma característica comum aos professores de História. Contestação é requisito básico para quem queira embarcar nesse oficio pouco valorizado, principalmente na era da pós verdade, negaciosismo e obscurantismo que comandam nosso país. Já o perfil de Roberto, marido de Alicia, é tipo muito comum de se ver por aqui. Ganancioso, violento, imoral e hipócrita. Em tristes tempos em que no Brasil torturador é aclamado como ídolo e que alguns pedem a volta da ditadura, o filme se torna necessário para revelar as atrocidades que são cometidas durante a ditadura e o perfil de de pessoas que foram coniventes com tais atos. A ditadura termina, mas a violência permanece viva dentro de quem a tornou licita.